terça-feira, 28 de agosto de 2012

Joanna Maranhão voltou de Londres afiada em prol da natação feminina


Joanna Maranhão voltou de Londres disputa a brigar pela melhora da natação feminina do Brasil. Se Thiago Pereira resolveu colocar a culpa na vaidade feminina pelos resultados ruins, a atleta Rubro Negra coloca o dedo na ferida e vai bater de frente com dirigentes nacionais.

“Por que não montar uma república feminina perto do Maria Lenk, contratar dois ou três treinadores de provas diferentes e montar um centro de alto rendimento? Estilo o que foi feito em Curitiba com a ginástica. Com acompanhamento médico, fisioterapeuta, nutricionista, com viagens a competições de alto nível e objetivos a curto, médio e longo prazo. O material humano é bom, é talentoso, mas deve ser lapidada”

“Não sei como é possível lutar sem se expor. É o mesmo caso da Lei (Lei Joanna Maranhão, que aumentou o tempo de prescrição dos crimes de estupro de crianças). Se eu não tivesse aberto o jogo a Lei existiria? Será que pessoas que me procuram agradecendo pelo exemplo teriam se libertado do trauma? Se você acredita numa coisa, tem de lutar por ela. Se a consequência for retaliação, pior para os dirigentes, porque não vou me calar”

Joanna é a nadadora mais completa da história do Brasil. É recordista brasileira nos 400m e 800m livre, 200m e 400m medley, 200m borboleta e 4x200m. Na piscina curta de 25m, tem o recorde dos 200m costas E no peito não foi ruim não, quando o Flamengo precisou dela no último revezamento do José Finkel.

Seu último protesto foi no revezamento 4 x 200m livre, quando se negou a receber medalha de prata das mãos de Carlos Antônio da Rocha Azevedo, diretor de natação do Minas, seu ex-clube. Não se sabe o motivo, mas o fato é que nessa temporada vários atletas, entre esses, Joanna, Daynara de Paula e Thamy Ventorin, deixaram Belo Horizonte.

Além do constrangimento causado, a atleta virou de costas na hora que receberia a medalha e uma outra nadadora do Flamengo pegou-a das mãos de Carlos Antônio, a situação pôs em rota de colisão o Flamengo, o Minas e a Confederação Brasileira de Desportos Aquático, pois o Rubro Negro entrou com um protesto junto à CBDA reclamando da escalação do dirigente mineiro para a entrega das medalhas.

ATUALIZANDO: Segundo o irmão da Joanna Maranhão, o dirigente do Minas em nenhum momento fez menção em entregar a medalha à atleta do Flamengo, indo logo em direção à outra atleta Rubro Negra que estava no pódio depois da prova do revezamento.

ATUALIZANDO: Agora é a própria Joanna que comenta no twitter sobre o fato: "Eu não virei as costas pra ele e nem pedi rescisão de contrato com aquele clube; a verdade vai aparecer".

2 comentários:

Miguel Gonzalez disse...

Gostaria de ver posts sobre o Flamengo no Estadual de Vôlei Masculino e Basquete Masculino. Quais os elencos do Fla?

Quanto ao Futsal, vamos disputar o Estadual?

No Remo, nos retiramos do Brasileiro.

Vamos participar também dos Brasileiros de Canoagem de Velocidade, Ginástica Artística, Liga Nacional de Pólo Aquático e Grand Prix de Judô.

O segundo semestre promete!

Miguel Gonzalez disse...

Já reparou que a Fabi, que joga vôlei pelo Rio de Janeiro VC, usa mais a camisa do Flamengo que o César Cielo, que é atleta do clube?