Diferente do habitual, este post não será focado no desempenho do Flamengo no jogo desta noite. Este post é para contemplar a beleza do silêncio ecoado nas "ruinas" do estádio Garcilaso de la Vega.
O Cienciano e sua convencida torcida cairam. Depois de todo o "showzinho" do presidente. Depois de toda as provocações dos jogadores. Depois de todas as declarações de superioridade do treinador, o mínimo que eu esperava era uma demontração de tudo isso. Falar é fácil, fazer é difícil. Nem a tão defendida altitude ajudou.
O primeiro tempo foi ruim, mas com um segundo tempo brilhante o time deu a resposta que eu sonhei ao longo de todos estes amargurados dias de espera até o tão esperado jogo. Onde esta agora a confiança excessiva na vitória, que chegou a sugerir uma goleada contra o nosso time? Se apegaram tanto a questão da altitude que esqueceram de jogar futebol.
Nem mesmo a pobre torcida chegou a se contagiar. Lápsos de ruídos se espalharam poucas vezes pelo estádio. Mas quem fez barulho realmente foi a onipresente torcida rubro-negra, que mesmo em menor número gritou por 35 milhões de flamenguistas.
O Cienciano caiu, assim como o império Inca. Como na história, os corpos indígenas terminaram espalhados pelo chão. E hoje ainda pudemos ver os urubus alimentando-se de seus cadáveres. Pena que isso não é contado nos livros de história. Assim terminou a breve trajetória de "marra" do time de Cuzco, e assim como sua cidade, agora somente é história. E no final o silêncio reinou, as pessoas se retiraram, e o estádio virou ruína...
Parabéns Flamengo!
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