O temor de que o Estádio Mané Garrincha se transforme num elefante branco levou o governo do Distrito Federal a convidar o Flamengo a jogar lá dia 6 de julho contra o Coritiba, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro. Se topar, o clube carioca deve embolsar uns R$ 2 milhões.
Este tipo de alternativa reforça dentro do Flamengo a ideia de não assinar um acordo, de 35 anos de duração, com o consórcio que administra o Maracanã, liderado pela Odebrecht. O Flamengo acha melhor negociar partida por partida. Depois da Copa, não faltará estádio pelo Brasil afora.
Lembrando que a renda bruta daqueles valores absurdos dos ingressos para Santos x Flamengo foi de R$ 6,9 milhões. A renda líquida após inúmeros descontos no jogo-Fifa foi de R$ 4,3 milhões, que ficou para um empresário. O Santos levou R$ 800 mil.
Bom, primeiro que aquele jogo era uma novidade, segundo que o Flamengo não pode abandonar a discussão dos valores dos ingressos e deixar sua torcida ser explorada.
E ter dois milhões limpos? É uma boa. No jogo do hexa, o clube levou pra casa pouco mais de um milhão.
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Lendo a declaração do sr. Leonardo Ribeiro hoje no Lance e faz sentido.
Se o edital cair mesmo com o fim do prazo dos 90 dias (faltam 72 dias), nova licitação deverá ser feita e os clubes podem se aproveitar dessa onda de protesto para serem incluídos no edital.
Está lá: caso o vencedor não assine com pelo menos dois clubes em 90 dias, o governo pode fazer nova licitação ou convocar o segundo colocado.
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