sábado, 22 de julho de 2017
Brasileirão 2017: Flamengo 2 x 1 Coritiba
Uma vitória no finalzinho para aliviar a pressão, se manter no G4, entretanto, sem muita comemoração porque a atuação foi bem fraca.
A defesa, então organizada, falhou exatamente da mesma forma nos últimos quatro gols. Quando falham os zagueiros, os laterais e os volantes é papo de sentar todo mundo e resolver os erros, até porque os jogadores não foram o mesmo. Exceção do Rafael Vaz, que não fechou a cobertura da diagonal.
Com quatro jogadores poupados, Zé Ricardo levou à campo Rômulo e Arão, com Éverton Ribeiro centralizado, Berrío e Geuvânio nas pontas e Guerrero no meio. Um time mais fácil de entender e de jogar, do que vinha sendo com Diego e Éverton Ribeiro juntos.
Esta será uma das missões do treinador: não fazer os jogadores se adaptarem ao seu esquema, mas extrair deles o melhor dentro de suas características.
Dentro de campo, Geuvânio se movimentava bastante, caindo da esquerda para o meio / direita.
Éverton Ribeiro, desta vez, não precisou de voltar pra fazer a transição e ajudar na saída de bola. Não se viu isto hoje. Até porque o Flamengo entregou a bola para o Coritiba e não precisou de propor o jogo.
Méritos também de Rômulo e Arão, que continua sendo o único volante do elenco com cacoete pra avançar, tabelar com os laterais.
Quase aos sete minutos em contra-ataque puxado por Geuvânio, que viu Éverton Ribeiro pela direita, que lançou na medida o super veloz Berrío, para abrir o placar.
Contra o Palmeiras o placar foi aberto também aos sete minutos, e o time partiu para cima e merecia dois, três gols.
Desta vez foi diferente, a equipe se fechou em duas linhas de quatro, não avançou a marcação e apenas forçava erros de passe do Coritiba depois do meio de campo.
Tanto que a segunda chance com Éverton Ribeiro foi somente aos 29 minutos, após um passe exemplar de Geuvânio.
Exatamente, infelizmente, como manda a cartilha pífia do futebol brasileiro hoje: encontrou o gol, se fecha na defesa. É pouco para um time com tantos talentos.
Logo no começo do segundo tempo, outra falha da zaga, que joga em linha, ou seja, a cobertura é sempre necessária do zagueiro ao lado, no caso o Rafael Vaz.
E o time surtou. Os volantes cansaram, Geuvênio também. A situação poderia ter sido resolvida rapidamente se a arbitragem não anulasse o gol legal do Guerrero logo depois do empate.
Zé Ricardo tirou o melhor do time, Berrío, e colocou Vinicius Jr, que não era relacionado há três partidas. Geuvânio veio pra direita e o garoto foi pra esquerda.
E o Coritiba gostava cada vez mais do jogo e parecia mais perto da virada. E o Flamengo vivia uma bagunça imensa, uma zona completa.
Nos minutos finais o Rubro Negro foi para a pressão e poderia ter vencido sem tanto sufoco se não perdesse tantas chances. Teve Juan de cabeça na trave, pênalti não marcado no Vinicius Jr, Rômulo na cara, quando poderia ter rolado pro Vizeu.
Precisou do Vinicius Jr sofrer o segundo pênalti, em jogada individual, já nos acréscimos, para o tão sofrido segundo gol sairn em cobrança fria e calculista do Éverton Ribeiro.
Contra time abaixo da tabela o Rubro Negro vence, mesmo que seja com um pênalti no finalzinho. Agora o Flamengo vai definir sua vida em São Paulo: contra o Santos pela Copa do Brasil na quarta, e depois Corinthians e o novamente o peixe pelo Brasileiro.
Justamente quando as atuações não convencem e a equipe não consegue vencer confronto direto.
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3 comentários:
Exceto Leo Duarte, todos os outros zagueiros são muito lentos. Rever, Vaz e Rodlfo sáo lentos e Juan com a idade tambem se tornou lento. Esta caracteristica deveria ser observada na formacão do elenco. Os erros da defesa ocorrem da mesma forma: com velocidade atacante adversario faz infiltração no meio da zaga.
Thiago não tem condição nenhuma de ser goleiro de um time de série A. Fraquíssimo!! É patético o esforço que se faz para disfarçar a fraqueza dele... Já errou muito mais do que os erros que levaram Muralha à reserva. O gol do Coritiba foi um triplo erro ridículo: Juan lamentável na vila nas costas. Vaz por não ter dado o carrinho. E Thiago pelo reflexo bizarro, não tem tempo de reação nenhum, e não foi só por ontem.
Veja que o Zé Ninguém terminou o jogo contra o Santos com sua tropa: Muralha-Vaz-Márcio Araújo-Arão-Gabriel e a única variação tática que tem colocando o Rodinei de ponta. E mais um vexame! Por favor, esse cara não dá mais!
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