No primeiro jogo das quartas de final da Sul-Americana, no Maracanã com mando do Fluminense, o Flamengo venceu por 1 x 0 e agora precisa de apenas um empate, na quarta-feira que vem, para garantir a vaga para a semifinal.
Foi o sétimo clássico em 2017 e, por enquanto, nenhuma vitória tricolor até agora.
Não foi uma brilhante atuação. Nem no primeiro tempo quando o Flamengo foi melhor, o Rubro Negro conseguiu empilhar chances. Bastou, no entanto, jogar com um pouco mais de vontade e concentração para sair com a vitória.
O time titular tem vários jogadores com qualidade técnica acima da média, se conseguir ser competitivo, pode ser que consiga alguma coisa nesse final de temporada.
Principalmente por ter um goleiro de verdade, que passa confiança, que não solta bolas fáceis e, o melhor, faz defesas difíceis, além de contar com a sorte naquela bola na trave no segundo tempo. A torcida não sabe o que é isso há muito tempo. Se tivesse jogado a Copa do Brasil o destino poderia ter sido outro.
Mesmo jogando "fora de casa", o Flamengo iniciou a partida melhor, mais compacto, com Diego e Éverton Ribeiro buscando os melhores espaços e com certa movimentação no ataque. Mesmo com 30 minutos de controle, o Rubro Negro só criou duas chances: cabeçada do Réver e o gol, em bela infiltração de Arão, que chutou e no rebote Éverton empurrou pro gol.
O Fluminense só foi levar perigo depois dos 40 minutos, em chute de Dourado nas costas do Trauco e ótima defesa de Diego Alves.
No segundo tempo o Flamengo iniciou mais posicionado com duas linhas de quatro e viu o Fluminense presente em seu campo e com boas jogadas verticais que levaram grande perigo: uma bola na trave e um chute com efeito para boa defesa de Diego Alves.
Além de um tricolor mais ofensivo, o Rubro Negro cansou, principalmente Arão e o gigante Cuellar. Na esquerda, Éverton também não conseguia mais acompanhar e fechar guarda.
A bola não parava no ataque, batia e voltava, principalmente pela falta do Guerrero e por Paquetá não ter condições de jogar de costas para o gol.
Rueda, contra todos os prognósticos, saca Éverton e coloca Márcio Araújo. Que, pelo objetivo traçado pelo treinador, dá certo. Não por méritos do volante, mas por ser mais um jogador de meio de campo e com fôlego pra correr. Depois disso o Fluminense não atacou mais e, por outro lado, o Flamengo não criou nenhuma boa chance de ampliar, a não ser pela cabeçada na trave do Juan que inacreditavelmente não entrou.
Deveria ter colocado Vinicius Jr para pelo menos o ataque alargar lá na frente, pois ficou muito preso ao meio de campo, sem saída, sem força, sem velocidade. Porém, de certa forma, não daria muito certo também, porque poucos acompanhariam a velocidade do garoto.
2 comentários:
O time correu ontem mas onde estava o futebol?
Alguem ainda acha que o Flamengo tem um elenco muito bom? Não tem goleiro reserva, os laterais são horríveis. Os volantes são fracos. Até mesmo o Cuellar que é o melhorzinho só dá passe para o lado ou para trás. Quem acha que Cuellar é bom basta compará-lo com os volantes do Gremio. Cuellar é apenas razoável. No ataque,e no meio campo nenhum jogador faz a diferença. Se este elenco não for profundamente alterado, a próxima temporada será também um fiasco. Para quem achava que o problema era o Zé Ricardo , basta ver a qualidade do elenco. Rueda até agora não apresentou nada. Será que é preciso esperar até o início do próximo ano, para Rueda identificar que Giovanio não pode ser centroavante e que não adianta colocar Gabriel em campo quando o time está perdendo?
Vou te falar uma coisa. Não tenho mais tesão de assistir esse time. Jogando com o sub 20 do Fluminense foi acuado o 2º tempo inteirinho e só não empatou ou perdeu porque o Fluminense é bem ruim mesmo. Um investimento desse porte pra jogar igual ao Bangu. Triste isso.
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