Em 1965, no aniversário de 70 anos, o Flamengo inaugurava sua piscina olímpica. À época era considerada a mais moderna do país.
Em 04 de fevereiro de 2013 a piscina precisou ser interditada por vazamentos e estrutura comprometida. Além dos riscos para os atletas, o clube teve um prejuízo de meio milhão de reais em sua conta de água.
Mais de três anos depois o Flamengo volta a ter orgulho de uma de suas maiores tradições: o parque aquático. Foi inaugurada neste domingo na Gávea a mais nova e moderna piscina do mundo: Myrtha. Foram gastos cerca de R$ 7 milhões: uma parte via incentivo fiscal estadual da empresa Lafarge, uma outra parte em parceria com a Confederação Brasileira de Clubes e a outra gasta pelo clube.
A inauguração contou com diversos ex-atletas e autoridades do esporte. As raias foram batizadas em grandes nomes da natação Rubro Negra.
Raia 0 - Mariana Brochado
Raia 1 - Fernando Scherer
Raia 2 - Cristiana Lobo/Fernanda Veiirano
Raia 3 - Ricardo Prado
Raia 4 - Patricia Amorim
Raia 5 - Família Rômulo Arantes
Raia 6 - Fernanda Carsalade
Raia 7 - Jorge Fernandes
Raia 8 - Maria Elisa Guimarães
Raia 9 - Marcelo Jucá
Em 2012, com Patrícia Amorim, o clube voltou a conquistar depois de dez anos um título brasileiro. A equipe contava com diversos atletas da seleção e dois estrangeiros. Mas era um planejamento perecível e insustentável.
Lá no começo da gestão de Eduardo Bandeira de Mello, em 2013, o Flamengo precisou encerrar sua equipe adulta de natação. Além do rombo financeiro, a estrutura era deprimente. Como ter atletas do nível de César Cielo, Joana Maranhã, Daynara de Paula e não ter aonde treinar, apenas para ganhar campeonato?
A inauguração é um símbolo da reestruturação dos esportes olímpicos. Além do equipamento moderno, os atletas contam desde do ano passado com uma academia de ultima geração.
Os esportes olímpicos e especialmente a natação voltam a ser tratados como merecem.