quinta-feira, 26 de julho de 2018

Brasileirão 2018: Santos 1 x 1 Flamengo


Como era previsível, durou pouco menos do que 15 minutos o encantamento de alguns com Matheus Sávio.

Na partida dessa quarta-feira, o jovem Rubro Negro voltou a ser o atleta inoperante de sempre, e não pode ser considerado de forma alguma como reforço e muito menos titular.

No empate contra um fraco Santos na Vila Belmiro, que ocupava a 17ª colocação, o Flamengo perdeu a oportunidade de recuperar os pontos perdidos contra o São Paulo no Maracanã, e precisa torcer nessa quinta para o tricolor não vencer o Grêmio fora de casa.

O grande diferencial desse Flamengo antes da Copa do Mundo era Vinicius Jr. Pois era o único desse elenco a jogar no um contra um, atrair a marcação e quebrar as linhas defensivas.

No jogo de ontem, o time jogou com quatro meias. Não era o melhor caminho, diante de tantos espaços para explorar que o adversário permitia e, principalmente, após ter conseguido o gol logo no começo.

Tanto que bastou um irregular Geuvânio entrar para ser um dos destaques.

Com tantos meias, o Flamengo voltou a ser o time sem força ofensiva e que é insuportável de assistir, de tanto toque de bola sem objetividade. E olha que colocou três dos seus quatro atacantes em campo durante a partida - mesmo assim não conseguiu ser perigoso.

O melhor do setor ofensivo foi Éverton Ribeiro. No entanto, ninguém consegue superar Cuellar, que mantem uma regularidade impressionante. 

Foram 61 passes, 100% de aproveitamento, nove desarmes e venceu 12 dos 16 duelos na partida (Fonte: @sofsacore).

Os laterais foram uma negação e espanta a diretoria não cogitar reforços nessa posição. Guerrero segue com clima de fim de festa na Gávea: nem cartão amarelo por reclamação leva mais. E Paquetá precisa voltar a jogar na posição que vinha se destacando: ao lado do Cuellar, e não formando a linha de quatro pela esquerda.

É fato que o Flamengo voltou pior do intervalo da Copa do Mundo. Seja por perdas de jogadores que foram decisivos: Vinicius Jr e até o Vizeu (que fez três gols em três jogos seguidos), e o pior: sem reposição até o momento, seja por escolhas ruins do Barbieri.

Aliás, bastou ser efetivado para começar o discurso de valorizar um empate fora de casa. A mentalidade não pode voltar a ser medíocre.

Um comentário:

Ruy Moura disse...

André. Impressiona positivamente o acerto de seus comentários. Pós Copa do Mundo, o Flamengo perdeu a vontade de ganhar nestes três jogos! Voltou o toque de bola que dá sono e o ataque inoperante. Não é possível um time com meias de qualidade (Diego Ribas, Éverton Ribeiro), que se destacam no cenário nacional, não acharem um passe certo para o centroavante do Peru fazer um gol que seja!