Sem volante de ofício, Dorival coloca à prova compactação do time

Como último coletivo antes do jogo contra o Palmeiras nessa quarta-feira em São Paulo, Dorival escalou um time sem nenhum volante de ofício.

Por não contar com Airton machucado e Cáceres servindo a seleção, o treinador escalou Luiz Antônio de primeiro volante, completando a formação com Ibson e Renato e no ataque o trio: Thomás, Love e Negueba.

(No Santos também chegou a atuar sem um volante tradicional, mas as peças eram bem diferentes: Arouca, Elano e Ganso; André, Neymar e Robinho)

A grande perda é sem dúvida a do volante Cáceres. Pela primeira vez no campeonato o time terminou dois jogos sem sofrer gol e sua presença foi fundamental. Dorival poderia ter testado o Muralha, mas preferiu um trio de volantes sem poder de marcação. Não tem jeito, a compactação tão treinada nesses dias será posta a prova.

Vamos ver como se comportam em campo. É um time bem ofensivo, até porque Luiz Antônio chegou a jogar na base como terceira homem de meio de campo, não tem pinta de marcador.

No primeiro momento da atividade o técnico insistiu na marcação sob pressão, na recomposição do time e na saída de bola. Depois trabalhou a defesa no posicionamento na bola parada.

Mattheus, que ficou de fora do jogo contra o Figueirense e Náutico, voltou fazer parte da delegação Rubro Negra. Dessa vez Adryan ficou de fora. A novidade foi o jovem Fernandinho, um canhoto muito habilidoso e que fez um excelente estadual de juniores.

Muito bom ver o trabalho específico do Dorival com os jovens: ao final do treino, Adryan, Fernandinho, Mattheus, Nixon e Thomás trabalharam a finalização. Não há jovem da base que não se sinta contagiado a buscar seu espaço no time principal. A próxima temporada promete.