Acabou agora, o último jogo do Guga, que por tantos domingos nos fez lembrar de Senna, e deu-nos a alegria de ser Brasileiro..
"A força do guerreiro se reconhece no campo de batalha.
Em Roland Garros, ainda desconhecido, Gustavo Kuerten desmantelou seus adversários para conquistar a primeira das três coroas e ter seu coração, instantaneamente, flechado pelos encantos de Paris.
Como o herói grego Aquiles, Guga, sozinho, fez da raquete espada para riscar sua trilha gloriosa no tênis mundial.
Ainda que o calcanhar nunca o abandonasse, seu quadril o colocou defronte ao inevitável abandono das quadras.
Guga gostaria, mas não pode lutar mais.
Aos 31 anos, haverá de interromper seus golpes no terreno que o consagrou.
O primeiro duelo em Roland Garros em 2008 é a caminhada para uma derrota sabida (a menos que os deuses resolvam aprontar alguma).
Exatamente como fez o herói grego na derradeira batalha em Tróia.
Mas para o verdadeiro guerreiro, a vitória é detalhe frente à verdadeira graça de combater.
Nada melhor que os tempos de luta tenham um fim em seu solo favorito: o saibro.
Onde ele desenhou sonhos e corações.
Guga fez para o Brasil o que nenhum guerreiro imaginou e só por isso merece um templo no esporte nacional.
Talvez até haja alguém para contestar seu real valor.
Não importa.
O que fica é a História de suas conquistas.
Na França, a odisséia de Guga terá um final feliz."
"A força do guerreiro se reconhece no campo de batalha.
Em Roland Garros, ainda desconhecido, Gustavo Kuerten desmantelou seus adversários para conquistar a primeira das três coroas e ter seu coração, instantaneamente, flechado pelos encantos de Paris.
Como o herói grego Aquiles, Guga, sozinho, fez da raquete espada para riscar sua trilha gloriosa no tênis mundial.
Ainda que o calcanhar nunca o abandonasse, seu quadril o colocou defronte ao inevitável abandono das quadras.
Guga gostaria, mas não pode lutar mais.
Aos 31 anos, haverá de interromper seus golpes no terreno que o consagrou.
O primeiro duelo em Roland Garros em 2008 é a caminhada para uma derrota sabida (a menos que os deuses resolvam aprontar alguma).
Exatamente como fez o herói grego na derradeira batalha em Tróia.
Mas para o verdadeiro guerreiro, a vitória é detalhe frente à verdadeira graça de combater.
Nada melhor que os tempos de luta tenham um fim em seu solo favorito: o saibro.
Onde ele desenhou sonhos e corações.
Guga fez para o Brasil o que nenhum guerreiro imaginou e só por isso merece um templo no esporte nacional.
Talvez até haja alguém para contestar seu real valor.
Não importa.
O que fica é a História de suas conquistas.
Na França, a odisséia de Guga terá um final feliz."
Por Rodrigo Focaccio, jornalista
Nenhum comentário:
Postar um comentário