À época, os clubes reconheceram inúmeras dívidas, até aquelas que ainda não estavam transitada em julgado, para que o acordo com o governo fosse aprovado. A contrapartida seria a de profissionalização da gestão e manter os impostos correntes em dia. A cláusula que obrigaria transformação em clube/empresa caiu durante as votações por lobby dos próprios clubes e da CBF.
Márcio Braga, então presidente do Flamengo, comemorou a aprovação da Medida Provisória que, na euforia, chegou a prometer em 2006 a construção do estádio Rubro Negro, do Centro de Treinamento e até de voltar a ver o Clube campeão mundial em cinco anos.
A Timemania infelizmente foi um grande fracasso. As apostas eram caras, os prêmios irrisórios e a falta de visibilidade levou o que seria a salvação dos clubes a um grande problema. No primeiro ano, apenas R$ 34 milhões foram alcançados para abater a dívida dos clubes. Conforme legislação aprovada, a diferença entre o valor arrecadado pela loteria e o valor da parcela mensal a ser paga deveria ser quitada pelo próprio clube.
Os clubes se afundaram, não conseguiram honrar com seus compromissos mensais e abandonaram o acordo tendo mais dívidas do que quando entraram.
Um comentário:
Ué, eles querem garantias que não sofrerão calotes?? É simples, comecem a punir, exemplarmente.
Uma coisa tão simples, mas infelizmente aqui não temos essa cultura.
Se começarem a punir de verdade (os grandes também, não só os pequenos), tenho certeza que começaremos a ver resultado.
Abs,
Postar um comentário