Depois de duas audiências em Brasília, nesta quinta-feira foi realizada na Assembleia do Rio de Janeiro um seminário para discutir o Proforte (Programa de Fortalecimento dos Esportes Olímpicos), que prevê a renegociação e o parcelamento das dívidas públicas em troca de contrapartidas de gestão.
Dos grandes, estiveram presentes apenas o presidente do Flamengo e do Botafogo. É o que conta o blog do jornalista Carlos Eduardo Mansur. Eurico Miranda também esteve presente.
As dívidas seriam parceladas em até 20 anos, com desconto para quem pagar em até 15. Os clubes seriam obrigados a apresentarem as Certidões Negativas de Débito para participar do campeonato e não sofrer punição com perdas de pontos.
Esse é o desejo do presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello:
Minha sugestão é aprovar logo as obrigações, as medidas de governança dos clubes e o alongamento das dívidas. Depois, pode-se discutir questões de loteria, formação de atletas.
O problema é que o lobby para uma anistia de 90% das dívidas em troca de investimentos nos esportes olímpicos é bem forte. Porém ninguém sabe como quantificar anistia x investimento e como seria o mecanismo de controle. E ainda, e os clubes que não têm tradição nenhuma na formação de atletas olímpicos, o que fariam? Com todas essas dúvidas, a elaboração de um projeto de lei ficaria distante.
(Flamengo com Certidão Negativa de Débito e em dia com suas contas, foi, já o Fluminense não. Depois vai chorar que não teve o mesmo tratamento)
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