segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Patrícia Amorim sempre aprovou o que quis no Conselho. Mas nunca pensou em alterar o estatuto!

Patrícia Amorim se gaba de nunca ter perdido uma votação no Conselho Deliberativo, então não tem desculpas de nunca ter colocado em votação mudanças no estatuto para abrir as portas do Flamengo para sua torcida no Brasil e no mundo.

Hoje, o Fluminense é o primeiro clube do Rio a aprovar um sócio-torcedor que permite o "torcedor de futebol" votar para presidente.  O Péter é daqueles que não coloca a culpa de todos os males no estatuto. Foi lá, lutou pela alteração e conseguiu. O "burguês" Fluminense abriu suas portas.

A expectativa é que cerca de 20 mil sócios sejam cadastrados ano que vem. O sócio terá direito a meia-entrada, acompanhar os treinos do elenco profissional, votar após dois anos e até se candidatar à presidência após cinco anos.

O presidente do Fluminense ousou.  E nem pensou em ampliar o colégio eleitoral em favor próprio, até porque os novos associados só vão poder votar na próxima eleição.

O fato é que acabou nas Laranjeiras aquela história da gestão pensar primeiro nos sócios que frequentam a piscina. Claro que ter uma sede social bem cuidada, estruturada, limpa, para acolher seus torcedores é regra, mas o dirigente terá que pensar também na administração do futebol, resultados do marketing, evolução da receita, transparência nas finanças. O discurso vai precisar ser ampliado.

Enquanto isso no Flamengo, veja bem...

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