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sexta-feira, 19 de maio de 2017

Libertadores 2017: Flamengo eliminado. Um vexame!

O que parecia improvável aconteceu, e o Flamengo passou novamente vexame ao ser eliminado pela terceira vez seguida na fase de grupos da Libertadores.

Aos 29 minutos do segundo tempo, os gols praticamente simultâneos de empate do San Lorenzo e do Atlético Paranaense eram um prelúdio do que estava por vir naquela quarta-feira.

No Chile, a equipe do Paraná virou o jogo, depois levou ainda o empate, mas brigou pelo terceiro gol e conquistou a segunda vitória fora de casa na competição. Só não venceu no Maracanã.

Ou o Flamengo segurava o empate ou estaria eliminado. Eis que faltando um minuto, aos 47 do segundo tempo, levou o gol da virada e, precocemente, à exemplo de 2012, de forma vexaminosa e no minuto final, nem chega às oitavas de final da Libertadores.

Zé Ricardo armou a equipe com Gabriel de meia, Éverton e Berrío nas pontas e Guerrero na frente. Foi um primeiro tempo aparentemente controlado. O Flamengo encontrou seu gol novamente nos pés do iluminado Rodinei.

Entretanto, depois, praticamente não ameaçou o gol adversário. Em contrapartida, anulava o San Lorenzo, que era perigoso apenas nas bolas paradas e nas inúmeras faltas marcadas pela arbitragem. Mesmo assim o Rubro Negro administrava o jogo, conseguia reter a bola, em que pese a pouca ofensividade.

Foi o pior primeiro tempo da equipe jogando fora de casa na Libertadores, porém, pela primeira vez foi para o intervalo vencendo por 1 x 0.

No segundo tempo o San Lorenzo voltou mais perto da defesa Rubro Negra e continuava com perigo nas bolas paradas. Muralha não passava segurança. Ao contrário de Réver e Vaz, que tiravam todas.

Aos 27 minutos Matheus Sávio entra no lugar de Berrío. Dois minutos depois o jovem jogador perde uma bola dominada, permite o cruzamento na área e a equipe argentina empatou a partida.

Após o gol, o San Lorenzo teve inacreditáveis 72,4% da posse de bola. Depois dos 40 minutos pulou pra 82%. Sem Bérrio e Éverton, o Flamengo ficou encurralado na defesa rezando para o jogo terminar.

O filme da eliminação dolorida de 2012 estava na cabeça da torcida. E foi cruel. Muralha ainda fez uma grande defesa, que parecia ser a da classificação, porém falhou na virada. Foi inacreditável.


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Se não bastasse a eliminação, foi duro ouvir o discurso oficial do presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, afirmando que "foi apenas um jogo". Pela terceira vez seguida, a segunda sob o comando da atual gestão, o Rubro Negro nem chega nas oitavas de final e tudo parece tranquilo, nada de errado e que foi apenas uma derrota. Beira o inacreditável.

Para aumentar a vergonha, deve ser a única equipe brasileira a sair da Libertadores ainda na fase de grupos. Até o Botafogo chegou lá.

Isso com quase meio bilhão de reais de receita. Uma das equipes mais ricas e com orçamento mais caro do futebol não consegue sequer um empate fora de casa.

Onde entra a responsabilidade do diretor remunerado Rodrigo Caetano? O próprio Bandeira é o vice-presidente de futebol. Dos reforços contratados no começo de ano, apenas o Trauco joga.

Na decisiva partida de quarta, Gabriel foi o substituto de Diego. Conca não se recuperou há tempo, o que já era previsto.

Só com os estrangeiros Mancuello, Cuellar, Donatti e Berrío foram gastos R$ 36 milhões.

Os reservas de Éverton e Berrío mais confiáveis são Trauco e Rodinei.

Outra coisa que não parece bem é o Departamento Médico, sucesso no ano passado, mas que esse ano tem tido diversos jogadores. Berrío e Vizeu estão vetados para amanhã. Rômulo demorou para voltar.

Não sou a favor da demissão do Zé Ricardo, enquanto Fred Luz, Caetano e o presidente Bandeira continuam tocando o futebol.

48h após a eliminação não há nenhuma movimentação no sentido de mudança radical no futebol. Ou mínima que fosse.
Realmente para a gestão atual foi apenas um jogo e mais uma eliminação na conta.

Pois bem, são dois jogos seguidos agora contra o Atlético-GO: amanhã pela segunda rodada do Brasileiro e na quarta pela decisiva partida de volta das oitavas da Copa do Brasil.

O clima ainda é de luto, foi duro é dolorido escrever esse post. A decepção é gigantesca.
Espero que pelo menos os jogadores superem.

quarta-feira, 17 de maio de 2017

A expectativa de Angeleri, zagueiro do San Lorenzo, e do treinador Diego Aguirre para o jogo de hoje

Após marcar o único gol da vitória contra o Huracán, pela última rodada do campeonato argentino, Marcos Angeleri, jogador do San Lorenzo, concedeu entrevista ao diário Olé, da Argentina.

Inicialmente destacou que os 4 x 0 da primeira rodada ficou para trás e que o jogo de hoje não seria uma revanche:


E que o Rubro Negro é uma equipe de muito potencial, que geralmente quando cria situações de gol é difícil errar, porém, que não é forte jogando fora de casa. (O exemplo clássico de quem não assistiu aos jogos do Flamengo, que perdeu as duas partidas longe do Rio justamente por pecar na finalização)


O técnico Diego Aguirre concedeu entrevista ao jornal Clarín, da Argentina, e disse que encara o jogo de hoje como uma verdadeira final da Libertadores:


A expectativa para Universidad Católica x Atlético Paranaense


No grupo da morte era evidente que a disputa pelas duas vagas ficaria para a última rodada. O Flamengo só depende de si para chegar às oitavas de final da Libertadores. Porém, em caso de derrota, se classifica, desde que o Atlético Paranaense não supere o Universidad Católica fora de casa.

A equipe paranaense chega com um retrospecto de três derrotas nos últimos quatro jogos, sofrendo goleadas impressionantes: 3 x 0 para o Coritiba, primeiro jogo da final do estadual, 3 x 0 para San Lorenzo, Libertadores, e 6 x 2 para o Bahia pelo Brasileiro, em Salvador.

A equipe da Católica não depende somente de seus resultados para garantir a vaga. Além de vencer, torce para o San Lorenzo não sair com os três pontos contra o Flamengo. E terá três desfalques: Lanaro, Fuentes e Kalinski.

Segundo o jornal El Mercúrio, além da classificação para as oitavas, os chilenos querem a grana no bolso pela vaga: "É o torneio que mais dinheiro reparte e de mais prestígio".

Mesmo se não lograr êxito, a imprensa chilena destaca que a vitória contra o CAP garante a equipe na Copa Sul-Americana e 300 mil dólares na conta.

terça-feira, 16 de maio de 2017

Como chega o San Lorenzo para enfrentar o Flamengo pela Libertadores

San Lorenzo comemora vitória na última rodada do nacional

O San Lorenzo chega para o confronto contra o Flamengo bem diferente do da estreia da Libertadores, quando foi goleado por 4 x 0 no Maracanã e fazia sua primeira partida oficial do ano, após greve geral dos atletas que paralisou o campeonato por várias rodadas no começo do ano.

O treinador Diego Aguirre chegou a ficar ameaçado no cargo. Se não derrotasse o Universidad Católica em casa (acabou vencendo por 2 x 1), há duas rodadas, teria sido demitido. À época o clube ocupava a sétima colocação do campeonato argentino.

Hoje o San Lorenzo vem de três vitórias seguidas e chegou à vice-liderança com 46 pontos, apenas três a menos do que o Boca Juniors.

"Llegamos con la confianza en alto", está estampado na capa do diário Olé.

No final de semana, o rival do Flamengo derrotou fora de casa o Huracan por 1 x 0, no "maior clássico de bairro do mundo", segundo a tradição.

O jornalista Daniel Avellaneda, do Clarín, lamentou a falta de ambição ofensiva do San Lorenzo, o que foi respondido pelo Aguirre na coletiva: "clássicos se ganham".

Não jogaram Ortigoza e Merlini. O primeiro está confirmado para a partida de amanhã, o segundo foi vetado. De resto, todo mundo entrou em campo: Blandi, Botta, Belluschi e Cerutti. Porém, o destaque ficou por conta do volante Franco Mussis, "o único jogador que mostrou rebeldia em uma carente equipe sem pretensões ofensivas", analisou Avellaneda.

Pois, segundo ele: "Belluschi não apareceu, Botta não entendeu que se tratava de um clássico, Cerutti ficou muito contido e o artilheiro Blandi ficou apenas fixo na área do adversário".

Por fim, concluiu o jornalista argentino: "ganhou o que menos mereceu, mas isso pouco importa".

sexta-feira, 5 de maio de 2017

As capas dos jornais de quinta-feira: vitória do Flamengo na Libertadores

Confira as capas dos jornais brasileiros e peruanos dessa quinta-feira sobre a vitória de 3 x 1 contra o Universidad Católica pela Libertadores.


E a repercussão da imprensa chilena:



Via @futpapers

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Libertadores 2017: Flamengo 3 x 1 Universidad Católica


Na partida mais importante do ano o Flamengo superou o Universidad Católica por 3 x 1 no Maracanã, voltou a assumir a liderança do grupo e só precisa de um empate na última rodada, fora de casa, contra o San Lorenzo para garantir a vaga.

Pode até perder, desde que o Atlético Paranaense não vença no Chile.

A classificação antecipada só não veio em virtude da goleada sofrida pelos paranaenses, em casa, por 3 x 0, mesmo após atuar com time reserva na final do estadual contra o Coritiba e também ser goleado pelo rival pelo mesmo placar.

Na última partida pela Libertadores muitos reclamaram que o time teria aceitado a derrota por demonstrar uma frieza excessiva quando ao seu redor estava pegando fogo, por se satisfazer por ter uma organização em detrimento do resultado.

Ontem o Flamengo inverteu essa ordem: pecou na armação tática dentro de campo, porém jogou com coração e alma, buscando o resultado, acreditando no segundo gol mesmo após levar o empate.

Vitória típica de quem começa a entender o que é Libertadores, principalmente por usar o Maracanã a seu favor.

Com tantos desfalques importantes e jogadores fracos iniciando a partida, o Flamengo sofreu no primeiro tempo.

Zé Ricardo armou o time que era esperado, mas talvez o não ideal: Mancuello, Gabriel, Éverton e Guerrero. As funções não estavam claras, exceção ao Guerrero, evidente.


O peruano sabe que sem Diego sua responsabilidade dobrou, triplicou, que será o mais procurado. E dentro de campo não tem se escondido, esperando uma bola na área. Guerrero saía muito da área, buscava com as tabelas abrir o jogo. No começo funcionou, depois o time passou a jogar espaçado e a não fazer mais triangulações.

Em termos táticos, ficou difícil entender qual era a função do Mancuello, que por vezes jogava mais avançado do que o próprio Guerrero. Lento e fraco, o argentino não conseguiu criar uma jogada. Já Gabriel pouco oferecia de força ofensiva e isso não é novidade para ninguém. Já o Éverton ficou sumido, parecia não estar 100% e via o time torto, só atacando pela direita.

Os chilenos não se intimidaram, não ficaram lá atrás se defendendo, afinal, precisavam também da vitória.

Na melhor chance criada pelo Católica, no passe vertical, Fuenzalida perdeu um gol inacreditável na cara do Muralha, que parecia inseguro, soltando bolas fáceis.

Guerrero criava as chances, fazia jogada de pivô, cobrava falta e perdeu pelo menos um gol na cara do goleiro. Todas as nove finalizações do Flamengo no primeiro tempo foram do peruano. Faltava gente qualificada perto dele.

Talvez pela primeira vez na temporada Zé Ricardo fez uma substituição no intervalo sem ser por contusão. Sacou o Mancuello e colocou Rodinei, centralizando o Gabriel.

Uma mudança providencial, que tornou o Flamengo mais forte no ataque, de forma consistente pela direita. As triangulações voltaram, Guerrero passou a ter mais gente perto dele e jogou mais próximo do gol. A falta na entrada da grande área foi em jogada criada pelo próprio peruano, que cobrou e, no primeiro chute sem ser do Guerrero, Rodinei guardou, após bater na barreira.

O Maracanã veio abaixo!


O Rubro Negro cresceu na partida, chegava com facilidade e criava chances. Arão, de peito, matou para Guerrero chutar, mas a bola foi pro chão e saiu por cima do gol.

Em Libertadores não tem jogo controlado. Quando tudo parecia em ordem e administrado, eis que o tanque Santiago Silva aparece novamente para infernizar a vida do Flamengo e, de cabeça, empatar a partida.

Mesmo diante de fantasmas e traumas que rondam a Gávea quando se trata de Libertadores, o Rubro Negro não se abateu e, agora dentro da área, Guerrero recebeu, girou e matou rasteiro para fazer 2 x 1 no placar.

Zé Ricardo então sacou o inoperante Gabriel, colocou Renê e adiantou o Trauco para o ataque, destacando o Éverton para fechar a esquerda. Mais chances foram criadas, todos paradas pelo bom goleiro Toselli.

Até que Trauco, na individualidade, na briga, na raça, em um gol típico de Libertadores confirmou a vitória, após marcar o terceiro gol.

Cuellar ainda entrou no final para resguardar a defesa. O Flamengo terminou o jogo com quatro laterais, três volantes e o 100% de aproveitamento em casa.

Não dá para deixar de falar da excelente partida do Márcio Araújo. Sem dúvida sua melhor atuação com o Manto.

Foram 23 finalizações (oito certas) da equipe da Gávea na noite de ontem, sendo incríveis 14 do Guerreiro. Por óbvio que não significam chances de gol, mas umas duas poderia ter guardado. Na Libertadores, o Rubro Negro é a equipe com mais finalizações certas: 37 - Guerrero tem 16 e a segunda com mais finalizações erradas: 45 - Guerrero tem 17

Nas últimas três partidas (CAP, Flu e Católica) foram 59 finalizações e apenas cinco gols. E isso tudo sem Diego. Guerrero não é um exímio matador, mas pode caprichar mais nesse quesito, em que pese a exaustação de ter que voltar para brigar pela bola, criar as jogadas, contribuir com assistências. Fica claro que realmente  falta esse jogador que fique mais na área, que dialogue com o peruano e que seja um matador.

Agora é voltar da Argentina com a classificação em primeiro lugar.

quarta-feira, 3 de maio de 2017

O Flamengo que deverá entrar em campo nessa noite decisiva pela Libertadores


Zé Ricardo não realizou nenhum coletivo após o jogo de domingo, impedindo assim qualquer inferência quanto à escalação para o jogo de hoje.

Nas duas partidas contra o Atlético Paranaense pela Libertadores, sem Éverton, Trauco foi o substituto. Porém, no Maracanã, o Diego estava em campo, já em Curitiba não.

A opção vinha sendo armar a equipe com três volantes, o problema é que o Rômulo se machucou e não há qualquer sinal de que o Cuellar será utilizado.

E agora, o que fará o treinador, que terá à disposição o Éverton?

Mancuello deve ser a opção. Com Éverton e Gabriel abertos e Guerrero na frente.

O argentino que fez uma partida razoável no Fla x Flu, tem a seu favor uma boa finalização (na falta de gente que decida, torço mais para uma bola cair nos pés dele do que do Gabriel, por exemplo) e pode ser uma arma na bola parada, mas a recomposição e velocidade ficam comprometidos.

Deve ser pouco provável, mas escalaria Rodinei na função do Gabriel, jogando pela direita. O lateral faria a função de forma mais aguda e efetiva.

É lamentável que na partida mais importante do ano todos os reforços contratados, exceção do Trauco, não estarão em campo: Berrío, Rômulo, Conca e Donatti, que praticamente não foi utilizado na temporada passada.

Diante desses cenários o Flamengo encontrará novamente o Maracanã completamente lotado, pois todos os ingressos foram esgotados outra vez.

É vencer de qualquer forma e torcer por qualquer resultado que não seja a vitória do San Lorenzo em Curitiba.

Vamos Mengão!

terça-feira, 2 de maio de 2017

Como vem o Universidad Católica para o jogo dessa quarta-feira pela Libertadores

O Universidad Católica já está no Rio para o jogo de amanhã contra o Flamengo no Maracanã.

Jogando fora de casa nessa Libertadores, a equipe chilena conseguiu um ponto, ao empatar com o Atlético Paranaense em Curitiba, após estar perdendo por 2 x 0 e com o jogo já depois dos 40 minutos do segundo tempo.

Se o Rubro Negro terá desfalques de Diego, Berrío e Rômulo, o Universidad Católica virá com a zaga reserva, pois não contará com Germán Lanaro machucado e Benjamín Kusevic expulso contra o San Lorenzo.

Outra dúvida é no ataque. Segundo a imprensa chilena, o dilema está em escalar Santiago Silva ou Roberto Gutiérrez. O primeiro tem apenas dois gols na temporada, marcou justamente contra o Flamengo e depois entrou em má fase. O segundo tem quatro gols nas últimas seis partidas, vivendo bom momento.

No último final de semana, mesmo jogando com reservas, o adversário do Rubro Negro venceu no sábado o rival Universidad do Chile, pelo campeonato nacional, por 3 x 1, de virada, em casa, com dois gols de Gutiérrez.

Qual será a proposta chilena para o decisivo jogo? O jornalista Joza Novalis analisa nessa sequência de tuites:




A agenda Rubro Negra para a semana

O torcedor já pode se preparar para uma semana cheia de fortes emoções.

Na quarta-feira: Libertadores contra o Universidad Católica, valendo a classificação antecipada para as oitavas de final, após duas edições sendo eliminado na primeira fase.

Na sexta-feira: NBB, quinto jogo das quartas de final contra o Pinheiros, valendo vaga para a semifinal.

No domingo: Carioca, segundo jogo da final contra o Fluminense, valendo título após três anos sem levantar um turno de estadual.

Haja coração!

sábado, 29 de abril de 2017

Católica poupa titulares para o jogo de quarta-feira contra o Flamengo e vence clássico

O Universidad Católica poupou mais da metade do seu time titular para o clássico pelo campeonato nacional desse sábado contra o Universidad do Chile e venceu por 3 x 1 de virada, em casa, com dois gols de Gutierrez, que tem quatro gols em três partidas, contra dois gols em dez jogos do Santiago Silva, que foi pra reserva.

Tudo para focar no decisivo jogo de quarta-feira contra o Flamengo, pela Libertadores.

É o que informa os jornais chilenos desse sábado:



Não acho que o Flamengo deva jogar todas as partidas do Estadual com time reserva, porém é preciso analisar o contexto. Com a derrota em Curitiba, a partida da semana que vem passou a ser a mais importante da temporada.

Foi montado um elenco grande para utilizar vários jogadores. A final de amanhã é apenas o primeiro jogo. Daria muito bem pra tentar um time com Rodinei, Juan ou Léo Duarte com o Donatti ou Vaz, Cuellar, Rômulo - que precisa de ritmo, Ronaldo, Mancuello, Sávio, Vizeu, Berrío e Damião. É um bom time ou não para o primeiro jogo da final do estadual?

E nem é só pela questão de machucar ou não, mas sim de foco, de passar para o jogador e torcedor o que é mais importante nessa semana.

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Libertadores 2017: Atlético Paranaense 2 x 1 Flamengo


O Flamengo repetiu o script da partida contra o Universidad Católica e foi derrotado pelo Atlético Paranaense fora de casa por 2 x 1.

Porém, pode garantir a vaga automaticamente na próxima rodada. Para isso terá que vencer os chilenos em casa e torcer para o San Lorenzo não vencer em hipótese alguma em Curitiba.

O jogo de ontem é mais um daqueles para martelar as oportunidades perdidas, os lances desperdiçados e entender o porquê do Flamengo não ir costumeiramente longe na Libertadores. Sem vencer fora de casa fica difícil. Falta aquela casca de time copeiro, que domina e vence o jogo.

Zé Ricardo voltou a utilizar os três volantes: Márcio Araújo, Rômulo e Arão. Sem Éverton, machucado, Trauco foi a opção, e sem Diego, Gabriel foi a escolha. Na frente, o pobre do Guerrero, que fazia as funções de meia, ponta e, quando tinha fôlego, de atacante.

O começo de jogo foi de pressão do Atlético Paranaense. Quando o Flamengo ainda buscava entender o que estava acontecendo, levou um bola na trave. Mas reagiu, passou a tocar mais a bola, porém esbarrava na falta de gente no ataque.

Guerrero por inúmeras vezes pegava na bola e não tinha ninguém para acompanhá-lo. Quase marcou um gol em jogada onde criou sozinho a situação de perigo. Trauco pouco apareceu pela esquerda, se preocupou mais em fechar a linha de quatro do que encostar no ataque.

Quando o Flamengo já tinha respirado e começado a tocar a bola pra achar o espaço, levou o gol em falha patética do Muralha, apesar de ter achado um pouco de falta. Novamente a equipe leva gol em bola parada fora de casa!

Na volta do segundo tempo o Flamengo percebeu um adversário recuado e passou a ficar mais perto da área. Trocava passes, porém no ataque, de forma a encontrar uma brecha na defesa paranaense.

Guerrero fazia chover, abria a defesa com um simples toque. O calcanhar que deixou Gabriel livre foi emblemático. O problema é que o peruano não recebeu de volta. Inaceitável!

Por mais que o Flamengo tenha feito bons jogos com os três volantes, foi com a entrada de mais um atacante e de um meia que a equipe de fato chegou de forma natural ao ataque e criou inúmeras chances nos cruzamentos de jogada trabalhada e não alçada de qualquer forma na área. Teve bola na trave e gol perdido pelo Damião em baixo da trave, depois no rebote pelo Guerrero, e principalmente pelo Gabriel dentro da área. E foram apenas por 20 minutos.

É bizarro que o Gabriel continue tendo chances, várias oportunidades e siga sendo nulo. Foi titular domingo e ontem, e o que apresentou de novidade? E outra, precisa de um ponta pra fechar lateral quando se joga com três volantes?

Matheus Sávio entrou pela segunda vez na Libertadores, novamente sob pressão, e fez uma partida muito boa. Demonstrou personalidade, não se abateu e criou boas jogadas pela esquerda. No primeiro passe que recebeu do Réver, cruzou na medida pro Damião, que chegou atrasado. Infelizmente o jovem talento perdeu outras chances de ser titular por conta de jogadores como o Gabriel, que teve seu contrato renovar pelo Rodrigo Caetano. Faltou o treinador apostar e confiar mais na base.

Zé Ricardo, por fim, foi para o tudo ou nada e tirou os três volantes. Manteve Gabriel. E o Flamengo levou o segundo gol. Depois conseguiu descontar com Arão em escanteio cobrado pelo Mancuello - que não merece a titularidade, mas bate muito bem na bola.

Sem Diego, Berrío, Éverton, e ainda sem Conca, Éderson e Vinicius Jr. O Rubro Negro sofre pela falta de jogador que decida. Hoje, só tem o Guerrero.

Agora é Maracanã. O CAP entra em campo às 21h. O Flamengo já saberá em campo se com a vitória estará já classificado ou não.

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Libertadores 2017: San Lorenzo vence importante confronto contra equipe chilena

O San Lorenzo venceu sua primeira partida da Libertadores, ao derrotar o Universidad Católica por 2 x 1, em casa.

A classificação do grupo está da seguinte forma:


O resultado foi bom. Desta forma, o Flamengo poderá até perder os dois jogos fora de casa (CAP, hoje, e San Lorenzo na última rodada), desde que vença o Universidad Católica na próxima rodada no Maracanã e o San Lorenzo não vença a equipe paranaense em Curitiba.

terça-feira, 25 de abril de 2017

Libertadores para o Flamengo já começa nessa terça-feira

Começa nesta terça-feira a rodada da Libertadores para o Flamengo. Às 21h, San Lorenzo enfrenta o Universidad Católica em casa.

Um empate ou vitória do San Lorenzo será o melhor resultado para o Rubro Negro.

San Lorenzo

Diante de sua torcida, a equipe argentina perdeu para o Temperley por 1 x 0, acumulou a segunda derrota seguida e caiu para a sétima colocação do campeonato argentino.

Caso os argentinos não vençam hoje, segundo a imprensa local, são grandes as chances do treinador uruguaio Diego Aguirre ser demitido.


Universidad Católica

Após ser goleado na última rodada por 5 x 2 pelo Audax Italiano, o Universidad Católica se recuperou e conseguiu expressiva vitória contra o O'Higgins por 5 x 2. Ocupa atualmente a nona colocação.

Os chilenos estavam perdendo por 2 x 1 e com um jogador a menos conseguiu marcar quatro gols.

O atacante Santiago Silva, que não marcava há cinco partidas, nem no banco foi relacionado. Outros titulares como os argentinos Noir e Buonanotte, bem como o bom Mirosevic ficaram no banco.

quinta-feira, 20 de abril de 2017

A maratona do Flamengo: 10 jogos em 30 dias. E sem o Diego

O Flamengo se prepara para encarar a pior sequência de jogos na temporada sem seu principal jogador: Diego.

Com a definição do Atlético-GO como adversário nas oitavas de final da Copa do Brasil, o time já tem definido os confrontos de 10 jogos em 30 dias.

  • 23/04: Botafogo, semifinal do Estadual
  • 26/04: CAP, Libertadores - Curitiba
  • 30/04: Final do Estadual
  • 03/05: U. Católica, Libertadores - Rio de Janeiro
  • 07/05: Final do Estadual
  • 10/05: Atlético-GO, ida da Copa do Brasil - Rio de Janeiro
  • 13/05: Atlético-MG, primeira rodada do Brasileiro - Rio de Janeiro
  • 17/05: San Lorenzo, Libertadores - Fora de casa
  • 20/05: Atlético-GO, segunda rodada do Brasileiro - Fora de casa
  • 24/05: Atlético-GO, volta da Copa do Brasil - Fora de casa

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Como andam Universidad Católica e San Lorenzo em seus campeonatos nacionais?

No final de semana de Páscoa o Universidad Católica foi goleado pelo Audax Italiano por 5 x 2 e ocupa a 11ª colocação, com dez rodadas: quatro vitórias, um empate e cinco derrotas.

Após derrotar o Flamengo, a equipe chilena engatou uma sequência de três vitórias seguidas. Mas vem de três partidas sem vencer, inclusive contra o San Lorenzo em casa, pela Libertadores.

O vice-lanterna do campeonato nacional é o Palestino, aquele!

E o Santiago Silva, autor do gol contra o Rubro Negro, não marca há cinco partidas e está sendo questionado pela torcida chilena.

O San Lorenzo não vive grande fase. Perdeu para o Tucuman na última rodada pelo campeonato argentino e está em quinto lugar. Nas últimas cinco partidas foram três derrotas, todas fora de casa.

sexta-feira, 14 de abril de 2017

O que fez a diferença na quarta-feira: a intensa troca de passes antes dos gols

Na quarta-feira o Flamengo, pelo menos no primeiro tempo, foi um time diferente, que valorizou o passe, não se desesperou pra erguer bolas na área, mesmo com a obrigação da vitória.

No primeiro gol, oito passes, com destaque para a boa jogada do Arão, que tirou dois jogadores da marcação e permitiu o Trauco fazer o ótimo lançamento pro Guerrero:


Com o placar inaugurado, o Flamengo trocou incríveis 40 passes até o Diego guardar no ângulo. Um belo gol:


quinta-feira, 13 de abril de 2017

Libertadores 2017: Flamengo 2 x 1 CAP


Na partida mais importante do ano, onde não poderia em hipótese alguma perder, o Flamengo fez uma ótima apresentação, demonstrou um impressionante ímpeto nos 25 minutos iniciais, frieza quando levou o gol e espírito de Libertadores para não permitir o empate, venceu o Atlético Paranaense por 2 x 1 e assumiu a liderança do grupo da morte com seis pontos.

Zé Ricardo colocou em prática tudo que se cobra dele e apresentou uma ótima novidade, com a saída do Mancuello, que deixa o time lento e com pouca força ofensiva, e a entrada do Trauco, com o Renê na lateral esquerda, opção cobrada por este blog na véspera do jogo:


Opção que foi treinada pelo técnico, mas não colocada em prática, conforme coletiva após a partida: "observamos ele (Trauco) em dois treinamentos bom rendimento dele jogando por dentro. Sabíamos que os meias do Atlético tentavam abrir a faixa central, pedimos para ele trabalhar por dentro".

Criticado por não ter variação de jogo, o treinador fez três formação distintas na Libertadores: na estreia armou no 4-2-3-1, no segundo jogo no 4-1-4-1 e ontem no 4-4-2. E o time fez seus três melhores jogos justamente onde importa. Mesmo na derrota no Chile, o Flamengo dominou inteiramente a partida, entretanto, pecou na finalização.

Ontem, porém, a equipe jogou como uma grande na Libertadores. Começou avassaladora, fez o melhor primeiro tempo da temporada - os primeiros 45 minutos que vinham sendo problema.

Com a boa opção de Trauco e tendo paciência para trocar passes, envolver o adversário e buscar a melhor jogada, sem desespero de erguer bola de qualquer maneira. Foram apenas quatro cruzamentos na área em todo o primeiro tempo.

Arão fez seu melhor jogo do ano, sendo o volante que estávamos acostumados, bem nos dois lados de campo. Mesmo com Diego procurando seu espaço dentro de campo nesta nova formação, o Flamengo se impôs. Com Trauco centralizado, o peruano fez ótimo lançamento pro Guerrero, que matou já tirando o zagueiro da jogada, e depois concluiu de cabeça antes do Thiago Heleno.

Guerrero, sempre cobrado por nunca repetir as atuações na seleção peruana. Ontem foi impressionante o quanto jogou. Matava todas as bolas que recebia, já se desvencilhava da marcação com um toque, fez o gol e chamou a responsabilidade no final para esfriar o jogo.

Que alívio! Com o placar aberto, o Flamengo ganhou ainda mais confiança na troca de passes. Diego ora recuava pra fazer a transição defesa-ataque, invertendo com Arão, ora chegava no ataque, ora voltava pra marcar. Impecável!

Novamente, após boa troca de passes, que culminou com Arão caindo livre na direita e cruzando na medida pro golaço do Diego, no ângulo, indefensável.


Diego continuava sua brilhante saga: meteu uma bola na trave e deu um passe vertical sensacional pro Guerrero, que finalizou para defesa do goleiro da equipe paranaense.

Com 2 x 0 no placar, foi a vez do Flamengo, talvez pela primeira vez nos últimos jogos, ceder a bola ao adversário e fechar em duas linhas de quatro. E viu o Atlético Paranaense com dificuldade em trocar passes e tabelar, só restando os fatídicos cruzamentos ou chute de fora como opção. Muralha fez uma defesa, parecia inseguro em algumas saídas de gol. O fim do primeiro tempo foi, até certo ponto, um alívio.

Alívio que só durou durante o intervalo, pois o adversário voltou mais perto da área do Flamengo, tentando sempre a manjada jogadinha de ultrapassagem de lateral pela direita e erguendo bolas na área.

A ótima defesa formada pelo Réver e Donatti funcionou novamente. Com o argentino não tem toquinho bonito ou tentativa de saída de jogo, é na bicuda pra lateral, "porque aqui eles não entram". Esse é o espírito. Até Márcio Araújo foi bem. Mas na saída errada do Renê, o CAP encontrou espaço pra tabelar e fazer seu primeiro gol, em posição irregular.

O Flamengo reagiu e perdeu duas boas chances dentro da área com Guerrero e Diego. Mas o perigo pairava no ar, principalmente após a saída do Diego. Matheus Sávio entrou, porém, nervoso, pecou em algumas jogadas.

Com a torcida temendo o empate, viu Gabriel ser sacado para a entrada do Cirino. O Maracanã veio abaixo e em um comovente apoio ao questionado jogador. Dentro de campo o Cirino respondeu e, pela direita, ajudava o Flamengo a escapar e tentar sair do sufoco lá de trás.

O final foi tenso, o terceiro gol não saiu, porém a equipe Rubro Negra se portou como gente grande em Libertadores e controlou o adversário. Valorizou a posse de bola, os jogadores mais experientes cavaram faltas até o juiz erguer o braço e encerrar a partida.

Realmente não esperava uma boa partida, depois de uma sequência de quatro empates e atuações que inundavam a torcida de desconfiança. Entretanto o time respondeu, provou que sabe sair de uma situação ruim e mudar a chave para jogar onde realmente importante: na Libertadores.

Daqui a duas semanas tem mais: a batalha em Curitiba. Haja coração!

terça-feira, 11 de abril de 2017

Flamengo com desfalques e as opções do Zé Ricardo para o decisivo jogo contra o CAP


O Flamengo terá sérios desfalques para a decisiva partida contra o CAP, nesta quarta-feira no Maracanã. Além do Bérrio, Éverton e Rômulo não se recuperaram e também estão de fora do jogo.

A lógica do Zé Ricardo deverá ser Márcio Araújo de primeiro volante, com Mancuello e Gabriel.

Mas a estratégia de fazer do Mancuello um meia que joga aberto, que chega ao ataque, que afunila e que se movimenta bastante, só ficou na tentativa. Na prática isso não acontece: o time fica engessado, não há jogadas pela direita, Pará não aproveita o corredor livre e a marcação fica prejudicada.

Tem sido frequente o Flamengo melhorar quando o Mancuello sai e entra o Bérrio, por exemplo. Foi assim justamente na estreia da Libertadores.

Há quem diga que o Zé Ricardo poderá utilizar três volantes, com Márcio Araújo, Cuellar e Arão, para empurrar o Diego para perto do ataque. Há até quem especula que o Ederson possa ser utilizado.

Entretanto, uma opção que precisa ser considerada seria de empurrar o Trauco pro ataque e escalar o Renê na lateral. Poderia acontecer do Pará com o Rodinei pela direita, mas este último foi dispensado e está fora da relação da partida.

Uma ideia sempre especulada seria colocar dois atacantes, Damião e Guerrero, visto que Vizeu também não foi relacionado, porém podem desconsiderar, tendo em vista que essa formação sequer foi testado no time titular.

O Atlético Paranaense virá todo fechado em busca do empate. Um gol Rubro Negro logo no começo seria o ideal. O problema é que falta ao Flamengo um driblador, alguém que não utilize somente a velocidade pra desmontar a defesa adversária, mas que desequilibre no drible rápido. Só vejo essa possibilidade com Vinicius Júnior e para a segunda fase da Libertadores.

Dificilmente o Flamengo conseguirá reencontrar seu bom futebol nesta noite, porém, caso não resolva na tática ou na técnica, que seja na raça!

Quarta-feira com casa cheia


O Flamengo anunciou nesta manhã que todos os ingressos disponíveis para o jogo contra o CAP se esgotaram.

Foram vendidos 50,5 mil ingressos, a grande maioria pela internet.

Com as cadeiras cativas e gratuidades, o público presente deve chegar a 65 mil, apesar da capacidade total ser de 78 mil.

A torcida fará a parte dela: está sendo preparada uma grande festa com um direito a um mosaico nunca antes visto.

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Libertadores: Maracanã com casa cheia; CAP com problemas

Antes da abertura dos pontos de venda físicos já foram comercializados 45 mil ingressos para o desafio mais importante do ano até agora, contra o Atlético Paranaense, na quarta-feira, pela terceira rodada da fase de grupos da Libertadores.

A equipe paranaense virá ao Rio desfalcada: Felipe Gedoz e Pablo tomaram o terceiro cartão amarelo contra o San Lorenzo e estão suspensos.

Por problemas médicos, estão fora da partida o volante Otávio e Lucho González. O atacante Grafite e o lateral Jonathan são presenças incertas. Já o meia Carlos Alberto é desfalque certo.

A equipe viaja nessa segunda e confirmará oficialmente os desfalques.

No Flamengo, Bérrio é desfalque certo na quarta e depois por mais dois jogos, pela expulsão contra o Universidad Católica. A dúvida é sobre a presença de Rômulo e Éverton, que não atuaram contra o Vasco domingo.