quinta-feira, 27 de junho de 2019

O êxodo argentino em direção ao basquete brasileiro


A próxima temporada promete uma invasão de argentinos no NBB. Com o aumento no número de equipes, mudanças na regra de estrangeiros e a crise econômica no país vizinho, a imprensa argentina retrata o êxodo de atletas argentinos para o Brasil.

Nos dois últimos anos, cinco hermanos disputaram a temporada em terras brasileiras (Balbi, Figueroa, Sahdi, Caferatta e Ruiz), agora, esse número deve dobrar ou triplicar. É o que informa o site Basquet Plus.

Lucas Faggiano e Nico Romano devem ir para o Bauru, Schattmann está perto de Franca e vários outros estão na mira dos brasileiros: Basabe, Elsener, Luciano Gonzalez, Leandro Vildoza, Gerlero, Machuca, Vega, Brussino, Gamboa, Gramajo, Guido Mariani, Cuello, Cosolito, Aguerre, Figueroa, Tabarez.

E também há treinadores: o próximo técnico do Minas deve ser Nico Casalánguida ou Silvio Santander.

Segundo o site, os motivos são os diversos: aumento de 14 para 18 equipes que vão disputar o próximo NBB (Unifacisa, São Paulo, Pato Branco e Campo Mourão) e a mudança na regra de estrangeiros permitidos: de três para quatro por time.

Mas por que querem os argentinos? Segundo o Basquet Plus, os hermanos são bons, mais baratos do que os norte-americanos, a adaptação é mais rápida e o visto de trabalho não tem tanta burocracia.

Por que os argentinos estão vindo para o Brasil? Eis as respostas: segurança econômica, dez meses garantidos, salários razoavelmente em dia, se joga menos, viaja menos - apesar da grandeza do Brasil, os times são concentrados no Rio e São Paulo, com ponte aérea para o restante das regiões.

E a maioria dos jogadores argentinos requisitados já passaram dos 30 anos e pensam em alargar sua carreira. E na Argentina, com desgaste nos últimos anos, não será possível.

 A matéria completa está aqui.

3 comentários:

João Paulo disse...

O basquete argentino é o acesso natural. Agora por que não atacamos o mercado venezuelano que é tão forte quanto e ainda passa pelos problemas sociais e econômicos sabidos.
Eu não manjo nada do basquete sul americano, mas pesquisei que o Flamengo já foi atrás do Justin Willians que se não me engano está no Grapos da Venezuela e do Nicolás Romano da Argentina.
O Davi Rossetto tem uma proposta do Minas, mas será que é só por isso que ele ainda não renovou? Será que o Flamengo não busca outro nome mais de peso. O uruguaio Parodi até o momento não acertou com ninguém.

Marcel Pereira disse...

Justin Williams é um baita nome. Um veterano, mas que jogou 50 jogos na NBA no início da carreira, teve excelentes numeros quando jogou na Argentina dois anos atrás e que está na Venezuela. Seria uma excepcional contratação.
Nicolas Romano eu nao e tendo muito porque seria pensdo nele. É um ala de 1,90. O elenco tem varias opções para este tipo de jogo. Só se o Gustavo estiver querendo voltar a ter um time como o que ele foi campeão no Paulistano, cheio de opções de perimetro e diminuindo o jogo de garrafão, que foi a gtande dominância do Flamengo campeão na mão dele.
Mas ainda prefiro um esforço para trazer de trazer de volta o Meyinsse, que fezotimas temporadas na Argentina desde que saiu daqui. Mas com Meyinsse e Williams juntos, obviamente só se o Varejao for embora.
Se o Davi sair, não sobraram bons armadores sem contrato no mercado nacional...

João Paulo disse...

Não creio que o Flamengo ainda não renovou com o Davi porque está atrás do Parodi. O que eu desconfio é o interesse pelo Yago. Esse jogador foi descoberto, lançado e desenvolvido pelo Gustavinho de Conti. Seria uma contratação que pode até botar o Balbi em segundo plano.