Os clubes do Rio se uniram na tarde de ontem na sede da Gávea contra a Medida Provisória 841, que retira dinheiro do esporte para alocar na segurança pública.
Após a assinatura pelo presidente Michel Temer em junho, a ação cria o Sistema Único de Segurança Pública (Susp) e redistribui as verbas das loterias, tirando do esporte, apenas em 2019, o valor de R$ 514 milhões.
Os clubes formadores de atletas olímpicos conseguiram, após uma longa luta, que 0,5% da receita das loterias federais fosse destinada a eles. Antigamente, esse valor era todo repassado apenas às Confederações e, quem realmente forma os atletas olímpicos, ficava sem nenhum recurso.
Confira a série de posts aqui.
A Confederação Brasileira de Clubes administra o dinheiro e publica editais para a partilha dessa grana.
Só o Flamengo, graças às Certidões Negativas, conseguiu R$ 12,5 para investimentos em estrutura, equipamentos e melhorias, que sustentam 600 atletas olímpicos federados e 80 técnicos, fisioterapeutas e profissionais que trabalham diretamente com o esporte olímpico.
Caso essa Medida Provisória de um governo moribundo prospere, o Flamengo terá que cortar, de uma hora para outras, na própria carne e dispensar vários atletas e profissionais.
É impressionante como os políticos ainda não enxergam o esporte como um meio de prevenção eficaz para o jovem não se entregar à violência, às drogas, ao tráfico.
Os quatro grandes clubes do Rio planejam diversos protestos para que essa MP caia.
Um comentário:
O Flamengo como sempre liderando os grandes movimentos. Conseguir unir Flamengo, Fluminense, Vasco e Botafogo à mesma mesa foi uma enorme vitória comandada pelo Póvoa. Que caia esse monstro de MP.
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