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sexta-feira, 3 de março de 2017

Greve no futebol argentino: San Lorenzo disputará a primeira partida oficial do ano contra o Flamengo

Após serem disputadas 14 rodadas do campeonato argentino entre 26 de agosto e 19 de dezembro, a 15ª rodada prevista para duas semanas atrás não aconteceu.

O reinício do campeonato foi marcado para este final de semana, porém também foi adiado e sem previsão de solução à curto prazo.

Isto porque os jogadores reclamam de atrasos salariais que chegam a seis meses em alguns clubes. Após diversas negociações infrutíferas nessa sexta-feira, os atletas mantiveram a greve, mesmo sofrendo pressão de perda de pontos e de seus dirigentes dos clubes, que ameaçam entrar em campo com as categorias de base.



O San Lorenzo iniciou sua pré-temporada no mesmo dia que o Flamengo: 11 de janeiro. Entretanto, só disputou amistosos até agora: foram sete no total - duas vitórias, três derrotas e dois empates.

Ou seja: se entrar em campo na quarta-feira, fará justamente a primeira partida oficial de 2017 na estreia da Libertadores contra o Rubro Negro.

sábado, 24 de dezembro de 2016

Flamengo conhece seus adversários na fase de grupos da Libertadores 2017


Com o sorteio dos grupos tem início a caminhada para o tão sonhado bicampeonato da Taça Libertadores.

O Flamengo caiu no segundo grupo mais complicado, o grupo quatro, composto pelo vice-campeão argentino nas duas últimas edições: San Lorenzo, o atual bicampeão chileno Universidad Católica e possivelmente o Atlético Paranaense.

O campeonato argentino 2016/2017 está em andamento e isto pode ser uma vantagem para o Flamengo - o Boca Juniors lidera com 31 pontos e o San Lorenzo está em terceiro com 28 pontos. A comissão técnica poderá estudar detalhadamente seu adversário na estreia. A desvantagem é que estarão em um ritmo de jogo bem forte.

Para alguns foi importante que o Flamengo tenha entrado de cara com adversários difíceis, pois dispara logo o nível competitivo da equipe. E se a diretoria já tinha obrigação de reforçar o elenco, agora ela está multiplicada.

Na Libertadores, a regra do San Lorenzo sempre foi a eliminação na primeira fase. Sendo quebrada com o título em 2014. A equipe argentina participou de nove edições da competição nos últimos 16 anos: em sete foi eliminada na primeira fase, em uma ficou pelas quartas de final, e apenas em 2014 conquistou seu tão sonhado título sob o comando de Edgard Bauza.

Já o Universidad Católica o desempenho é ainda pior. Em sua última participação terminou na lanterna na fase de grupos. Sua melhor atuação foi em 1993, quando perdeu a final para o São Paulo.

O Flamengo então, é um desastre. Sua última melhor participação foi as quartas de final na Libertadores de 2010. O resto: 2012 e 2014 foi eliminado ainda na fase de grupo.

Uma das dúvidas é saber onde vai jogar na estreia, marcada para o dia 08 de março. Com o imbróglio envolvendo o Maracanã e a montagem da Arena na Ilha, que deve demorar até março, além das obtenções das licenças com a prefeitura, o local do jogo contra o San Lorenzo ainda está indefinido. Torço para que seja no caldeirão da Ilha.

Outro ponto para colocar no planejamento: a estreia será três dias depois da final da Taça Guanabara. A meu ver, o ideal seria colocar o time titular apenas uma vez na semana para servir de treinamento e foco total na partida contra o San Lorenzo e, de resto, alternar com time misto. O objetivo, o pensamento, a obsessão, precisa ser a Libertadores, de uma vez por todas.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Libertadores 2012: Flamengo 3 x 0 Lanús

Como o Flamengo curte eliminações da Libertadores exóticas. São sempre traumáticas, trágicas e doloridas. Quando pensa-se que o jogo contra o América-Méx foi o auge, o time faz o favor de criar uma nova categoria.

Dessa de quinta-feira foi uma das coisas mais inacreditáveis. O gol de desempate aos 47 minutos sem que ninguém subisse para marcar o infeliz, absolutamente ninguém, foi de matar. Vai ser impossível dormir sem lembrar desse bendito gol.

O Flamengo cumpriu bem a sua parte. Mesmo sem criar várias chances, fez 2 x 0. Felipe fez apenas uma grande defesa. No segundo tempo em bela jogada, Ronaldinho colocou a bola para Luiz Antônio marcar o terceiro logo no começo e assim, a atenção voltar inteiramente para Olímpia x Emelec.

Botinelli fez um bom primeiro tempo, cobrou o escanteio do gol de Welligton, conseguiu participar mais no meio de campo. Já no segundo tempo fez a tradicional recuada para terceiro volante. Pode avançar mais um pouco, mesmo guardando posição.

Grande partida de Luiz Antônio. Foi, ao final, um dos pontos positivos dessa curta e patética participação na Libertadores. Outro que cresceu e saiu de campo aplaudido foi Deivid. Sua entrada fez o sistema ofensivo do Flamengo melhorar bastante.

Não gostei do Vagner Love. Foi individualista em algumas ocasiões e perdeu um gol livre no primeiro tempo.

Ronaldinho continua péssimo nas bolas paradas. Isso é típico de falta de treinamento. Mas fez duas grandes jogadas para os gols de Deivid e Luiz Antônio. Ele jogando dessa forma é importante para a equipe, mas o problema que vejo são dois: sua inconstância e o salário milionário que o Clube paga sozinho, sem parceiro nenhum.

É fato que por merecimento vão dizer que o Flamengo não merecia a classificação. Mas não dizem que o futebol não premia merecimento? Até os 47 minutos a vaga estava em nossas mãos, apesar de tudo que esse time protagonizou na Libertadores.

Porém tudo agora cobra teu preço. Desde aquele maldito empate de 3 x 3, passando por Ronaldinho e cia, Joel Santana e chegando, é claro, a Patrícia Amorim e toda forma com que foi conduzida a pré-temporada. Não dá pra esquecer-se do "time que entrou em crise mesmo antes de estrear uma partida oficial".

Mas até o Brasileirão terá um bom tempo para discutir. Vem aí em breve o balanço financeiro do exercício de 2011 e os boatos sobre contratação de reforços.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Libertadores: Emelec 3 x 2 Flamengo


Não basta o Flamengo ser eliminado da Libertadores, precisa dar vexame. Que porre! Mais uma daquelas noites complicadas de dormir. O pior é que mesmo depois disso tudo, ainda tem chance de classificação: é vencer o já classificado Lanús no Engenhão e torcer por um empate entre Olímpia e Emelec. As duas partidas no mesmo horário.

Joel Santana escalou um time que avaliam como "ofensivo". Uau, desde quando jogar com dois volantes virou ousadia? Pois bem, no primeiro tempo Léo Moura abriu o placar com belo passe de Deivid. O jogo parecia bom, mas o time não soube aproveitar as chances de contra-ataque.

A defesa do Emelec era um abismo pela direita, mas Léo Moura não subiu outras vezes. Enquanto isso a zaga já passava seus sufocos, até levar o gol de empate. Mas mesmo assim o time soube reagir, e em raro cruzamento perfeito de Júnior César, Deivid colocou o Flamengo na frente outra vez.

No segundo tempo, o time voltou bem. Chegou a marcar avançado, porém aos poucos foi perdendo o domínio no meio de campo, a posse de bola e o jogo começou a ficar perigoso. Eis que surge a estrela de Joel Santana, só que ao contrário.

Já não bastava a pressão que o adversário já fazia, o treinador resolve tirar Deivid e colocar Gustavo, zagueiro. Era fato que a Emelec viria pra cima sem dó. O que Joel pensou? Ele acreditou mesmo que os laterais apoiariam? Que o time voltaria a ter posse de bola? Ou que sua zaga era confiável pra aguentar tanta pressão? Triste.

Sem um armador nesse meio de campo, coube ao Muralha dar duas belas assistências, mas Vagner Love perdeu. Infelizmente não era o dia dele. Como postei no post do jogo de domingo, Love é um guerreiro, não se entrega, tem uma média incrível de gols por jogo, mas como perde gols. O Flamengo ainda vencia, era a chance de matar a partida.

Com uma sequência brutal de cruzamentos, Emelec empatou o jogo. Depois Willians, com sua máxima inteligência fez um pênalti tosco. E a virada estava sacramentada. Últimos cinco jogos foram 12 gols sofridos. Já foi a época que pelo menos a defesa Joel acertava. Agora que boa fase do Gonzáles parece ter findado, quero ver acertar essa defesa.

E o que falar de Ronaldinho? Vai ser o mais cobrado, é claro, dessa eliminação que já parece ser mais do que certa. Como também já escrevi. Não vale a pena o Clube pagar R$ 1,3 milhões. Primeiro por que não tem condições, nem patrocínio máster conseguiu, segundo que nem Neymar vai conseguir traduzir todo esse investimento pra dentro de campo. Nem cobrança de falta ele consegue acertar.

Somado ao fato de Ronaldinho em nada ajudar para melhorar. Sua falta ou seu não-treinamento nos exercícios pela manhã no Ninho do Urubu é a prova do suicídio financeiro que essa diretoria está fazendo.

E vamos tentar dormir!

sexta-feira, 30 de março de 2012

Libertadores 2012: Olímpia 3 x 2 Flamengo


Aquele empate contra o Olímpia pode ter custado a classificação do Flamengo para a próxima fase da Libertadores. O fato é que o time só depende de si para ficar entre os dois melhores do grupo, mas terá que vencer o Emelec fora de casa e depois o Lanús no Engenhão.

Com Willians de primeiro volante e Muralha e Luiz Antônio jogando abertos, e os dois fazendo uma partida bem ruim. O Flamengo começou até melhor no jogo, graças à boa jogada individual do sempre valente Vagner Love.

Sem um meia de criação, Botinelli praticamente foi empurrado como atacante, o Flamengo criava pouco, e quem chegou ao primeiro gol em falha no sistema defensivo foi o Olímpia.

Ronaldinho por várias vezes na esquerda apenas tocava para um Vagner Love que jogava de costas, mas inexplicavelmente não encostava para receber de volta, deixava o atacante brigar com seus marcadores.

A defesa que vinha bem, parecia arrumada com Joel, sofreu seis gols do time paraguaio e mais dois do Volta Redonda pelo Estadual: tem algo de errado aí. O bom zagueiro Gonzáles voltou a falhar nessa Libertadores.

No segundo tempo o Flamengo conseguiu seu gol rapidamente. Com uma boa roubada de bola, Ronaldinho lançou Love que matou pro gol. Mas a torcida nem pôde comemorar muito.

Em típico lance de Libertadores, bate e rebate na área, o adversário brigando até o fim pela bola, conseguiu ficar na frente outra vez. O time criou boas jogadas, chegava bem e até estava mais perto do gol, porém quando Joel resolve mudar, colocou Deivid no lugar de Muralha, o Flamengo sofreu castigo com o terceiro gol em falha na marcação na entrada da área.

A partir daí o Olímpia se fechou certinho, como manda a cartilha de qualquer time cujo treinador entende como funciona uma competição sul-americana.

Botinelli ainda acertou um belo chute, mas depois disso o Rubro Negro não teve nenhuma chance clara de tentar o milagroso empate.

Joel Santana, que adora segurar substituições para gastar tempo no final das partidas, dessa vez voltou pro Rio com uma no bolso. Por que não tentou mais um atacante?

Dizem que time campeão de Libertadores sempre passa drama na fase de grupos e depois cresce no mata-mata. E que raramente um time que passa por todo mundo na classificação, consegue ser campeão.

Mas esse time parece ainda não ter pego a manha desses jogos. Pode até se classificar, mas a expectativa de avançar mais na competição é bem reduzida.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Libertadores 2012: Flamengo 3 x 3 Olímpia


Mais um jogo daqueles onde você demora a dormir, demora a entender o que aconteceu. O fato é que ficha até agora não caiu. Era um time ganhando de 3 x 0, bem na marcação e sem deixar o adversário ver a cor da bola. De repente, tudo desmorona com um gol, e o dolorido empate chega aos 43 minutos. É muito cruel.

O primeiro tempo foi bem ruim. Sem criatividade nenhuma, a única jogada que deu certo foi na base da individualidade com Love depois da boa movimentação de Botinelli em direção ao gol.

Mas no intervalo Joel acertou o time, já tinha sido assim no Fla x Flu. Com o avanço do Luiz Antônio dessa vez pela direita, sua posição, e um Ronaldinho do jeito que a torcida gosta. Passes na vertical, cavando faltas, boas viradas de bola. Botinelli e Muralha também ajudando na posse de bola.

A verdade é que se o jogo terminasse aos 30 minutos e o placar confirmado, hoje seria uma festa. Ninguém teria dúvida de que esse seria o esquema e que o time finalmente tinha aprendido a jogar em casa na Libertadores.

Que esse empate com sabor de derrota não fulmine esse bom meio de campo. Que provou ser bem interessante, até o momento onde pensou que estava jogando contra mais um time do Estadual. Tudo funcionava bem, a marcação era exemplar, mas aí começou a firula, os volantes afrouxando na marcação e o Olímpia engolindo o Flamengo.

Não concordo quando dizem que esse meio de campo é frágil no combate. Provou que se estiver ligado até o final da partida e jogando sério, consegue sim reter a posse de bola e efetuar boa marcação.

Joel errou por não ter feito aquilo que faz todo jogo: deixa sempre duas substituições pra gastar o tempo. Ontem ele terminou inexplicavelmente com duas no bolso. Estava completamente atônito, sem reação depois do segundo gol do time paraguaio.

Dentro de campo o reflexo foi o mesmo do seu treinador. Os mais experientes não ajudaram pra acalmar a partida e colocar as coisas em ordem.

Não condeno Joel por ter colocado o Negueba. Era uma troca lógica, na visão dele. E li gente reclamando que ele não colocou o Maldonado, veja só. Mas poderia ter optado também pelo Deivid, para auxiliar no exausto Love. Ou pelo Camacho pro lugar do Botinelli.

Ainda:
- Onde andava Galhardo no gol de empate?
- Thomás nessa de "cair pra dentro" não foi bem. Melhorou no segundo tempo, mas não fez um grande jogo.
- Como o infeliz acerta uma cobrança de falta daquela?

sexta-feira, 9 de março de 2012

Libertadores 2012: Flamengo 1 x 0 Emelec


Dizem que fase de grupos da Libertadores é assim. Vitórias por 1 x 0 levam o time à próxima fase. O fato é que deu um alívio imenso.

Joel escolheu entrar com três zagueiros. A defesa estava muito aberta, Paulo Victor fez uma linda defesa com o pé logo no começo, e no ataque, vários cruzamentos sem ninguém na área. Botinelli mesmo sem ser a sua, caía bem pela direita. Boas jogadas foram criadas pelos lados do campo, porém a grande área estava um deserto.

Complicou quando Léo Moura saiu machucado. O melhor jogador do time nessa temporada estava fora, e assim quebrando o esquema do treinador. Mas Joel não se conteve, colocou Negueba para servir de ala na direita. Que tristeza. Até quando, meu Deus?

Com a expulsão de De Jesús, Joel tirou um zagueiro e colocou Deivid. A partida melhorou. O esquema é esse mesmo. Com um a mais, o Flamengo dominou o meio de campo, apesar de errar muitos, mais muitos passes mesmo. Botinelli ficou recuado como volante, foi facilmente desarmado. Como o Camacho na partida de domingo.

O gol saiu em bela jogada de Ronaldinho-Love. Depois Negueba teve outra duas chances inacreditáveis, perdeu as duas.

Joel demorou a mudar. Poderia ter tirado antes o cansado argentino e colocado Thomás. Mas preferiu usar essa substituição para fazer o tempo passar nos acréscimos.

Partidaça de Muralha, González e Love. Péssima de Júnior César. Regular de Luiz Antônio.

Quanto as vaias ao Ronaldinho. Ele achou o que procurou. O cara quer fazer jogada de futevôlei em plena grande área? Quem disse que vaias não ajudam? Foi nítida a diferença do Ronaldinho antes das vaias e dos xingamentos e depois, aí buscando o jogo, armando com mais firmeza e vontade no meio de campo. Parabéns torcida, só nós mesmo pra empurrar e motivar um cara ganhando R$ 1,2 milhões. Por isso, vivam as vaias. Depois que acordou, deu bons passes e ajudou na recuperação de bola, foi aplaudido.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Um Flamengo sem retranca, mesmo com três zagueiros


Imagino as noites de insônia de Joel Santana sem seus três volantes titulares pra formar a tropa de elite. O futebol tem dessas coisas, ninguém suportava mais ver o mesmo meio de campo lento, previsível e com dificuldade na saída de bola.

Com Muralha e Luiz Antônio a expectativa já mudou. Mesmo se for pra jogar com três zagueiros, a situação já é outra. Antes: Muralha-Willians-Renato, agora: Muralha-Luiz Antônio-Botinelli.

Joel escalou durante a semana o time no 4-4-2, porém foi com os três zagueiros que o Flamengo conseguiu marcar seus gols, dois de Botinelli, pra vencer o coletivo.

Vagner Love comemorou essa formação, segundo ele, a marcação na saída de bola será de mais qualidade com um espaço menor para correr. E precisa começar mesmo lá da frente.

O Flamengo precisa aproveitar também a boa fase de Léo Moura, que volta ao time, para se juntar aos homens da frente, formado um bloco veloz, com Love, Botinelli e Léo Moura. Pode dar certo, mesmo não gostando da formação com o trio na zaga.

Vamos ver o que os deuses do futebol estão planejando.



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O Fluminense conseguiu ontem um grande resultado. Impressionou mesmo a calma e a tranquilidade, não entrou naquela de partida histórica. Está pegando a manha de jogos sul-americanos.

E claro, tem uma dupla que está fazendo a diferença: Deco e Fred andam inspirados. O Flamengo tem Love e Ronaldinho. Love está fazendo a parte dele, dificilmente vai fazer uma partida ruim. Vai decidindo jogos atrás de jogos desde que chegou.

Agora Ronaldinho, será que ele não fica com saudade de suas arrancadas? Dos lances de gênio? De estar em todas as capas dos jornais? Arrebenta, meu filho!

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Libertadores 2012: Lanús 1 x 1 Flamengo


Isso é Joel Santana. E esse foi o Flamengo com quatro volantes na estréia da Libertadores. Não dá pra fugir: nunca que empate fora de casa é resultado ruim, mas a propaganda do Lanús que assustou a torcida foi exagerada, dava sim pra vencer o jogo.

E mesmo com toda proteção, o Lanús foi perigoso demais, acertou uma bola na trave, Felipe salvou outras. O Flamengo armava suas jogadas com Willians, vejam só. Ronaldinho e Deivid nem tocavam na bola. É claro que não tinha como dar certo. Era um time a espera do apito final pra comemorar o empate, não tinha como vencer esse jogo.

Porém, com rara troca de três, quatro passes, a zaga argentina falhou e Léo Moura abriu o placar. Daquelas coisas que ninguém explica no futebol depois de um primeiro tempo sendo todo dominado.

Segundo tempo o drama continuava. A bola não parava no ataque, batia e voltava, e nem o meio de campo trocava mais passes. A ordem do banco era para Felipe e os zagueiros darem bicuda pro ataque. A zaga até que se segurava bem, mas em lance típico de Libertadores, briga pela bola, sobra limpa na área e o Lanús empata.

Joel resolve mudar. Coloca Botinelli no lugar do Airton. Finalmente o time cria duas grandes chances que caiu no pé do argentino. A simples entrada do Botinelli fez o time trocar mais passes e segurar a posse de bola. Poderia ter colocado um atacante de velocidade no lugar do Deivid.

Mas Joel continua com essa história de segurar duas alterações para gastar o tempo. Pô, uma vez ou outra até que vai, mas sempre? E o time precisando de mudanças pra sair do sufoco?

Ronaldinho, como sempre, vai ser criticado. Errou alguns passes, mas só pegava a bola com quatro marcadores. Estava completamente isolado sem ninguém para tabelar, lançar, nada. Depois que Botinelli entrou, participou mais da partida, claro.

A bola aérea do Lanús, que foi cantada por todos como sua principal arma, foi muito bem anulada pela defesa do Flamengo. Pelo menos um mérito o Joel deve ter.

O bom que o próximo jogo será apenas em março, durante a Taça Rio, e terão as estréias de Vagner Love e González.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Libertadores: Flamengo 2 x 0 Real Potosí


Todos vivos? Que drama, e ainda teve aquele escanteio no final que eu não sei de onde surgiu, como a bola foi parar no nosso ataque e como péssimo juíz não acabou àquela partida, pelo amor de Deus, hein?

Bom, o que importa é que o Flamengo está classificado para a fase de grupos depois de tudo que viveu nessa pré-temporada e principalmente no dia da partida mais importante do ano. É um Clube movido a crise, e isso não é um elogio.

Quando precisou, o time foi lá e jogou. Mais que isso, foi um time com vontade, raça, era carrinho e chutão pra todo lado. Clima de Libertadores mesmo. Bom demais ver um Ronaldinho ligado, valente e jogando bem. Porque não pode ser sempre assim? Até marcar ele marcou.

O primeiro tempo foi muito bom e o placar mínimo foi bem injusto. Várias chances foram criadas mesmo contra um time completamente fechado que não saía de seu meio campo. Quantas vezes não foi dito que o Flamengo não sabe jogar contra esses times retranqueiros? Hoje soube, com belos toques de bola, envolventes e boas movimentações.

Botinelli começou errando passes demais. Jogando ali pela direita, como jogava o Thiago Neves, definitivamente não é a dele. Melhorou quando fechou mais pelo meio campo, se apresentou e deu bons chutes.

Aliás, um ponto positivo foram os chutes de longa distância. Renato e Luiz Antônio chutaram sempre com perigo.

No segundo tempo o Flamengo começou no mesmo ritmo, mas aos poucos foi perdendo fôlego e a partida já estava virando drama com o Potosí chegando cada vez com mais perigo, apesar do Felipe não ter tido feito nenhuma grande defesa.

O time cansou. A bola não parava lá na frente, batia e voltava. Deivid e Botinelli estavam esgotados. Botinelli e o incrível Renato foram substituídos - já estava com cartão e não fazia uma má partida. Entraram Muralha e Camacho pra tentar recompor o meio de campo.

Mas, vejam vocês, a troca que surtiu  mais efeito foi do Negueba, que pelo menos segurou a bola lá no ataque pela direita, porém errou bisonhamente tudo que tentou. E atenção, ele é o nosso primeiro atacante reserva. Thomás precisa resolver seu problema contratual o mais depressa possível. E precisa de mais uma contratação pro ataque e pro lugar de Botinelli.

A vitória foi consolidada com um belo gol de Ronaldinho, antes também, quando o Potosí ficou com um a menos e perdeu o domínio o meio de campo e das forças ofensivas, se não seria drama até os 48 minutos.

Destaques: Léo Moura. Chegou à linha de fundo mais que o ano passado inteiro. Sem a sombra de Thiago Neves ali pela direita, mas com um Luiz Antônio. Que belíssimo jogador. É volante de muita habilidade, ajudou muito por ali.

E a torcida. Havia o boato que a torcida curtia mais jogos o Estadual, não ligava muito pra Libertadores. E hoje tivemos 37 mil presentes, um dos melhores públicos das últimas Libertadores com a participação Rubro Negra.

E o texto ficou enorme. A essa hora da madrugada. O que o Flamengo não faz, hein? 

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Libertadores: Real Potosí 2 x 1 Flamengo


A preparação pra enfrentar a temida altitude foi tão boa, que desnudou o péssimo trabalho dentro de campo do Luxemburgo nessa pré-temporada. E graças a Felipe o resultado não foi pior. Como está agarrando o camisa um Rubro Negro.

Com os quatro volantes, sendo apenas o Luiz Antônio mais habilidoso e inteligente, vimos um time com freio de mão puxado e que atacava com pouquíssima gente.

Piorou porque Ronaldinho ainda voltava para organizar o meio de campo trombando com os volantes escalados pelo Luxemburgo. E Deivid se isolava na frente sem qualquer chance contra os zagueiros adversários.

Reparem que no segundo gol do Potosí, a bola estava com o Flamengo, mas Deivid e Ronaldinho não conseguiram segurar lá na frente, claro. A bola voltou pro Potosi que meteu na área, nas costas do David que marcava a bola. Se o ataque não consegue segurar a onda lá na frente, a defesa vai sofrer.

O Real Potosi é fraco demais. Qualquer time organizado, com velocidade e três, quatro toques de bola perfeitos, venceria facilmente. A primeira arma do time boliviano foram os chutes de longa distância, mas encontrou um paredão no gol, depois viu que o ponto fraco da nossa zaga era nas bolas áreas, e foi aí que o time sofreu. Aliás, até quando um zagueiro profissional vai continuar marcando a bola?

O problema é que Luxemburgo não muda. Continua com seus erros pífios e mesmo com um Renato errando tudo, absolutamente tudo, tirou Airton e Willians, atenção, volantes de origem, e escolheu improvisar o indescritível Renato.

Pra preservar seu querido, tem que fazer besteira. Foi tirar o Deivid, logo o único atacante, conclusão, Ronaldinho teve que ir pro ataque e sumiu do jogo, isso depois de fazer um bom primeiro tempo, distribuir bem a bola. Mas pela pouca gente no ataque e nenhuma ultrapassagem, a presença de Ronaldinho fica como mais um jogador comum apenas pra rodar e valorizar a posse de bola.

Se Negueba fosse um pouquinho inteligente, o Flamengo poderia ter empatado esse jogo. É duro contar com ele como primeiro reserva em plena Libertadores. Logo no seu primeiro lance, por exemplo, se olhasse pra área viria que o Botinelli lá estava. Mas não, abaixou a cabeça e chutou de qualquer maneira.

O placar foi o que de melhor aconteceu, dá pra buscar aqui no Rio.