Muito se tem falado das quantidades de camisas que o Corinthians vendeu do Ronaldo, ou dos planos de marketing fenomenais, como se fosse uma negociação normal, como se a palavra não valesse nada ou a ética tivesse sido excluído, apenas quando se deseja, do dicionário dos jornalistas.
Até o Juca Kfouri, o paladino da ética, parece ter se esquecido.
Fala-se como se o Flamengo fosse querer o Ronaldo de graça, insinuam que Ronaldo saiu porque escolheu a razão à emoção, e ainda, como se a diretoria tivesse bobiado nesse caso.
Felizmente nesse caso, apenas nesse caso, a diretoria agiu corretamente, esperou o cara se recuperar para fazer a proposta, já que o próprio jogador disse que só aceitaria receber propostas em janeiro, quando teria alguma noção se teria ou não condições de voltar a jogar bola.
E não vimos NENHUM, simplesmente NENHUM jornalista questionar eticamente a atitude do Ronaldo, como se fosse tudo uma brincadeira, uma festa com a chegada do Ronaldo.
Interpretam como querem essa negociação, palavra não vale nada, gratidão não vale nada.
Usou o Flamengo para se recuperar na fase mais difícil da cirurgia, declarou que no Brasil só jogaria no Flamengo e que a prioridade em contrataçao seria o Flamengo, quer dizer, mentiu descaradamente, e ninguém é capaz de falar uma só palavra, tudo ficou banalizado, tudo virou comum, nada mais me surpreende.
Um comentário:
E não vimos NENHUM, simplesmente NENHUM jornalista questionar eticamente a atitude do Ronaldo, como se fosse tudo uma brincadeira, uma festa com a chegada do Ronaldo.
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Engano seu. o Mauro Cezar Pereira da ESPN disse que ele não foi profissional. Que ele mexeu com a paixão do torcedor, e isso não se faz.
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