O Lance vacila, e induz ao erro em matéria sobre os royalties das vendas de camisa.
Veja a matéria do Diário Lance:
"Fla não fatura com venda recorde
O Flamengo comemora a venda de 417 mil camisas em um mês, mais do que a grande maioria dos clubes brasileiros consegue em um ano.
Mas essa venda toda pode não render um centavo ao clube.
Pelo contrato assinado pelo presidente Delair Dumbrosck, o Fla só começa a receber royalties extras depois de que forem vendidas 1,2 milhão de peças, mais do que o dobro do que prevêem acordos semelhantes. E o clube ainda recebe menos, R$ 7 por camisa.
Só nas lojas oficiais que a Olympikus construirá até o ano que vem os royalties serão acima do valor de varejo (cerca de R$ 14)."
Entendendo a matéria:
O Flamengo ja recebe royalties, dentro dos 21 milhões/ano já estão incluidos royalties, tanto que o jornal fala em "royalties extras".
A partir de 1,2 milhao começa a receber mais R$ 7,00 por camisa vendida em loja comum ou R$14,00 por camisa vendida em loja propria.
Aparentemente é um bom negócio, quem lê, sem entender, pode acreditar que o Lance esteja passando o Flamengo pra trás.
O que soa estranho, e porque o Tulio Fornicola, diretor de marketing esportivo da Vulcabras, disse que: "Em três semanas, 204.840 camisas foram encomendadas. Isso deve render R$1,6 milhão em royalties ao Flamengo"
Ou seja, ele afirma que as mais de 200 mil camisas vendidas, R$ 1,6 milhão vai para o Flamengo.
Royalties extras não são, porque só a partir de 1,2 milhão de camisas vendidas, então só pode ser uma projeção de royalties fixos dentro dos 21 milhões.
Confuso.
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