A matéria mais importante desde começo de ano saiu no jornal O Globo deste domingo. Segundo reportagem escrita pelo sempre bom Carlos Eduardo Mansur, o Flamengo vai viver em 2014 o auge do pagamento de dívidas e impostos.
Mas há um alento: em 2015 as cifras dos acordos das dívidas diminuem drasticamente, e em 2016, o clube já vai trabalhar com sobras de caixa.
O orçamento para o ano é recorde: R$ 300 milhões. O dobro do ano passado. Mas deste valor, a metade será destinado ao pagamento de impostos atrasados ou correntes (R$ 100 milhões) e ainda dívidas cíveis e trabalhistas (R$ 56 milhões).
Isso tudo em um ano de uma disputa de Libertadores que, diga-se, não estava nos planos. Rodrigo Tostes, vice-presidente de finanças, afirma que o orçamento do futebol vai aumentar 30%.
Tostes defende ainda uma mudança no processo de gestão, afirmando que não pode ficar apenas na mão de uma ou duas pessoas a tomada de decisão na hora da contratação de reforço: "é poder demais".
Além de descrever como pensa ser o modelo de gestão de um clube:
"O futebol identifica as necessidades, as carências. E apresenta uma lista de nomes no mercado. O jurídico deve ter um modelo de contrato, que pode ter pequenas alterações negociadas. Junto com o financeiro, identifica-se a quantidade de recursos, senta-se também com o marketing e se avalia se receita e despesa estão batendo, se é possível cumprir aquele contrato. É preciso discutir porque pagar 400 e não 300, o critério, ter discussão e aprovação. O desafio é não perder agilidade. E o futebol ser avisado pelo financeiro do seguinte: quer pagar R$ 1 milhão por esse cara, este dinheiro vai sair desta continha aqui. Se tem R$ 2 milhões disponíveis, vai sobrar só R$ 1 milhão para o resto das carências do elenco."
Um comentário:
good news
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