Não houve compactação, a defesa deu muito espaço. O Vasco chegou a criar perigosas jogadas com trocas de passes na entrada da grande área. Paulo Victor fez duas grandes defesas. Melhorou no segundo tempo com as entradas do Márcio Araújo e do Pará. Cáceres e Canteros ficaram pelo meio do caminho em diversos ataques cruzmaltinos.
O Flamengo sente muita falta de um jogador para ajudar na saída de bola e principalmente jogar pelo meio de campo. Com Marcelo na direita, Éverton na esquerda e Arthur Maia participativo, tentando buscar o jogo pelo meio no vácuo dos pontas, as principais jogadas ofensivas se originavam nas pontas.
A força Rubro Negra era notada quando a marcação avançava e recuperava a bola ainda na altura do ataque. Antes do gol de Éverton, Marcelo roubou, porém adiantou demais e perdeu uma boa chance de abrir o placar.
É preciso entender que ele e Éverton são pontas e péssimos finalizadores - seja com os pés, seja com a cabeça. No Atlético Paranaense essa dupla enlouquecia a defesa e consagrava o Héverton que esperava dentro da área, e que ainda contava com a experiencia do Paulo Baier. E Nixon não é esse nove clássico.
Luxemburgo acertou ao tirar o Eduardo da Silva do meio, mas poderia ter empurrado pra ficar dentro da área.
O time, quando fez o gol, poderia ter aproveitado pra jogar como parece gostar: em velocidade. Mas cansou, diminuiu o ritmo e começou a trocar passes com 25 minutos do segundo tempo.
Deu pra perceber que Luxemburgo tem treinado várias ultrapassagens pelos lados com toques avançados. É um começo de trabalho, é um primeiro esqueleto.
Que venham os reforços para suprir as deficiências do time.
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