Wagner e Teichmann!

E de se elogiar e muito o crescimento de dois importantes jogadores do Flamengo nessa reta final: Wagner e Teichmann! Poderia falar do Duda, mas ele já tem o carinho, respeito e a admiração da torcida.

Eu escrevi deles no post do jogo passado, mas eles merecem um post especial.

Wagner sempre foi um pivô discreto, e sempre foi também o terceiro ou quarto reserva do Flamengo na época de Baby, Coloneze e Alírio, mas é fato que ele está aproveitando a chance e está mostrando que pode ser muito útil ao Rubro Negro.

Em 2008, o próprio Wlamir Marques já dizia que ele era bom jogador, e que poderia ser titular de outra equipe a ser reserva do Flamengo.

E tenho que dizer: Flamengo ser tricampeão apenas com o Wagner de pivô é pra entrar pra história!




E o que falar de Guilherme Teichmann? Lembro que vibrei muito quando o Flamengo anunciou a contratação dele aqui. Teich é o cara das enterradas, é o showman, tem a cara do Mengo pela sua garra e já conquistou a torcida com sua forma de jogar.

Começou no Mengo procurando a melhor forma de jogar, aos poucos foi conhecendo e se entrosando com seus colegas e agora explode nessa reta final.

Teichmann é o melhor marcador do basquete brasileiro junto com Alex, e se a defesa Rubro Negra melhorou da água pro vinho nessa temporada deve muito ao Guilherme e claro, ao trabalho de Chupeta e seu assistente João Batista.

A defesa está fazendo a diferença nessa série final contra Brasília, e se o Mengo repetir as boas atuações defensivas, o tricampeonato vem pra Gávea!

Lembro que ele deu uma entrevista ao site oficial do Flamengo, e eu perguntei:

Você é considerado um dos grandes defensores do basquete brasileiro. Como é encontrar o equilíbrio entre uma boa defesa e a força do ataque sempre foi o forte do Flamengo?

Guilherme Teichmann – O Flamengo tem um grupo muito forte no ataque. Sabendo disso, buscamos trabalhar bastante a defesa, para marcarmos forte e usarmos o contra-ataque como arma, já que temos jogadores muito rápidos e muito eficientes, como o Duda e o Marcelinho. O sistema ofensivo é forte e, por isso, trabalhamos bastante a defesa.

E verdade seja dita: o Guilherme decisivo dessa final está sendo o Teichmann e não o Giovanonni.