sexta-feira, 11 de abril de 2008

A 'bela' disputa no ataque

Juntam-se o fato do Joel Santana ser um técnico seguro no que se diz respeito ao setor defensivo, com as ótimas peças que ele tem para compor a nossa retaguarda, o time do Flamengo vem se tornando o melhor time do Brasil, se analisarmos do meio-campo ao goleiro, e mesmo tendo exímios marcadores ‘a la Jaílton’, que por sinal é o ultimo dos moicanos da época dos “ipatingboys”, ainda temos um setor defensivo de respeito, que mete medo nos ataques adversários, nem que para isso caia um toró de marcação.

Com uma ou outra discórdia, estamos de bem com a defesa, trocam-se peças e continua sólida, mas o papo aqui é ataque e ai é que a coisa esta muito da indefinida. Ao longo dos jogos, o Natalino da prancheta implacável, vem demonstrando ter no cabeçudo Souza confiança total, tanto que é raro ele ser substituído e quando isso acontece é para poupá-lo para um jogo importante. Resta saber se essa ‘poupança’ rende alguma coisa, pois convenhamos que, Souza agradava a parte da torcida por fazer bem um suposto papel de “pivô”, e não estamos falando de futsal, estamos falando de futebol de campo mesmo, mas hoje em dia, nem isso ele esta conseguindo fingir fazer. Correndo por fora, alheio as indagações por parte da torcida, temos o folclórico Obina, que de tão folclórico ultimamente parece jogar com uma perna só. Apesar de que, em uma das partidas que entrou, conseguiu a glória de marcar três gols, o fato é que Obina vive por ter alguma estrela, que raramente consegui iluminar o nosso ataque e é fraco tecnicamente, psicologicamente, inteligentemente e de todo tipo de ‘mente’ que for possível.

Na tentativa de ser ofensivo sem deixar de ser seguro e sólido na retaguarda, Joel tenta lançar o Marcinho no ataque, e para alegria do homem da prancheta, Marcinho tem feito seus golzinhos e dado até uma boa movimentação no ataque. Mas o fato, é que Marcinho não tem no manual de instruções nenhum trecho que diga que ele serve como matador de área, portanto, não se pode exigir dele uma coisa que não é dele, hoje ele esta fazendo gols, mas não é essa a sua função. Ainda na disputa por um lugar ao sol temos o Diego Tardelli, que até então, dentre os matadores tem mostrado ser o de maior técnica, frieza pra fazer os gols e melhor movimentação. Daí quem não conhece o time pensa logo assim: - O ataque então é Tardelli e mais um. Pois é, pensou errado, no momento Tardelli é a nossa terceira opção. Muito bem, temos um ataque e.... ah, ainda tem o pequinês velocista. Maxi. Chegou, virou xodó e sumiu. Mostrou ser um jogador, veloz, com alguma habilidade, raçudo e ‘só’. Até agora nas partidas que jogou, não ‘desequilibrou’ em nenhuma, no máximo fez um gol da vitoria e nada mais. O fato, é que temos um ataque, indefinido, cheio de improvisos, sem jogadas e principalmente fraco tecnicamente, pois, a briga na ponta está entre Obina e Souza e convenhamos que não dá pra se iludir com esses dois jogadores que são limitados e no máximo conseguem boas atuações isoladas. Hoje pelas apresentações do time nos últimos jogos, já deveria ter sido testada a dupla, Tardelli e Marcinho ou tentado encaixar o veloz ‘caidor’ Maxi, mas logicamente sem sacrificar a ‘menina-dos-olhos’ dos nossos dirigentes, Renato Augusto, que deve jogar no meio. É, irmãos, temos que torcer muito, pois, a coisa lá na frente parece que vai se estender pelos campeonatos a serem disputados. Espero que essa ‘bela’ briga no ataque, nos renda algum caneco além do estadual na nossa sala de troféus.

4 comentários:

Unknown disse...

Nem li , mas concordo!

Anônimo disse...

Pode publicar. Excelente texto!

Unknown disse...

pessimo vc nunca foi na gavea meu caro
nao sabe de nada

Eduardo Matheus disse...

Ótima coluna.

Só não concordo um pouco que a nossa defesa "mete medo" nos ataques adversários, penso que ainda precisa melhorar mais um pouco pra isso. O restante, concordo com tudo.