sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Basquete - Liga Sul-Americana: Flamengo 80 x 70 Cimarrones


No duelo dos invictos, o Flamengo derrotou o Cimarrones por 80 x 70 e terminou a primeira fase da Liga Sul-Americana com três vitórias.


O JOGO

Após um primeiro tempo tranquilo, onde o Flamengo chegou a fazer 17 x 10 no primeiro quarto, para fechar em 23 x 17 e encerrar o primeiro tempo com boa frente: 42 x 29, com destaques para os 14 pontos de Michael Jackson e 12 pontos de Marquinhos, veio o drama do terceiro quarto.

Com uma bola de três de Jackson, a vantagem despencou para apenas dois pontos: 46 x 44, forçando José Neto a pedir tempo. De nada adiantou, pois a equipe colombiana virou a partida e assumiu a liderança no placar com 58 x 53, após vencer o período por 29 x 11 - pontuando em apenas dez minutos o que havia conseguido em todo o primeiro tempo.

No quarto final, Jackson seguia sua farra de pontos. Com cesta mais falta abriu frente: 61 x 55 e 63 x 57. Com a saída de Marcelinho, o Flamengo passou a defender melhor. No ataque, Cubillan matou de três e cortou a diferença: 63 x 60 e Olivinha empatou em seguida: 63 x 63.

Na metade do período final, Marquinhos conseguiu a cesta que colocou o Rubro Negro novamente na frente: 67 x 65. Com duas cestas de JP Batista, o Flamengo se distanciou do placar: 73 x 66.

A diferença chegou a voltar para três pontos (73 x 70), mas Cubillan anotou cinco pontos seguidos e liquidou a fatura: 78 x 70 e Pecos, com dois lances livres, deu números finais à partida: 80 x 70.


ANÁLISE

Em uma competição desse nível, o Flamengo não pode novamente levar 29 x 11 em um quarto. Esses apagões têm sido recorrentes, vide a derrota para o Bauru pela Liga das Américas que ninguém gosta de lembrar. Se o adversário fosse um pouco melhor, como era a equipe paulista, em que pese o bom nível dos colombianos, o time da Gávea, talvez, não conseguisse mais voltar pro jogo.

Entretanto, com um elenco novo, de jogadores ainda buscando o entrosamento, e sem ter disputado uma pré-temporada de peso, o Rubro Negro conseguiu cumprir seu papel: classificação em primeiro lugar e a invencibilidade.

Um dos pontos positivos foi ver que o Flamengo voltou a ter dois bons armadores, o que será fundamental para o sucesso na temporada. Além das boas participações do Ramon, Olivinha e JP Batista.

Preocupa apenas o garrafão, tendo em visto que Rhett não é da posição cinco.


CESTINHAS

Grande jogo de Olivinha, que anotou 14 pontos e 16 rebotes. Marquinhos contribuiu com 14 pontos. Cubillan anotou 13, JP Batista terminou com 12 pontos e Rhett com 10.

Porém, o grande nome dessa fase foi Michael Jackson, do Cimarrones, com 87 pontos nos três jogos, média de 29 pontos por partida.


SEMIFINAL

Segundo o jornalista Rafael Rezende, o Flamengo lutará para sediar a fase semifinal da Liga Sul-Americana de Basquete.

16 comentários:

Unknown disse...

acho q o Neto vai dar alguns minutos para o Joao Vitor nessa temporada.

Barreto disse...

João Vitor só pode entrar na rotação em jogos fáceis porque ele ainda muito sem noção. A rotação na posição 5 será o problema nesta temporada.



Barreto disse...

João Vitor só pode entrar na rotação em jogos fáceis porque ele ainda muito sem noção. A rotação na posição 5 será o problema nesta temporada.



João Paulo disse...

Eu duvido que o Meyinsse custaria mais que o Rhett e o Pillar juntos, sendo que eu trocaria os dois mais um troco pelo Grandão. O Meyinsse é um pivô muito interessante pra rodar com o JP porque os estilos são completamente diferentes, o gringo é rápido, enterra e dá toco, o JP Batista é lento, só faz jumping ou bandeja, joga mais em baixo e compensa com o movimento de pernas. Só que agora já era.

Gustavo Pereira disse...

Caros, não sei porque tanta preocupação com a posição 5. Só se preocupa com isso quem não viu as últimas duas finais da NBA de Golden State X Cleveland onde as equipes jogavam em alta rotatividade às vezes sem nenhum pivô em quadra.

Jogadores que somente jogam em 1 posição estarão extintos no basquete em breve. Guardadas todas as devidas proporções com a NBA, tanto o Rhet como o Pilar parecem oferecer essa flexibilidade. O nível de basquete jogado por ambos que é minha dúvida e temos que esperar para ver. Mas parecem ser jogadores mas adaptados ao basquete que se jogará nos próximos anos. Resta saber também se o Neto vai evoluir junto com o basquete e promover esse estilo de jogo mais moderno e rápido.

Para fazer uma função somente - tipo JP e Meynsse aqui citados - o jogador terá que fazer uma enorme diferença jogando naquele posição para justificar a presença no elenco.

Barreto disse...

Gustavo

Conceitualmente você está correto, mas não temos material humano para aplicar esta filosofia de jogo com efetividade no curto prazo. O exemplo que você deu citando o Warriors é até mesmo uma exceção dentro da própria NBA. Lembre só da qualidade e da formação dos jogadores que jogam na NBA. Acho mesmo que o basquete no futuro tende para esta flexibilidade, mas o Rhett parece não ter esta flexibilidade e nível técnico para tal e o Pilar certamente não têm, levando em conta que estamos falando de um time de ponta no Brasil, como é o caso do Fla. Este é um processo que tem que ser maturado nas divisões de base e implantado paulatinamente. Na atualidade ,aqui no Brasil, quem jogar sem pivÔ de ofício será engolido pelos melhores rivais. Sem chance de sucesso.

João Paulo disse...

Nada a ver comparar o basquete americano com o sul americano ou europeu. Os americanos sempre jogaram com todo mundo aberto, não é de hoje. Até a seleção deles joga assim e o melhor exemplo não é nem os Warriors é os Cavs que vão tentar jogar com 5 jogadores abertos, vão tentar executar o Kevin Love na posição 5. O problema crítico do elenco do Flamengo não é investir ou não investir em um especialista nato pra posição 5, questão crônica é que só tem o JP, e, se perdemos o cara num Final Four da Sul Americana ou na reta final do NBB, compromete absolutamente tudo, vai a temporada toda pro saco. Não é praga, mas o JP fará 36 anos ainda neste mês, pesa 122 quilos e tem 2’06 m.

Barreto disse...

A favor conta que JP dificilmente se lesiona e o seu peso pode ser considerado inteiramente normal para um pivô da sua altura, praticamente o mesmo de peso de Lucas mariano e Hettsheimeir. Respeito a opinião de todos, mas entendo que, com o orçamento curto, o Flamengo poderia ter optado por ter um ala-pivô a menos e contratar um jogador até mesmo brasileiro, da posição 5, de nível mediano como fez o Bauru.


Gustavo Pereira disse...

Caros, respeito a opinião de todos , mas discordo frontalmente. Se vocês acham que não cabe falar de basquete americano e europeu, falemos de Brasil. Quem foi o campeão da NBB na última temporada ? Quem eram os pivôs numero 5 ?

Então, respondo: Bauru foi campeão, e o pivô titular 5 era o Shilton, ele mesmo. Olha o nível. O Jefferson está arremessando de fora do que jogando dentro do garrafão. Eles perderam o Hettsheimer no meio da temporada, não repuseram e foram campeões. Com o Alex jogando de 1,2,3,4 e 5. O Leo Mendl idem. Com o Jefferson só não jogando de 1. Flexibilidade total. Quem eram os pivôs 5 que fizeram a diferença no Bauru no ano passado?

Enquanto isso o Flamengo tinha 4 pivôs característicos - JP, Olivinha, Mineiro e Rollins. Acabou em quinto o campeonato. Perdendo para o Pinheiros que tinha jogadores muito mais versáteis. O basquete mudou.

Barreto disse...

Gostaria de saber o que realmente significa no basquete Flamengo o termo " Patrocínio Master". Patrocínio master é aquele cuja empresa patrocinadora tem o seu logo estampado na parte mais nobre do uniforme ou aquele que apresenta o maior percentual entre os vários patrocínios?
O Flamengo está sem patrocinador master? Lembre que o maior patrocínio do Flamengo é incentivado através da TIM e da parceria com o governo estadual.

Barreto disse...

Gustavo

Quando efetuamos comparações realmente não cabe citar os americanos que praticam um outro esporte que também chamam de basquete . Todos os times Europeus jogam com pivôs de ofício. O exemplo do Bauru não serve porque foi uma exceção onde todos os times que se classificaram para as semifinais eram medianos ou fracos e se destacaram apenas pela aplicação. Basta ver que até o Vitória estava nas semifinais. Este campeonato caiu no colo do Bauru porque os melhores times, Mogi e Flamengo, foram eliminados por outras razões e não porque tinham pivôs tradicionais. Bauru jogou com o que dispunha porque não tinha outra alternativa e deu certo pela fraqueza dos adversários. Tanto o Bauru não acreditava naquele sistema que na primeira oportunidade trouxe o Hettsheimeir (que também não é grande coisa ) de volta e contratou mais um pivô pra o seu elenco.

Barreto disse...

Voltando ao patrocínio, esqueci de citar a parte mais importante. O patrocínio incentivado do flamengo, totalizava mais do que o dobro do valor da SKY. Se houvesse agora um outro patrocinador chamado de "Master" como a SKY, a proporção seria mais ou menos a mesma.

CBM disse...

O João Vitor foi utilizado em um sul-americano que é importante para o Clube chegar este ano a liga das américas. Demonstrou inexperiência e afobação, mas conseguiu jogar, pegar rebotes, participar das jogadas de ataque, inclusive com bons passes. Parece um jovem bem promissor. Exagerar nas faltas e até ser marcado pela arbitragem faz parte do processo. Acho que o Neto conta com ele mesmo para a temporada. E sem ele ou o JP o Flamengo vai com jogadores mais baixos mesmo. Olivinha e Rhet juntos e talvez até em algumas situações Pilar, Rhet e Olivinha.
O Flamengo já jogou com 2 alas-pivot no jogo sem muito problema em anos anteriores. Tem que dar chance para o mais jovens em alguns momentos.
O Felício antes de ir na NBA também era afobado, também fazia faltas bobas e foi colocado nos jogos também aos poucos, vai ser assim com o João Vitor.

João Paulo disse...

O Bauru trocou o master, saiu a empresa de segurança e entrou uma empresa de engenharia. Pra fechar o elenco a equipe ainda procura jogador pra posição 2. Aqui vai pegar muito fogo as semi finais contra o Franca.

Barreto disse...

É claro que o objetivo principal da LDB è formar jogador,mas perder um jogo por 50 pontos é uma vergonha. Por que a base do basquete do Fla é tão ruim?

João Paulo disse...

Duda Machado acerta com o Bauru que ainda procura reforços.