terça-feira, 5 de agosto de 2008
Juan poderá sai na primeira proposta
Imaginem o seguinte, você está lá no seu trabalho, seja qual for e de repente chega seu chefe com um grupo de seguranças e estoura um rojão na sua mesa e diz que vai te enfiar a porrada se tu nao melhorar.
Você iria passar a trabalhar bem mais tranquilo não é?
Não tiro a razão do Juan sobre o assunto
Quem não fica assustado com uma bomba estourando no campo de treino no meio dos jogadores? Eu fico, você fica, qualquer um fica.
Logo, se a partir do momento que a sua integridade é colocada em risco, nada mais normal do que ter uma atitude mais enérgica e se revoltar com a atitude dos torcedores.
Talvez ele tenha falado de cabeça quente, até mesmo para fazer refletir aqueles torcedores ou outros que desejam fazer tal ação grotesca e descabida, de que se não tem clima, segurança para trabalhar, nada mais justo do que sair e deixar o time mais enfraquecido.
Quanto aos torcedores estão errados demais. Isto é atitude de marginal e de gente ruim. Não se pode generalizar que todos os torcedores agem desta maneira. Se a intenção destes desafortunados e imbecis era levar o estandarte da preocupação, bandeira do descontentamento em nome da nação rubro-negra, a atitude foi vergonhosa e eu que amo meu time de coração, mesmo na maré ruim, fico envergonhado em ver que estes poucos idiotas, queimar o filme de uma nação toda.
Quanto ao Fábio Luciano, novamente teve postura de líder dentro e fora de campo. Atitude de gente grande, teve coragem de ir falar com os torcedores, mesmo correndo o risco de outro imbecil dar-lhe um tiro, soltar outra bomba.
Enfim, não é hora para isto, mesmo que estejamos satisfeitos, o bom senso, a solidariedade, o equilíbrio das ações deve persistir. A torcida de Goiânia está de parabéns, por receber com carinho um time que precisa de nosso apoio, pois do jeito que falam por aí, estamos a beira do rebaixamento...
Aliás, existem formas mais sensatas de protestar, mas não jogando bomba e colocando em risco a integridade física e vida de alguém. Isto é ridículo, não é coisa de homem, é coisa de marginal e não comungo deste tipo de ação.
Por Gracílio Kondo
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