Todos vivos?
Hernane, agora com 11 gols no novo Maracanã, salvou o Flamengo, salvou a pele do Jayme e colocou o time com 40 pontos bem distante da zona do rebaixamento.
Jayme conquistou 17 dos 24 pontos disputados. Não merecia mesmo terminar como o vilão da noite. E tem que agradecer ao pique e esforço do Léo Moura para acertar o cruzamento, e o rei do Maracanã, devolver a felicidade à torcida.
Sem contar o milagre de Felipe com o infeliz do juiz dando quase um minuto a mais dos acréscimos. Quis matar a torcida, só pode.
O Bahia foi um adversário chato. Povoou o meio de campo, chegou até a marcar a saída de bola Rubro Negra. Já o Flamengo era lento na transição e forçava demais os passes longos. Paulinho era a válvula de escape pela direita e deu o primeiro chute só aos 35 minutos.
No segundo tempo Jayme errou em escolher o Gabriel para o lugar do Carlos Eduardo, tendo Bruninho, que já havia entrado bem contra o Botafogo, como opção. O meio de campo ficou pelo menos mais leve sem André Santos e Carlos Eduardo, porém pouco técnico com o péssimo Gabriel de camisa dez.
André Santos fez bela jogada na lateral e colocou na cabeça do Paulinho para abrir o placar. O Flamengo teve boas chances de ampliar: com Hernane - a bola bateu nas duas traves, Elias e o próprio Gabriel no contra-ataque.
Porém, outra vez o time recuou, rezando pelo final de jogo. Cristovão Borges colocou Souza e conseguiu incomodar demais a zaga. (Chicão marca mal demais, sem pegada nenhuma. Imagina se entrasse também o Obina?). E na tabelinha Souza-Fernandão, o Bahia empatou.
Daí veio outra grande lançamento do Luiz Antônio para Léo Moura, que cruzou para Hernane colocar o Flamengo de novo na frente. Para alívio da torcida e dos ouvidos do Jayme que tirou o cansado do Elias e, com o time empatando, resolveu colocar o Val.
Para domingo, é poupar Elias, Léo Moura e Wallace e jogar tudo na quarta-feira contra o Botafogo pela Copa do Brasil.
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