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terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Uma foto emocionante
Uma foto marcante dessas eleições. Depois da festa pela vitória, depois de ser aplaudido, carregado nos braços, fotografado a exaustão, Eduardo Bandeira de Mello caminhando de volta para casa.
Imagina o que o presidente eleito não pensou nesse tempo: depois da euforia, cabeça fria, é hora de cuidar de 35 milhões de apaixonados e não posso decepcioná-los por que nunca antes da história do Flamengo a torcida comprou uma campanha como esta.
Meio desengonçado, tímido, sozinho, curvado, humilde, mas de passos firmes. Uma foto emocionante após uma campanha vitoriosa.
Eduardo Bandeira de Mello é o novo presidente do Flamengo
Acabou!!!!!!!!! Eduardo Bandeira de Mello é o novo presidente do Flamengo. Ele vai comandar o Clube pelos próximos três anos. Mas ele não estará sozinho nessa difícil missão: ao seu lado estará uma equipe de primeira linha que formará o Conselho Gestor para administrar o Flamengo.
A eleição teve um total de 2.675 eleitores, batendo o recorde de 2009. A chapa azul teve 52,86% (1414 votos), a chapa amarela de Patrícia Amorim teve 34,17% (914 votos) e a chapa rosa de Jorge Rodrigues alcançou 12,97% (347 votos).
Parabéns aos sócios por esta vitória. Representaram muito bem a vontade da torcida, não se contentaram com uma reforma aqui e ali, viram que a sede pode mais, pode dar lucros para o Flamengo, e viram que essa atual gestão chegou ao seu limite: um parquinho, um estacionamento, reforma das quadras.
Parabéns à torcida. Que se uniu em torno de um projeto de um novo modelo de gestão apresentado fartamente pelos próprios membros da chapa. E mesmo sem poder votar, utilizou magicamente as redes sociais para expressar sua vontade.
Parabéns à chapa Fla Campeão do Mundo. Que teve a candidatura de Wallim impugnada, mas mostrou que tem um projeto único, e a mudança da cabeça da chapa só ajudou a passar essa imagem, de que não era uma chapa personalista, e sim uma chapa que comungava do mesmo sentimento, a mesma proposta de gestão.
Parabéns ao Zico. Que tacada de mestre, meu Rei, expulsando da Gávea quem um dia teve a ousadia de te expulsar. E mexeu a pedra certeira para garantir a belíssima vitória na noite dessa segunda-feira.
Que lição tomou Patrícia Amorim. Começou o ano sendo franca favorita à reeleição nas duas disputas. E saiu derrotada em ambas. A frase após a derrota é sintomática: "Eu não sabia o tamanho do adversário". Pois é, Patrícia. Seu feudo eleitoral não era tão poderoso assim.
Outro que saiu derrotado foi Lysias, que resolveu se unir com Jorge Rodrigues, o candidato que bastou uma participação de duas horas no debate para passar a ser execrado pela torcida. Poderia ter seguido o exemplo do Ronaldo, do Planeta Fla.
Que alegria, que noite histórica para o Flamengo! A torcida pode voltar a ter esperança. Que venha 2013!
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Chegou o grande dia. Que o dia termine azul!
Pois bem, já estamos no dia da eleição que vai definir o que o Flamengo pretende para o próximo triênio: ou continua sendo rebaixado moralmente ou dá uma guinada no modelo de gestão a partir de profissionais competentes e com experiência no mercado para tocar o clube.
Que fique claro mais uma vez: não vão transformar o clube em empresa, S/A ou vender para empresários. O objetivo é administrar o Flamengo como as grandes empresas: com gestores reconhecidos do mercado, dando-lhes orçamento próprio, estrutura, apoio, traçando metas, cobrando resultados, atraindo empresas e patrocinadores.
Que os sócios tenham a clareza, até aquele que não gosta de futebol e adora sua piscina e seu clube bem cuidado, que foi o futebol que segurou financeiramente o Flamengo nesses anos. E para provar, bastar analisar o balanço, cuja receita do clube social/esportes olímpicos pulou de R$ 18 milhões para R$ 19 milhões de 2010 para 2011.
Em suma: não conseguiram faturar e muito menos fazer um bom plano de marketing focando em César Cielo, Marcelinho, Fabiana Beltrame e Jade Barbosa. Essa atual gestão foi um fracasso até na hora de gerir o mais fácil, o mais simples. Por isso, se o futebol Rubro Negro repetir mais três anos de fiasco, vai sobrar para sua piscina meu caro.
Já conhecemos os planos da chapa azul, são claros, modernos. Já conhecemos quem faz parte da chapa Fla Campeão do Mundo, são transparentes em não esconder de ninguém quem estará à frente do clube durante os próximos três anos.
Será um ano onde o contrato com a Adidas será votado, e terão várias coisas em jogo: Maracanã, patrocínio máster, possivelmente um Corinthians campeão do mundo, o que poderá fazer com que sua receita duplique comparando com a do Flamengo, e ainda, pelos próximos anos: Copa do Mundo e Olimpíada. Já perdemos o legado da Copa do Mundo, enquanto vários clubes estão erguendo seu estádio, o Rubro Negro ficou a ver navios quando foi excluído do edital de licitação. Vamos esperar também passar em branco com os jogos olímpicos?
Sócio, seja cúmplice desse novo tempo que o Flamengo poderá viver.
Mais dicas para o sócio:
Que fique claro mais uma vez: não vão transformar o clube em empresa, S/A ou vender para empresários. O objetivo é administrar o Flamengo como as grandes empresas: com gestores reconhecidos do mercado, dando-lhes orçamento próprio, estrutura, apoio, traçando metas, cobrando resultados, atraindo empresas e patrocinadores.
Que os sócios tenham a clareza, até aquele que não gosta de futebol e adora sua piscina e seu clube bem cuidado, que foi o futebol que segurou financeiramente o Flamengo nesses anos. E para provar, bastar analisar o balanço, cuja receita do clube social/esportes olímpicos pulou de R$ 18 milhões para R$ 19 milhões de 2010 para 2011.
Em suma: não conseguiram faturar e muito menos fazer um bom plano de marketing focando em César Cielo, Marcelinho, Fabiana Beltrame e Jade Barbosa. Essa atual gestão foi um fracasso até na hora de gerir o mais fácil, o mais simples. Por isso, se o futebol Rubro Negro repetir mais três anos de fiasco, vai sobrar para sua piscina meu caro.
Já conhecemos os planos da chapa azul, são claros, modernos. Já conhecemos quem faz parte da chapa Fla Campeão do Mundo, são transparentes em não esconder de ninguém quem estará à frente do clube durante os próximos três anos.
Será um ano onde o contrato com a Adidas será votado, e terão várias coisas em jogo: Maracanã, patrocínio máster, possivelmente um Corinthians campeão do mundo, o que poderá fazer com que sua receita duplique comparando com a do Flamengo, e ainda, pelos próximos anos: Copa do Mundo e Olimpíada. Já perdemos o legado da Copa do Mundo, enquanto vários clubes estão erguendo seu estádio, o Rubro Negro ficou a ver navios quando foi excluído do edital de licitação. Vamos esperar também passar em branco com os jogos olímpicos?
Sócio, seja cúmplice desse novo tempo que o Flamengo poderá viver.
Mais dicas para o sócio:
sábado, 1 de dezembro de 2012
Faltam menos de dois dias. Sócio, segunda-feira é dia de ir à Gávea e levar mais um para votar
Faltam menos de dois dias para as eleições do Flamengo. Não tem nada ganho, por isso é preciso que todos os sócios que queiram o bem do Flamengo se dirijam até a Gávea na segunda-feira e escolham a chapa azul.
Mas não vá sozinho. Leve um sócio junto, aquele que ficou desiludido durante esses três anos, que por um momento pensou em abandonar o pleito político porque sempre foi mais do mesmo. Não, caro leitor, dessa vez não vai precisar votar no menos pior, dessa vez tem uma chapa que pode sim levar o Flamengo ao lugar que ele merece: o topo.
Sou sócio do Flamengo, mas pelo prazo de carência exigido no estatuto não voto agora, mas o apoio do blog é para a chapa azul. É uma eleição cujo voto na chapa Fla Campeão do Mundo não é declarado ao presidente, não é personalista, como acontece nas outras. Até a troca do Wallim pelo Bandeira serviu para ressaltar que o ponto forte da turma não é a figura do presidente ou de uma pessoa, mas sim o conjunto da obra, os grandes nomes que compõem a chapa, a credibilidade e o modelo de gestão.
A chapa azul é composta de empresários, executivos, gente de sucesso que resolveu se unir para fazer do Flamengo não uma empresa, mas tocar o clube como tal. Com um Conselho Gestor, um diretor geral e executivos do mercado para as áreas mais importantes do clube.
Você, leitor, que votar na chapa azul, sabe exatamente quem estará comandando, gerindo, traçando metas, cobrando resultados, atraindo empresas e patrocinadores para o Flamengo durante três anos: Bandeira de Mello, Wallim, Landim, Godinho, Póvoa, BAP, Pracownik, Langoni e muitos outros.
Agora me digam: qual a equipe de Jorge Rodrigues? Quais são seus nomes? Nas entrevistas, o candidato afirma querer o profissionalismo da gestão, mas ainda nem tem seus executivos e muito menos pensa em montar um Conselho Gestor formado pelos vice-presidentes amadores, e sim manter em vigência o mesmo modelo. Sem falar que é contraditório pensar em profissionalismo quando afirma que vai assumir o futebol até ter alguém.
Quanto à Patrícia, nem precisa dizer. Já pensou perder um BAP, presidente da SKY, para ficar com Henrique Brandão? Ou perder um Carlos Langoni, ex-Banco Central, que será o responsável pelo Comitê de Finanças e Reestruturação da Dívida para continuar com Michel Levy?
Essa turma que poderia muito bem curtir sua fama, seu sucesso reconhecido no mercado. Mas não, preferiram se unir e, juntos, tirarem o Flamengo dessa situação constrangedora que o meteram. Deram entrevistas aos blogs, participaram de twitticans, apresentaram suas propostas, deram a cara para bater. Não podemos perder essa chance.
Dicas para votar dia 03 de dezembro, segunda-feira, chapa azul:
Mas não vá sozinho. Leve um sócio junto, aquele que ficou desiludido durante esses três anos, que por um momento pensou em abandonar o pleito político porque sempre foi mais do mesmo. Não, caro leitor, dessa vez não vai precisar votar no menos pior, dessa vez tem uma chapa que pode sim levar o Flamengo ao lugar que ele merece: o topo.
Sou sócio do Flamengo, mas pelo prazo de carência exigido no estatuto não voto agora, mas o apoio do blog é para a chapa azul. É uma eleição cujo voto na chapa Fla Campeão do Mundo não é declarado ao presidente, não é personalista, como acontece nas outras. Até a troca do Wallim pelo Bandeira serviu para ressaltar que o ponto forte da turma não é a figura do presidente ou de uma pessoa, mas sim o conjunto da obra, os grandes nomes que compõem a chapa, a credibilidade e o modelo de gestão.
A chapa azul é composta de empresários, executivos, gente de sucesso que resolveu se unir para fazer do Flamengo não uma empresa, mas tocar o clube como tal. Com um Conselho Gestor, um diretor geral e executivos do mercado para as áreas mais importantes do clube.
Você, leitor, que votar na chapa azul, sabe exatamente quem estará comandando, gerindo, traçando metas, cobrando resultados, atraindo empresas e patrocinadores para o Flamengo durante três anos: Bandeira de Mello, Wallim, Landim, Godinho, Póvoa, BAP, Pracownik, Langoni e muitos outros.
Agora me digam: qual a equipe de Jorge Rodrigues? Quais são seus nomes? Nas entrevistas, o candidato afirma querer o profissionalismo da gestão, mas ainda nem tem seus executivos e muito menos pensa em montar um Conselho Gestor formado pelos vice-presidentes amadores, e sim manter em vigência o mesmo modelo. Sem falar que é contraditório pensar em profissionalismo quando afirma que vai assumir o futebol até ter alguém.
Quanto à Patrícia, nem precisa dizer. Já pensou perder um BAP, presidente da SKY, para ficar com Henrique Brandão? Ou perder um Carlos Langoni, ex-Banco Central, que será o responsável pelo Comitê de Finanças e Reestruturação da Dívida para continuar com Michel Levy?
Essa turma que poderia muito bem curtir sua fama, seu sucesso reconhecido no mercado. Mas não, preferiram se unir e, juntos, tirarem o Flamengo dessa situação constrangedora que o meteram. Deram entrevistas aos blogs, participaram de twitticans, apresentaram suas propostas, deram a cara para bater. Não podemos perder essa chance.
Dicas para votar dia 03 de dezembro, segunda-feira, chapa azul:
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Os esportes olímpicos não podem perder essa chance
A
comunidade olímpica do Flamengo não pode perder a chance de ter um cara
como Alexandre Póvoa, eleito por quatro anos como o melhor gestor de
recursos do país, para comandar a área. Além dele, será contratado um
executivo para se dedicar inteiramente às coisas dos
olímpicos.
Agora me digam: quando a turma foi tratada com tanto zelo e cercada por profissionais desse nível? Póvoa está percorrendo diariamente e fazendo reuniões com atletas olímpicos, treinadores, professores, técnicos, laureados, sempre com a presença de Wallim e Bandeira. É um claro sinal que a chapa azul tem grande interesse em profissionalizar aqueles que sempre foram vistos como "amadores". Além da paixão, inerente dos olímpicos, a chapa vai ajudar nesse processo de gestão profissional.
Quando dizem que Patrícia Amorim "investiu" na área, os fatos mostram que foi sem nenhum planejamento. Foram contratados atletas consagrados de vários esportes sob uma base de areia.
São várias as provas: a primeira está no orçamento: a receita do clube social/esportes olímpicos subiu de R$ 18 milhões em 2010 para R$ 19 milhões em 2011, um crescimento pífio. Tendo um déficit acumulado de R$ 43 milhões.
Está claro que uma hora a bolha vai estourar. Não há como sustentar uma sequência de dois mandatos seguidos fazendo do futebol o suporte financeiro do restante do clube.
Segundo, quando contratou um nadador campeão olímpico e bicampeão mundial sem nenhum projeto.
Veja a fala de Harrison Baptista, diretor-executivo de marketing a época:
Nada disso aconteceu.
Nem a piscina na Gávea a diretoria conseguiu reformar usando a imagem de César Cielo. São uns fenômenos. E olha que não faltaram promessas.
Patrícia Amorim, a iludida:
Hoje, infelizmente, os esportes olímpicos são vistos como inimigos do futebol. Agradeçam a Patrícia Amorim, que não soube preservar nem o esporte que competiu,. Hoje, tem uma Nação que não suporta nem falar de um dos maiores atletas olímpicos que o Brasil já teve.
À comunidade olímpica, termino com um trecho da carta de Alexandre Póvoa, praticamente uma declaração de independência financeira:
Agora me digam: quando a turma foi tratada com tanto zelo e cercada por profissionais desse nível? Póvoa está percorrendo diariamente e fazendo reuniões com atletas olímpicos, treinadores, professores, técnicos, laureados, sempre com a presença de Wallim e Bandeira. É um claro sinal que a chapa azul tem grande interesse em profissionalizar aqueles que sempre foram vistos como "amadores". Além da paixão, inerente dos olímpicos, a chapa vai ajudar nesse processo de gestão profissional.
Quando dizem que Patrícia Amorim "investiu" na área, os fatos mostram que foi sem nenhum planejamento. Foram contratados atletas consagrados de vários esportes sob uma base de areia.
São várias as provas: a primeira está no orçamento: a receita do clube social/esportes olímpicos subiu de R$ 18 milhões em 2010 para R$ 19 milhões em 2011, um crescimento pífio. Tendo um déficit acumulado de R$ 43 milhões.
Está claro que uma hora a bolha vai estourar. Não há como sustentar uma sequência de dois mandatos seguidos fazendo do futebol o suporte financeiro do restante do clube.
Segundo, quando contratou um nadador campeão olímpico e bicampeão mundial sem nenhum projeto.
Veja a fala de Harrison Baptista, diretor-executivo de marketing a época:
"O projeto olímpico do Flamengo é modular. Podemos fechar com um patrocinador máster, por exemplo, que seria um parceiro do clube para todas as equipes de esportes olímpicos. Mas também podemos negociar por modalidade ou agrupar times de acordo com a expressão e o tamanho do esporte"
Nada disso aconteceu.
Nem a piscina na Gávea a diretoria conseguiu reformar usando a imagem de César Cielo. São uns fenômenos. E olha que não faltaram promessas.
Patrícia Amorim, a iludida:
"Já fui ao mercado, que está em ebulição. Agora vou encontrar os patrocinadores e não vou dizer que tem um projeto de trazer um grande nome. Já trouxemos. Vou dizer a eles que o investimento no Fla ficou mais vantajoso"
Hoje, infelizmente, os esportes olímpicos são vistos como inimigos do futebol. Agradeçam a Patrícia Amorim, que não soube preservar nem o esporte que competiu,. Hoje, tem uma Nação que não suporta nem falar de um dos maiores atletas olímpicos que o Brasil já teve.
À comunidade olímpica, termino com um trecho da carta de Alexandre Póvoa, praticamente uma declaração de independência financeira:
"O modelo atual de gestão simplesmente faliu e nem o dirigente amador com a maior boa vontade e paixão do mundo será capaz de ressuscitá-lo. Acreditamos que somente uma organização esportiva 100% profissional terá competência para arrecadar os recursos necessários – através do aproveitamento de leis de incentivo fiscal, atração de patrocínios via credibilidade de quem negocia, conquista de maior número de sócios e/ou garantia de maior frequência nas escolinhas – para construir um clube do tamanho que merecemos"
A eleição do Flamengo que vai dizer muita coisa sobre o futuro do Clube
Falta menos de uma semana para a eleição do Flamengo, provavelmente a essa hora já saberemos quem vai ter o poder de decidir a vida do Clube em assuntos estratégicos. Não será mais uma eleição da vida política Rubro Negra, mas sim será um pleito onde vai se decidir quem vai tratar de assuntos decisivos a longo prazo: Maracanã e Adidas.
Afinal, quem vai negociar com a empresa que ganhar o consórcio do Maracanã por mais de duas décadas, quem vai fechar um contrato de uma década com a Adidas para fornecimento de material esportivo?
Depois da dívida milionária contraída com a saída de Ronaldinho, alguém ainda deposita esperança em dia melhores com essa diretoria no que tange a assuntos tão burocráticos, cláusulas que se não forem bem analisadas podem lesar o clube financeiramente, como estamos vendo agora?
Hoje o Flamengo é o único time grande do país sem patrocínio. É o fracasso absoluto do marketing, que ainda não conseguiu tratar seu torcedor como cliente planejando um sócio-torcedor decente. Em qualquer outra empresa a equipe desse setor já teria sido varrida sem dó. Hoje isso não acontece porque o interesse político se sobrepõe ao do Flamengo.
Enquanto times erguem estádios, o Rubro Negro segue inerte, vendo o legado de uma Copa do Mundo e uma Olimpíada se esfarelarem.
É fato que a sede social avançou, está mais agradável, alguns espaços antes obsoletos agora estão sendo aproveitados. Duas quadras foram reformadas, mas a sede pode mais, e não vejo como essa gestão possa procurar parceiros para um investimento mais ousado. A Gávea fica localizada num ponto estratégico, belo e um dos mais nobres da cidade, e hoje, incrivelmente, não dá lucro para o Flamengo. Isso não pode continuar.
O que a chapa azul pretende implantar no Flamengo, nenhuma outra chapa planeja nível profissional igual. Primeiro por que não tem quadro suficiente, segundo por que querem manter o mesmo modelo de gestão.
Afinal, por que Jorge Rodrigues não anuncia quem serão seus vice-presidentes? A única chapa que escalou sua equipe foi a azul. Como os sócios podem comparar, podem analisar os quadros? É fato que quando se anuncia nomes, e nomes de peso, como Eduardo Bandeira de Mello fez, é porque já tem um modelo de gestão estabelecido que é inerente a aliados que possam se aglutinar durante a campanha, ao contrário de Jorge Rodrigues, que está esperando as peças se moverem para acomodar seus aliados. Não existe um plano de governo claro, existe sim é manter o status quo.
O modelo proposto pela chapa azul é simples. Aproveitando da obrigatoriedade pelo estatuto de se ter cargos amadores, Bandeira de Mello uniu o útil ao agradável, fechando com nomes de peso do mercado para assumirem os cargos de vice-presidência e juntos formarem um Conselho de Gestão, cuja missão será traçar metas, atrair investimentos, planejar e cobrar resultados dos executivos, como em qualquer empresa.
(A idéia não é fazer do Flamengo uma S/A, mas usar um modelo de gestão semelhante a de uma empresa.)
Com Wallim sendo o executivo geral, sua missão será receber o planejamengo do Conselho e comandar os executivos que serão contratados para áreas específicas do Clube: futebol, marketing, esportes olímpicos e Fla-Gávea.
É um modelo que não admite amadorismo. E transforma de uma obrigatoriedade estatuária em um trunfo para trazer grandes profissionais Rubro Negros do mercado e formarem um Conselho Gestor.
Sócio, vamos perder essa chance?
Afinal, quem vai negociar com a empresa que ganhar o consórcio do Maracanã por mais de duas décadas, quem vai fechar um contrato de uma década com a Adidas para fornecimento de material esportivo?
Depois da dívida milionária contraída com a saída de Ronaldinho, alguém ainda deposita esperança em dia melhores com essa diretoria no que tange a assuntos tão burocráticos, cláusulas que se não forem bem analisadas podem lesar o clube financeiramente, como estamos vendo agora?
Hoje o Flamengo é o único time grande do país sem patrocínio. É o fracasso absoluto do marketing, que ainda não conseguiu tratar seu torcedor como cliente planejando um sócio-torcedor decente. Em qualquer outra empresa a equipe desse setor já teria sido varrida sem dó. Hoje isso não acontece porque o interesse político se sobrepõe ao do Flamengo.
Enquanto times erguem estádios, o Rubro Negro segue inerte, vendo o legado de uma Copa do Mundo e uma Olimpíada se esfarelarem.
É fato que a sede social avançou, está mais agradável, alguns espaços antes obsoletos agora estão sendo aproveitados. Duas quadras foram reformadas, mas a sede pode mais, e não vejo como essa gestão possa procurar parceiros para um investimento mais ousado. A Gávea fica localizada num ponto estratégico, belo e um dos mais nobres da cidade, e hoje, incrivelmente, não dá lucro para o Flamengo. Isso não pode continuar.
O que a chapa azul pretende implantar no Flamengo, nenhuma outra chapa planeja nível profissional igual. Primeiro por que não tem quadro suficiente, segundo por que querem manter o mesmo modelo de gestão.
Afinal, por que Jorge Rodrigues não anuncia quem serão seus vice-presidentes? A única chapa que escalou sua equipe foi a azul. Como os sócios podem comparar, podem analisar os quadros? É fato que quando se anuncia nomes, e nomes de peso, como Eduardo Bandeira de Mello fez, é porque já tem um modelo de gestão estabelecido que é inerente a aliados que possam se aglutinar durante a campanha, ao contrário de Jorge Rodrigues, que está esperando as peças se moverem para acomodar seus aliados. Não existe um plano de governo claro, existe sim é manter o status quo.
O modelo proposto pela chapa azul é simples. Aproveitando da obrigatoriedade pelo estatuto de se ter cargos amadores, Bandeira de Mello uniu o útil ao agradável, fechando com nomes de peso do mercado para assumirem os cargos de vice-presidência e juntos formarem um Conselho de Gestão, cuja missão será traçar metas, atrair investimentos, planejar e cobrar resultados dos executivos, como em qualquer empresa.
(A idéia não é fazer do Flamengo uma S/A, mas usar um modelo de gestão semelhante a de uma empresa.)
Com Wallim sendo o executivo geral, sua missão será receber o planejamengo do Conselho e comandar os executivos que serão contratados para áreas específicas do Clube: futebol, marketing, esportes olímpicos e Fla-Gávea.
É um modelo que não admite amadorismo. E transforma de uma obrigatoriedade estatuária em um trunfo para trazer grandes profissionais Rubro Negros do mercado e formarem um Conselho Gestor.
Sócio, vamos perder essa chance?
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Carta à comunidade dos esportes olímpicos do Flamengo, por Alexandre Póvoa
Caros amigos dos ESPORTES OLÍMPICOS DO C.R. FLAMENGO,
Peço licença e um pouco de sua atenção. Primeiro, gostaria de me apresentar: Meu nome é Alexandre Póvoa, atleta laureado do C.R Flamengo (maior honraria da minha vida). Apesar de não pertencer ao rol de grandes atletas da história do nosso clube, tive a dádiva de vestir o manto sagrado durante doze anos, e com muita luta, tipicamente rubro-negra, sagrei-me cinco vezes campeão carioca e duas vezes campeão brasileiro de basquetebol. Tenho minha empresa hoje atuante em gestão de fundos de investimento, além de ser professor e autor de livros. Sou pai com filhos nas escolinhas do nosso clube. Minha paixão pelo Flamengo também se traduz na condição de sócio proprietário e emérito, além de fanático torcedor de arquibancada.
Recebi da Chapa Azul o convite de assumir a vice-presidência de esportes olímpicos do Flamengo (função que será estratégica, com executivos tocando o dia-a-dia do clube, em um formato completamente diferente do atual). Impossível recusar a convocação, até porque me considero um privilegiado e devedor de tantas alegrias. Vivi boa parte de minha juventude dentro do nosso clube, nas décadas de 80 e 90. No basquete, tive a honra de participar de uma das gerações mais vitoriosas de nossa rica história, tendo jogado, mesmo muito jovem, com jogadores-símbolos flamenguistas, como Carioquinha, Almir e Pedrinho. Pouco vi o Flamengo perder, em qualquer categoria ou esporte, em nosso pequeno alçapão do Ginásio Togo Renan Soares (Kanela), que também abrigava grandes embates de futebol de salão. Na pequena quadra improvisada do lado, assistia ao treino do vôlei, onde o grande capitão olímpico Nalbert surgia. Andando pelo clube sempre lotado, passava pelo sempre destacado judô e a vitoriosa ginástica olímpica, com a Luiza Parente exibindo os seus primeiros saltos. Um pouco mais adiante, nadava Ricardo Prado, que mais tarde seria medalhista olímpico. No espaço do remo, fazíamos a nossa musculação, sob o olhar atento do lendário técnico Buck e dos irmãos Carvalho, que surgiam sob a admiração da juventude. Escolinhas lotadas, todos disputando espaço. Tempos em que uma ajuda de custo e um vale-lanche eram os principais sonhos de consumo dos atletas, ainda amadores.
No campo de futebol, então, era um êxtase chegar todo dia um pouco mais cedo, para sentar naquela velha arquibancada e se deliciar com o nosso ídolo maior, Zico, além de Júnior, Leandro, Adílio, Andrade, Renato Gaúcho, Bebeto, entre tantos craques.
O clube se degradou em vários aspectos ao longo dos anos. O esporte olímpico foi maltratado por algumas administrações e não é surpresa a existência de certo estado de insegurança, caso a chapa da situação não ganhe a eleição. Quero dizer que respeito o trabalho realizado pela atual diretoria em relação aos esportes olímpicos, mas acredito que o nosso Flamengo, na sua grandeza como instituição, merece e pode fazer muito mais para desenvolver o nosso verdadeiro potencial esportivo.
A defasagem entre o desenvolvimento dos esportes olímpicos dentro das arenas e do amadorismo da estrutura diretiva é flagrante. Enquanto os atletas se profissionalizaram e, com todo o mérito, passaram a ter seus trabalhos valorizados, alguns grupos políticos acreditam que ineficientes estruturas, literalmente do século passado, ainda servem para o nosso Flamengo. O modelo atual de gestão simplesmente faliu e nem o dirigente amador com a maior boa vontade e paixão do mundo será capaz de ressuscitá-lo. Acreditamos que somente uma organização esportiva 100% profissional terá competência para arrecadar os recursos necessários – através do aproveitamento de leis de incentivo fiscal, atração de patrocínios via credibilidade de quem negocia, conquista de maior número de sócios e/ou garantia de maior frequência nas escolinhas – para construir um clube do tamanho que merecemos. Diferentemente do "bonde" que o Flamengo literalmente perdeu com o evento da Copa do Mundo (clubes conseguiram até estádios financiados pela boa vontade do Governo Federal), temos que aproveitar de forma integral o evento das Olimpíadas de 2016 no Rio para melhorar nossas instalações esportivas, desenvolver e atrair atletas de ponta e, sobretudo, criar e formar a base da talentosa geração rubro-negra do futuro.
Aos atletas e técnicos, a certeza que nosso compromisso é com a excelência. A condição para que o Flamengo participe de uma competição de alto nível é que as equipes tenham a estrutura de preparação disponível e o compromisso inegociável com a vitória. Nas categorias de base, nossa meta sempre será a boa formação da pessoa e do atleta, exatamente nessa ordem. Com planejamento estratégico, execução profissional e fim da interferência amadora, as chances de alcançarmos os resultados esperados aumentarão exponencialmente.
Aos professores de escolinhas, a certeza de que o belo trabalho de vocês, junto com um suporte mais forte de nossa parte, será continuado de uma forma muito mais produtiva, através da busca permanente de melhor infraestrutura e condições de trabalho. Às mães e pais, como eu, de atletas federados e das escolinhas, nosso profundo respeito (sei como sofremos e torcemos!!!) e a certeza que o nosso maior investimento será na formação de nossos filhos como cidadãos capazes de seguir a construção de um clube e um país que sonhamos.
À comunidade flamenguista dos ESPORTES OLÍMPICOS, a que tanto me orgulho de fazer parte, a mensagem final: A Chapa Azul não poupará esforços para nos colocar em um patamar muito superior ao atual, dentro da estatura que merece a grandeza do Flamengo. Qualquer boato ou informação contrária devem ser imediatamente repelidos. Sabemos que o nosso papel de montar uma estrutura profissional, condizente com as exigências do Século XXI, só alcançará frutos se combinado com a competência, talento e, sobretudo, raça, amor e paixão dos atletas, comissões técnicas, professores, funcionários, mães, pais e filhos, com quem temos o prazer de conviver diariamente na Gávea.
Nosso trabalho: Vice-Presidências estratégicas + Estrutura executiva totalmente profissionalizada + espírito amador da comunidade rubro-negra = Vitória no campo humano e esportivo.
Voltaremos a ser imbatíveis! Uma vez Flamengo, sempre Flamengo. ALEXANDRE PÓVOA VOTE CHAPA AZUL – Vote Eduardo Bandeira de Mello e Walter D´Agostino
Peço licença e um pouco de sua atenção. Primeiro, gostaria de me apresentar: Meu nome é Alexandre Póvoa, atleta laureado do C.R Flamengo (maior honraria da minha vida). Apesar de não pertencer ao rol de grandes atletas da história do nosso clube, tive a dádiva de vestir o manto sagrado durante doze anos, e com muita luta, tipicamente rubro-negra, sagrei-me cinco vezes campeão carioca e duas vezes campeão brasileiro de basquetebol. Tenho minha empresa hoje atuante em gestão de fundos de investimento, além de ser professor e autor de livros. Sou pai com filhos nas escolinhas do nosso clube. Minha paixão pelo Flamengo também se traduz na condição de sócio proprietário e emérito, além de fanático torcedor de arquibancada.
Recebi da Chapa Azul o convite de assumir a vice-presidência de esportes olímpicos do Flamengo (função que será estratégica, com executivos tocando o dia-a-dia do clube, em um formato completamente diferente do atual). Impossível recusar a convocação, até porque me considero um privilegiado e devedor de tantas alegrias. Vivi boa parte de minha juventude dentro do nosso clube, nas décadas de 80 e 90. No basquete, tive a honra de participar de uma das gerações mais vitoriosas de nossa rica história, tendo jogado, mesmo muito jovem, com jogadores-símbolos flamenguistas, como Carioquinha, Almir e Pedrinho. Pouco vi o Flamengo perder, em qualquer categoria ou esporte, em nosso pequeno alçapão do Ginásio Togo Renan Soares (Kanela), que também abrigava grandes embates de futebol de salão. Na pequena quadra improvisada do lado, assistia ao treino do vôlei, onde o grande capitão olímpico Nalbert surgia. Andando pelo clube sempre lotado, passava pelo sempre destacado judô e a vitoriosa ginástica olímpica, com a Luiza Parente exibindo os seus primeiros saltos. Um pouco mais adiante, nadava Ricardo Prado, que mais tarde seria medalhista olímpico. No espaço do remo, fazíamos a nossa musculação, sob o olhar atento do lendário técnico Buck e dos irmãos Carvalho, que surgiam sob a admiração da juventude. Escolinhas lotadas, todos disputando espaço. Tempos em que uma ajuda de custo e um vale-lanche eram os principais sonhos de consumo dos atletas, ainda amadores.
No campo de futebol, então, era um êxtase chegar todo dia um pouco mais cedo, para sentar naquela velha arquibancada e se deliciar com o nosso ídolo maior, Zico, além de Júnior, Leandro, Adílio, Andrade, Renato Gaúcho, Bebeto, entre tantos craques.
O clube se degradou em vários aspectos ao longo dos anos. O esporte olímpico foi maltratado por algumas administrações e não é surpresa a existência de certo estado de insegurança, caso a chapa da situação não ganhe a eleição. Quero dizer que respeito o trabalho realizado pela atual diretoria em relação aos esportes olímpicos, mas acredito que o nosso Flamengo, na sua grandeza como instituição, merece e pode fazer muito mais para desenvolver o nosso verdadeiro potencial esportivo.
A defasagem entre o desenvolvimento dos esportes olímpicos dentro das arenas e do amadorismo da estrutura diretiva é flagrante. Enquanto os atletas se profissionalizaram e, com todo o mérito, passaram a ter seus trabalhos valorizados, alguns grupos políticos acreditam que ineficientes estruturas, literalmente do século passado, ainda servem para o nosso Flamengo. O modelo atual de gestão simplesmente faliu e nem o dirigente amador com a maior boa vontade e paixão do mundo será capaz de ressuscitá-lo. Acreditamos que somente uma organização esportiva 100% profissional terá competência para arrecadar os recursos necessários – através do aproveitamento de leis de incentivo fiscal, atração de patrocínios via credibilidade de quem negocia, conquista de maior número de sócios e/ou garantia de maior frequência nas escolinhas – para construir um clube do tamanho que merecemos. Diferentemente do "bonde" que o Flamengo literalmente perdeu com o evento da Copa do Mundo (clubes conseguiram até estádios financiados pela boa vontade do Governo Federal), temos que aproveitar de forma integral o evento das Olimpíadas de 2016 no Rio para melhorar nossas instalações esportivas, desenvolver e atrair atletas de ponta e, sobretudo, criar e formar a base da talentosa geração rubro-negra do futuro.
Aos atletas e técnicos, a certeza que nosso compromisso é com a excelência. A condição para que o Flamengo participe de uma competição de alto nível é que as equipes tenham a estrutura de preparação disponível e o compromisso inegociável com a vitória. Nas categorias de base, nossa meta sempre será a boa formação da pessoa e do atleta, exatamente nessa ordem. Com planejamento estratégico, execução profissional e fim da interferência amadora, as chances de alcançarmos os resultados esperados aumentarão exponencialmente.
Aos professores de escolinhas, a certeza de que o belo trabalho de vocês, junto com um suporte mais forte de nossa parte, será continuado de uma forma muito mais produtiva, através da busca permanente de melhor infraestrutura e condições de trabalho. Às mães e pais, como eu, de atletas federados e das escolinhas, nosso profundo respeito (sei como sofremos e torcemos!!!) e a certeza que o nosso maior investimento será na formação de nossos filhos como cidadãos capazes de seguir a construção de um clube e um país que sonhamos.
À comunidade flamenguista dos ESPORTES OLÍMPICOS, a que tanto me orgulho de fazer parte, a mensagem final: A Chapa Azul não poupará esforços para nos colocar em um patamar muito superior ao atual, dentro da estatura que merece a grandeza do Flamengo. Qualquer boato ou informação contrária devem ser imediatamente repelidos. Sabemos que o nosso papel de montar uma estrutura profissional, condizente com as exigências do Século XXI, só alcançará frutos se combinado com a competência, talento e, sobretudo, raça, amor e paixão dos atletas, comissões técnicas, professores, funcionários, mães, pais e filhos, com quem temos o prazer de conviver diariamente na Gávea.
Nosso trabalho: Vice-Presidências estratégicas + Estrutura executiva totalmente profissionalizada + espírito amador da comunidade rubro-negra = Vitória no campo humano e esportivo.
Voltaremos a ser imbatíveis! Uma vez Flamengo, sempre Flamengo. ALEXANDRE PÓVOA VOTE CHAPA AZUL – Vote Eduardo Bandeira de Mello e Walter D´Agostino
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
Entrevista com Eduardo Bandeira de Mello, candidato a presidente da chapa Fla Campeão do Mundo
Mês passado entrevistamos o então candidato da chapa azul, Wallim Vasconcelos.
Após o golpe, Eduardo Bandeira de Mello foi alçado a candidato à
presidência pela chapa Fla Campeão do Mundo, o que só corroborou que o
projeto não está baseado em um único nome, mas no grupo e na
credibilidade de seus componentes.
Ele fala de sócio-torcedor, transparência das contas, Maracanã, esportes olímpicos, e anuncia João Henrique Areias como executivo do marketing tendo BAP como vice.
Confira a conversa com Bandeira de Mello, futuro presidente do Flamengo:
- O Fluminense acaba de abrir as portas para o torcedor alterando seu estatuto, concedendo uma série de benefícios como meia-entrada e o direito a voto. A expectativa é que 20 mil sócios entrem no programa ano que vem, ajudando também na receita do Clube. Existe da chapa o interesse em, logo quando assumir, pedir a alteração do estatuto para fazer um sócio-torcedor tratando o seu torcedor como cliente de fato do Clube e democratizando o colégio eleitoral?
Podemos firmar esse compromisso?
Qualquer mudança no estatuto requer cuidados. Deve ser fruto de planejamento e uma decisão em conjunta com os conselheiros e sócios. Pensamos, sim, mas de forma gradativa.
- Muita gente fala em profissionalizar a gestão do futebol, mas hoje temos profissionais contratados e o departamento não anda, como também no marketing. Qual o diferencial da chapa?
O nosso grupo. Com ele, será totalmente diferente. Faremos uma auditoria para diagnosticar exatamente como está a situação financeira do clube. A partir do primeiro ano, tudo publicado direitinho no site oficial. Não temos nada a esconder da nossa torcida, que ganhará um programa sócio-torcedor eficiente, não este que acabou de ser lançado agora, às vésperas de uma eleição.
Dessa forma, respaldado no nosso currículo profissional de gestão, vamos recuperar a credibilidade bancária do clube. Hoje, ninguém quer investir no Flamengo. O nosso grupo trará de volta os investidores. Vamos implementar um plano de marketing, coisa que não existe no clube. Perdemos uma grande oportunidade de aumentar exponencialmente as receitas rubro-negras com a passagem do Ronaldinho Gaúcho. Mas a diretoria não aproveitou. Com o nosso grupo, a torcida pode ter certeza de que devolveremos a saúde financeira ao clube.
- A idéia do Conselho Administrativo formado pelos vice-presidentes, que são amadores, mas executivos conhecidos do mercado é o grande diferencial da chapa?
Com certeza. Como a maioria dos presidentes, vou me dividir entre minha família, meu trabalho e o Flamengo. Eu e todos os principais nomes do grupo. Nós formaremos um Conselho Gestor, que terá uma equipe de profissionais executivos contratados do mercado sob sua gerência. Mas num primeiro momento estou preparado para me dedicar exclusivamente ao Flamengo.
- O Cruzeiro fechou com o Mineirão para jogar todas partidas como mandante lá. Mas se por acaso quiser mandar um jogo fora, não poderia. O que a Chapa está planejando da licitação do Maracanã? É a prioridade, mas sem exclusividade dos jogos porque ainda sonham com uma Arena do Flamengo, ou Arena na Gávea?
É importante reconhecermos que perdemos a chance de ter um estádio como o Corinthians conseguiu para a Copa do Mundo. Se estivéssemos articulados com o governo federal, é provável que a construção de um estádio para o Flamengo, que é o sonho de todo o rubro-negro, pudesse virar realidade. A utilização do Maracanã vai depender muito das condições da licitação. Flamengo e Maracanã têm uma história de glórias e será ótimo se pudermos voltar a jogar nele. Se não for possível, temos também dois projetos em análise: uma arena multiuso com capacidade para cerca de 50 mil pessoas e uma ampliação do estádio da Gávea, para cerca de 20 a 25 mil torcedores, visando jogos de menor porte. Hoje, 85% das partidas em que o Flamengo é mandante recebem menos do que essa capacidade. Os recursos para a execução das opções virão do programa sócio-torcedor associado à parcerias público-privadas.
- A chapa teve acesso ao contrato da Adidas? Existe alguma posição?
Não tivemos acesso. Difícil falar.
- Com relação aos esportes olímpicos. Existe um certo temor, até pelo fato da Patrícia ter vindo de lá, de um possível abandono. O que a chapa pensa como gestão profissional para os atletas e treinadores olímpicos. E como será a execução?
A execução ficará por conta do nosso VP de Esportes Olímpicos, Alexandre Póvoa. Segundo ele, as principais modalidades carecem de condições de treinamento. A natação, por exemplo, vem recuperando espaço nos últimos anos, apesar da falta de infraestrutura oferecida pelo clube (piscinas em péssimo estado). Achamos a contratação de ídolos um fato importante, mas queremos que eles treinem dentro do clube para alavancar projetos com as futuras gerações. Certamente, os investimentos continuarão, mas com maior equilíbrio entre formação de equipe e infraestrutura. Contratar um atleta olímpico para que ele não apareça no clube e, ainda por cima, com a sua “arena” (no caso, a piscina) em péssimo estado me parece contraproducente inclusive para a motivação dos atletas que estão lá, vivendo o dia-a-dia do Flamengo. Esses são o nosso maior ativo, que devem ser valorizados sempre.
- Ainda sobre clube social/esportes olímpicos. Em 2010 o Flamengo teve uma receita de R$ 18 milhões, em 2011 foi de R$ 19 milhões. Mas as despesas sempre foram maiores: em 2010 R$ 45 milhões e 2011 gastos R$ 35 milhões. Como equilibrar as contas, como tornar os esportes olímpicos superavitários?
Para todos os esportes olímpicos, temos que nos organizar de forma competente para arrecadar os recursos necessários – através do aproveitamento de leis de incentivo fiscal (por que não criar um grupo especialista no assunto, como existem no Minas Tênis e Pinheiros?), atração de patrocínios via credibilidade de quem negocia (esse é o grande trunfo de nossa chapa), conquista de maior número de sócios (campanha competente de sócio-torcedor e outros) e/ou garantia de maior frequência nas escolinhas (consequência de um clube mais forte).
- Quem vai gerir o marketing do Clube?
Luiz Eduardo Baptista (BAP, presidente da SKY), será o nosso VP de Marketing, tendo João Henrique Areias como diretor-executivo da área.
Ele fala de sócio-torcedor, transparência das contas, Maracanã, esportes olímpicos, e anuncia João Henrique Areias como executivo do marketing tendo BAP como vice.
Confira a conversa com Bandeira de Mello, futuro presidente do Flamengo:
- O Fluminense acaba de abrir as portas para o torcedor alterando seu estatuto, concedendo uma série de benefícios como meia-entrada e o direito a voto. A expectativa é que 20 mil sócios entrem no programa ano que vem, ajudando também na receita do Clube. Existe da chapa o interesse em, logo quando assumir, pedir a alteração do estatuto para fazer um sócio-torcedor tratando o seu torcedor como cliente de fato do Clube e democratizando o colégio eleitoral?
Podemos firmar esse compromisso?
Qualquer mudança no estatuto requer cuidados. Deve ser fruto de planejamento e uma decisão em conjunta com os conselheiros e sócios. Pensamos, sim, mas de forma gradativa.
- Muita gente fala em profissionalizar a gestão do futebol, mas hoje temos profissionais contratados e o departamento não anda, como também no marketing. Qual o diferencial da chapa?
O nosso grupo. Com ele, será totalmente diferente. Faremos uma auditoria para diagnosticar exatamente como está a situação financeira do clube. A partir do primeiro ano, tudo publicado direitinho no site oficial. Não temos nada a esconder da nossa torcida, que ganhará um programa sócio-torcedor eficiente, não este que acabou de ser lançado agora, às vésperas de uma eleição.
Dessa forma, respaldado no nosso currículo profissional de gestão, vamos recuperar a credibilidade bancária do clube. Hoje, ninguém quer investir no Flamengo. O nosso grupo trará de volta os investidores. Vamos implementar um plano de marketing, coisa que não existe no clube. Perdemos uma grande oportunidade de aumentar exponencialmente as receitas rubro-negras com a passagem do Ronaldinho Gaúcho. Mas a diretoria não aproveitou. Com o nosso grupo, a torcida pode ter certeza de que devolveremos a saúde financeira ao clube.
- A idéia do Conselho Administrativo formado pelos vice-presidentes, que são amadores, mas executivos conhecidos do mercado é o grande diferencial da chapa?
Com certeza. Como a maioria dos presidentes, vou me dividir entre minha família, meu trabalho e o Flamengo. Eu e todos os principais nomes do grupo. Nós formaremos um Conselho Gestor, que terá uma equipe de profissionais executivos contratados do mercado sob sua gerência. Mas num primeiro momento estou preparado para me dedicar exclusivamente ao Flamengo.
- O Cruzeiro fechou com o Mineirão para jogar todas partidas como mandante lá. Mas se por acaso quiser mandar um jogo fora, não poderia. O que a Chapa está planejando da licitação do Maracanã? É a prioridade, mas sem exclusividade dos jogos porque ainda sonham com uma Arena do Flamengo, ou Arena na Gávea?
É importante reconhecermos que perdemos a chance de ter um estádio como o Corinthians conseguiu para a Copa do Mundo. Se estivéssemos articulados com o governo federal, é provável que a construção de um estádio para o Flamengo, que é o sonho de todo o rubro-negro, pudesse virar realidade. A utilização do Maracanã vai depender muito das condições da licitação. Flamengo e Maracanã têm uma história de glórias e será ótimo se pudermos voltar a jogar nele. Se não for possível, temos também dois projetos em análise: uma arena multiuso com capacidade para cerca de 50 mil pessoas e uma ampliação do estádio da Gávea, para cerca de 20 a 25 mil torcedores, visando jogos de menor porte. Hoje, 85% das partidas em que o Flamengo é mandante recebem menos do que essa capacidade. Os recursos para a execução das opções virão do programa sócio-torcedor associado à parcerias público-privadas.
- A chapa teve acesso ao contrato da Adidas? Existe alguma posição?
Não tivemos acesso. Difícil falar.
- Com relação aos esportes olímpicos. Existe um certo temor, até pelo fato da Patrícia ter vindo de lá, de um possível abandono. O que a chapa pensa como gestão profissional para os atletas e treinadores olímpicos. E como será a execução?
A execução ficará por conta do nosso VP de Esportes Olímpicos, Alexandre Póvoa. Segundo ele, as principais modalidades carecem de condições de treinamento. A natação, por exemplo, vem recuperando espaço nos últimos anos, apesar da falta de infraestrutura oferecida pelo clube (piscinas em péssimo estado). Achamos a contratação de ídolos um fato importante, mas queremos que eles treinem dentro do clube para alavancar projetos com as futuras gerações. Certamente, os investimentos continuarão, mas com maior equilíbrio entre formação de equipe e infraestrutura. Contratar um atleta olímpico para que ele não apareça no clube e, ainda por cima, com a sua “arena” (no caso, a piscina) em péssimo estado me parece contraproducente inclusive para a motivação dos atletas que estão lá, vivendo o dia-a-dia do Flamengo. Esses são o nosso maior ativo, que devem ser valorizados sempre.
- Ainda sobre clube social/esportes olímpicos. Em 2010 o Flamengo teve uma receita de R$ 18 milhões, em 2011 foi de R$ 19 milhões. Mas as despesas sempre foram maiores: em 2010 R$ 45 milhões e 2011 gastos R$ 35 milhões. Como equilibrar as contas, como tornar os esportes olímpicos superavitários?
Para todos os esportes olímpicos, temos que nos organizar de forma competente para arrecadar os recursos necessários – através do aproveitamento de leis de incentivo fiscal (por que não criar um grupo especialista no assunto, como existem no Minas Tênis e Pinheiros?), atração de patrocínios via credibilidade de quem negocia (esse é o grande trunfo de nossa chapa), conquista de maior número de sócios (campanha competente de sócio-torcedor e outros) e/ou garantia de maior frequência nas escolinhas (consequência de um clube mais forte).
- Quem vai gerir o marketing do Clube?
Luiz Eduardo Baptista (BAP, presidente da SKY), será o nosso VP de Marketing, tendo João Henrique Areias como diretor-executivo da área.
Fala Zico!!!!!!!!
Zico convoca o eleitor do Flamengo a votarem dia 03 de dezembro na chapa Fla Campeão do Mundo
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Radamés Lattari: "compareça dia 3 de dezembro e vote na Chapa Azul, participe e seja cúmplice de um novo tempo"
Segue entrevista com Radamés Lattari, sócio-proprietário do Flamengo, ex-dirigente do Clube e ex-treinador da seleção brasileira de vôlei.
Ele estará hoje na reunião com a comunidade olímpica Rubro Negra. Todos estão convidados.
Eis, portanto, a conversa que revela por que a Chapa Fla Campeão do Mundo é a melhor preparada, estruturada e a que oferece o melhor modelo de gestão para o futebol e os esportes olímpicos.
- Há quanto tempo é sócio do Flamengo? Qual sua história com o Clube?
Eu fui criado dentro do clube, meu pai já falecido, foi Vice- Presidente de Futebol em 61 e 72, foi Vice - Presidente Social, Diretor de Atletismo, Diretor de Basquete, e Benemérito e em 77 foi candidato a Presidente. O meu avô, Nicola Lattari, me deu nos anos 60 o título de sócio aspirante, categoria que hoje não existe mais, em 1992 transferi o título de sócio proprietário do meu avô para o meu nome.
- Você exerceu o cargo de diretor executivo de futebol em 2003, mas depois saiu pela questão da hierarquia que o vice de futebol tinha. Qual é o melhor modelo para a gestão profissional do futebol, visto que hoje é comum um clube ter um profissional remunerado, mas os cargos amadores terem ainda força e o trabalho não funcionar?
Olha, num clube como o Flamengo, eu acredito que o ideal é você ter os seus dirigentes amadores num conselho gestor ocupando as Vice-Presidências e cada um deles com um diretor executivo remunerado, um regime profissional, se as metas forem alcançadas ele recebe prêmios, caso contrário, deve ser demitido.
Que fique claro: o Flamengo não precisa virar empresa, mas deve ser administrado como uma empresa.
Em 2003 o Hélio Ferraz e eu já achávamos que este deveria ser o caminho, mas era um período muito difícil, o clube estava destruído moralmente e financeiramente.
Sua imagem é ligada ao vôlei, aos esportes olímpicos. Porque o apoio à Chapa Azul?
Eu trabalho desde os 16 anos como profissional do vôlei, mas sempre acompanhei todos os esportes em especial o futebol e o basquete, trabalhei no vôlei do clube em 77 e 84, era um período em que todos os treinadores e atletas de todas as modalidades esportivas tinham um ótimo relacionamento, cito o exemplo do meu amigo Cláudio Coutinho que, todos os dias depois do treino do futebol, vinha treinar vôlei junto com os meus atletas.
Eu tenho diversos motivos para votar na Chapa Azul:
- Todos os componentes estão envergonhados e indignados com a atual situação do clube, muita gente se acomodou, eles não;
- São executivos vitoriosos e com CREDIBILIDADE no mercado;
- A chapa une modernidade e tradição;
- Vai implantar uma filosofia profissional na administração do clube;
- Vai trazer novos ares, novos nomes para a política do Flamengo;
- Vai recuperar o orgulho de ser rubro negro.
- Dizem que a gestão de Patrícia Amorim investe nos esportes olímpicos/clube social. Mas o balanço divulgado pela diretoria, indica que a receita em 2010 foi de R$ 18 milhões e em 2011 foi de R$ 19 milhões. Ou seja, a gestão Patrícia Amorim não aumentou a receita, mas utilizou dinheiro de outras áreas para cobrir gastos. Como fazer os esportes olímpicos funcionarem pra valer?
Olha eu li uma entrevista do Alexandre Póvoa futuro Vice de Esportes Olímpicos da Chapa Azul e achei muito boa. Eu acredito que a saída é a independência de cada modalidade, o clube deve procurar patrocínio para cada esporte, deve fazer um grande trabalho nas escolinhas do clube, para isso precisa melhorar as instalações, e fazer um trabalho com a categoria Máster, pois é importante que os ex-atletas continuem convivendo e passando suas experiências aos mais jovens.
É precisa cobrar também ajuda do governo federal por tudo que o Flamengo fez e faz pelos esportes olímpicos do Brasil. Nas delegações brasileiras em Olimpíadas, Pan-Americanos e Sul-Americanos o Flamengo sempre cedeu seus atletas sem nada receber, está na hora do governo federal abater as nossas dívidas em troca da utilização dos nossos atletas, que nas comemorações não podem nem vestir a camisa do nosso clube.
- O Conselho de Gestão formado por executivos renomados é a melhor proposta de governo para um clube como o Flamengo?
Acho que com este grupo e com este conceito o Flamengo recupera o seu lugar de vanguarda no esporte, e acima de tudo volta a ter credibilidade.
- O que o senhor pode falar para a comunidade olímpica do Flamengo que ainda está em dúvida quanto ao projeto da Chapa Azul?
Neste momento nenhum sócio ou torcedor pode ter dúvida, é muito simples: se você está revoltado, indignado com as notícias e resultados do Flamengo, compareça dia 3 de dezembro e vote na Chapa Azul, participe e seja cúmplice de um novo tempo, ajude a fazer o Flamengo se tornar do tamanho que ele merece ser.
Ele estará hoje na reunião com a comunidade olímpica Rubro Negra. Todos estão convidados.
Eis, portanto, a conversa que revela por que a Chapa Fla Campeão do Mundo é a melhor preparada, estruturada e a que oferece o melhor modelo de gestão para o futebol e os esportes olímpicos.
- Há quanto tempo é sócio do Flamengo? Qual sua história com o Clube?
Eu fui criado dentro do clube, meu pai já falecido, foi Vice- Presidente de Futebol em 61 e 72, foi Vice - Presidente Social, Diretor de Atletismo, Diretor de Basquete, e Benemérito e em 77 foi candidato a Presidente. O meu avô, Nicola Lattari, me deu nos anos 60 o título de sócio aspirante, categoria que hoje não existe mais, em 1992 transferi o título de sócio proprietário do meu avô para o meu nome.
- Você exerceu o cargo de diretor executivo de futebol em 2003, mas depois saiu pela questão da hierarquia que o vice de futebol tinha. Qual é o melhor modelo para a gestão profissional do futebol, visto que hoje é comum um clube ter um profissional remunerado, mas os cargos amadores terem ainda força e o trabalho não funcionar?
Olha, num clube como o Flamengo, eu acredito que o ideal é você ter os seus dirigentes amadores num conselho gestor ocupando as Vice-Presidências e cada um deles com um diretor executivo remunerado, um regime profissional, se as metas forem alcançadas ele recebe prêmios, caso contrário, deve ser demitido.
Que fique claro: o Flamengo não precisa virar empresa, mas deve ser administrado como uma empresa.
Em 2003 o Hélio Ferraz e eu já achávamos que este deveria ser o caminho, mas era um período muito difícil, o clube estava destruído moralmente e financeiramente.
Sua imagem é ligada ao vôlei, aos esportes olímpicos. Porque o apoio à Chapa Azul?
Eu trabalho desde os 16 anos como profissional do vôlei, mas sempre acompanhei todos os esportes em especial o futebol e o basquete, trabalhei no vôlei do clube em 77 e 84, era um período em que todos os treinadores e atletas de todas as modalidades esportivas tinham um ótimo relacionamento, cito o exemplo do meu amigo Cláudio Coutinho que, todos os dias depois do treino do futebol, vinha treinar vôlei junto com os meus atletas.
Eu tenho diversos motivos para votar na Chapa Azul:
- Todos os componentes estão envergonhados e indignados com a atual situação do clube, muita gente se acomodou, eles não;
- São executivos vitoriosos e com CREDIBILIDADE no mercado;
- A chapa une modernidade e tradição;
- Vai implantar uma filosofia profissional na administração do clube;
- Vai trazer novos ares, novos nomes para a política do Flamengo;
- Vai recuperar o orgulho de ser rubro negro.
- Dizem que a gestão de Patrícia Amorim investe nos esportes olímpicos/clube social. Mas o balanço divulgado pela diretoria, indica que a receita em 2010 foi de R$ 18 milhões e em 2011 foi de R$ 19 milhões. Ou seja, a gestão Patrícia Amorim não aumentou a receita, mas utilizou dinheiro de outras áreas para cobrir gastos. Como fazer os esportes olímpicos funcionarem pra valer?
Olha eu li uma entrevista do Alexandre Póvoa futuro Vice de Esportes Olímpicos da Chapa Azul e achei muito boa. Eu acredito que a saída é a independência de cada modalidade, o clube deve procurar patrocínio para cada esporte, deve fazer um grande trabalho nas escolinhas do clube, para isso precisa melhorar as instalações, e fazer um trabalho com a categoria Máster, pois é importante que os ex-atletas continuem convivendo e passando suas experiências aos mais jovens.
É precisa cobrar também ajuda do governo federal por tudo que o Flamengo fez e faz pelos esportes olímpicos do Brasil. Nas delegações brasileiras em Olimpíadas, Pan-Americanos e Sul-Americanos o Flamengo sempre cedeu seus atletas sem nada receber, está na hora do governo federal abater as nossas dívidas em troca da utilização dos nossos atletas, que nas comemorações não podem nem vestir a camisa do nosso clube.
- O Conselho de Gestão formado por executivos renomados é a melhor proposta de governo para um clube como o Flamengo?
Acho que com este grupo e com este conceito o Flamengo recupera o seu lugar de vanguarda no esporte, e acima de tudo volta a ter credibilidade.
- O que o senhor pode falar para a comunidade olímpica do Flamengo que ainda está em dúvida quanto ao projeto da Chapa Azul?
Neste momento nenhum sócio ou torcedor pode ter dúvida, é muito simples: se você está revoltado, indignado com as notícias e resultados do Flamengo, compareça dia 3 de dezembro e vote na Chapa Azul, participe e seja cúmplice de um novo tempo, ajude a fazer o Flamengo se tornar do tamanho que ele merece ser.
terça-feira, 20 de novembro de 2012
Convite para a comunidade olímpica do Flamengo
O vice-presidente de esportes olímpicos da chapa Fla Campeão do Mundo, Alexandre Póvoa, atleta laureado de basquete, convida a todos os atletas laureados e todos que queiram debater os esportes olímpicos a se reunirem nessa quarta-feira com o candidato à presidência Eduardo Bandeira.
Venha conhecer o modelo de gestão proposto pela chapa azul.
Venha conhecer o modelo de gestão proposto pela chapa azul.
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Mais dois nomes para compor o Conselho Gestor da Chapa Fla Campeão do Mundo
Faltando duas semanas para a eleição, a chapa Fla Campeão do Mundo divulgou mais dois nomes para o Conselho de Administração: Luiz Eduardo Baptista, presidente da Sky, será o vice-presidente de planejamento e marketing, e Carlos Langoni, ex-Banco Central, ficará responsável pelo Comitê de Finanças e Reestruturação da Dívida.
A escalação está quase completa:
Presidente: Eduardo Bandeira
CEO: Wallim Vasconcelos
Vice de planejamento e marketing: BAP
Vice de finanças e Marketing: Carlos Langoni
Vice de Patrimônio: Rodolfo Landim
Vice de Esportes Olímpicos: Alexandre Póvoa
Vice de Administração: Claudio Pracownik
Faltando ainda o vice de futebol, Fla-Gávea e mais dois para compor o Conselho Gestor - formado por todos os vice-presidentes, que será de até nove membros, segundo o Póvoa. Os executivos, pela lógica, só serão anunciados após a vitória nas urnas, até porque serão contratados do mercado.
Agora, perder a chance de ter um BAP, Wallim, Landim, Langoni, Póvoa, Pracownik e outros que virão, planejando, atraindo investidores, traçando metas para o Flamengo, será deprimente.
Imagina deixar de ter um Langoni pra ter o Michel Levy? Ou perder um Luiz Eduardo Baptista para ficar com Henrique Brandão?
Santo Deus!
Ps. 1: Qual outra chapa já indicou publicamente seus membros para as vice-presidências?
Ps. 2: Esses sem-votos querem união pra que? Qual a proposta do Lysias que se enquadra com o da Fla Campeão do Mundo? União só porque é oposição pra manter a mesma politicagem é pra ser desprezada.
A escalação está quase completa:
Presidente: Eduardo Bandeira
CEO: Wallim Vasconcelos
Vice de planejamento e marketing: BAP
Vice de finanças e Marketing: Carlos Langoni
Vice de Patrimônio: Rodolfo Landim
Vice de Esportes Olímpicos: Alexandre Póvoa
Vice de Administração: Claudio Pracownik
Faltando ainda o vice de futebol, Fla-Gávea e mais dois para compor o Conselho Gestor - formado por todos os vice-presidentes, que será de até nove membros, segundo o Póvoa. Os executivos, pela lógica, só serão anunciados após a vitória nas urnas, até porque serão contratados do mercado.
Agora, perder a chance de ter um BAP, Wallim, Landim, Langoni, Póvoa, Pracownik e outros que virão, planejando, atraindo investidores, traçando metas para o Flamengo, será deprimente.
Imagina deixar de ter um Langoni pra ter o Michel Levy? Ou perder um Luiz Eduardo Baptista para ficar com Henrique Brandão?
Santo Deus!
Ps. 1: Qual outra chapa já indicou publicamente seus membros para as vice-presidências?
Ps. 2: Esses sem-votos querem união pra que? Qual a proposta do Lysias que se enquadra com o da Fla Campeão do Mundo? União só porque é oposição pra manter a mesma politicagem é pra ser desprezada.
Renato Maurício Prado e o sócio-torcedor do Fluminense
Excelente trecho da coluna do Renato Maurício Prado desse domingo no jornal O Globo.
Pelo menos dois membros da chapa Fla Campeão do Mundo, o Alexandre Póvoa em entrevista aqui no blog e Claudio Pracownik no twitter: "A participacao ativa do torcedor nos desígnios do Clube é compromisso de campanha! Não pode ser de outra maneira!" já se mostraram favoráveis a abertura do clube para a participação efetiva do torcedor.
Confira (clique para ampliar):
Pelo menos dois membros da chapa Fla Campeão do Mundo, o Alexandre Póvoa em entrevista aqui no blog e Claudio Pracownik no twitter: "A participacao ativa do torcedor nos desígnios do Clube é compromisso de campanha! Não pode ser de outra maneira!" já se mostraram favoráveis a abertura do clube para a participação efetiva do torcedor.
Confira (clique para ampliar):
sábado, 17 de novembro de 2012
Entrevista: Alexandre Póvoa, VP de esportes olímpicos da chapa Fla Campeão do Mundo
Uma sequência top aqui no blog, e até inesperada. Depois de Alexandre Wrobel, agora é a vez de Alexandre Póvoa, escolhido pela chapa Fla Campeão do Mundo para ser o vice-presidente de esportes olímpicos.
Ele é atleta laureado de basquete do Flamengo e economista formado pela MBA na Stern School of Business (New York University). Desde 2012 é Sócio e CEO da CanepaAsset Brasil.
Confira como foi:
Você foi atleta de basquete do Flamengo. Que ano foi, como foi e porque abandonou as quadras?
Fui atleta do Flamengo entre 1984 e 1995 (12 anos). Joguei em categorias de base e na categoria profissional, até o final do meu último ano de faculdade de Economia na UFRJ.
Deus me propiciou a dádiva de vestir o manto sagrado durante doze anos, e com muita luta tipicamente rubro-negra (nunca fui um grande talento, mas sempre fui capitão dos times que joguei), sagrei-me cinco vezes campeão carioca e duas vezes campeão brasileiro de basquetebol. Fui convocado diversas vezes para seleções carioca e brasileira. Meu apelido no basquete era Pocotov (em homenagem a um atleta russo).
Infelizmente, quando terminei a faculdade, tive que escolher um caminho – a Economia ou o esporte. Minha decisão racional foi pela primeira opção, até porque não era exatamente um “Michael Jordan” (rs).
Recebi da Chapa Azul o convite de assumir a vice-presidência de esportes olímpicos do Flamengo (função que será estratégica, com executivos tocando o dia-a-dia do clube, em um formato completamente diferente do atual). Impossível recusar a convocação, até porque me considero um privilegiado e devedor de tantas alegrias.
Vivi boa parte de minha juventude dentro do nosso clube, nas décadas de 80 e 90. No basquete, tive a honra de participar de uma das gerações mais vitoriosas de nossa rica história, tendo jogado, mesmo muito jovem, com jogadores-símbolos flamenguistas, como Carioquinha, Almir e Pedrinho. Pouco vi o Flamengo perder, em qualquer categoria ou esporte, em nosso pequeno alçapão do Ginásio Togo Renan Soares (Kanela), que também abrigava grandes embates de futebol de salão. Na pequena quadra improvisada do lado, assistia ao treino do vôlei, onde o grande capitão olímpico Nalbert surgia. Andando pelo clube sempre lotado, passava pelo sempre destacado judô e a vitoriosa ginástica olímpica, com a Luiza Parente exibindo os seus primeiros saltos. Um pouco mais adiante, nadava Ricardo Prado, que mais tarde seria medalhista olímpico. No espaço do remo, fazíamos a nossa musculação, sob o olhar atento do lendário técnico Buck e dos irmãos Carvalho, que surgiam sob a admiração da juventude. Escolinhas lotadas, todos disputando espaço. Tempos em que uma ajuda de custo e um vale-lanche eram os principais sonhos de consumo dos atletas, ainda amadores.
No campo de futebol, então, era um êxtase chegar todo dia um pouco mais cedo, para sentar naquela velha arquibancada e se deliciar com o nosso ídolo maior, Zico, além de Júnior, Leandro, Adílio, Andrade, Renato Gaúcho, Bebeto, entre tantos craques.
Enfim, está na hora de voltar aos velhos tempos de vitória.
Quais serão os pilares de sua administração com os esportes olímpicos?
O clube se degradou em vários aspectos ao longo dos anos. O esporte olímpico foi maltratado por algumas administrações e não é surpresa a existência de certo estado de insegurança, caso a chapa da situação não ganhe a eleição. Quero dizer que respeito o trabalho realizado pela atual diretoria em relação aos esportes olímpicos, mas acredito que o nosso Flamengo, na sua grandeza como instituição, merece e pode fazer muito mais para desenvolver o nosso verdadeiro potencial esportivo. (grifos próprios)
A defasagem entre o desenvolvimento dos esportes olímpicos dentro das arenas e do amadorismo da estrutura diretiva é flagrante. Enquanto os atletas se profissionalizaram e, com todo o mérito, passaram a ter seus trabalhos valorizados, alguns grupos políticos acreditam que ineficientes estruturas, literalmente do século passado, ainda servem para o nosso Flamengo. O modelo atual de gestão simplesmente faliu e nem o dirigente amador com a maior boa vontade e paixão do mundo será capaz de ressuscitá-lo.
Acreditamos que somente uma organização esportiva 100% profissional terá competência para arrecadar os recursos necessários – através do aproveitamento de leis de incentivo fiscal, atração de patrocínios via credibilidade de quem negocia, conquista de maior número de sócios e/ou garantia de maior frequência nas escolinhas – para construir um clube do tamanho que merecemos. Diferentemente do "bonde" que o Flamengo literalmente perdeu com o evento da Copa do Mundo (clubes conseguiram até estádios financiados pela boa vontade do Governo Federal), temos que aproveitar de forma integral o evento das Olimpíadas de 2016 no Rio para melhorar nossas instalações esportivas, desenvolver e atrair atletas de ponta e, sobretudo, criar e formar a base da talentosa geração rubro-negra do futuro.
Nosso trabalho: Vice-Presidências estratégicas + Estrutura executiva totalmente profissionalizada + espírito amador da comunidade rubro-negra = Vitória no campo humano e esportivo. Voltaremos a ser imbatíveis! -
A gestão do Clube será feita através de um Conselho de Administração, no qual os vice-presidentes farão parte. Qual de fato será a missão desse Conselho e qual sua importância para a tomada de decisões.
O modelo é simples: Teremos um conselho formado por até 9 vice-presidentes (tentaremos manter abaixo de 10, porque passou de uma dezena há pressão para aumentar), que discutirão todos os assuntos do clube, em reuniões semanais. A partir das deliberações, o Diretor Geral e os Diretores Executivos das quatro unidades autônomas– Futebol, Esportes Olímpicos, Fla- Gávea e Remo – terão total liberdade de atuação. Será realizado um planejamento estratégico com orçamento e metas, como em qualquer empresa, que será reavaliado semanalmente. A estrutura abaixo dos diretores executivos será também totalmente profissionalizada.
Os profissionais serão avaliados periodicamente, sendo premiados os que cumprirem as metas e “punidos” quem não for bem. Com essa filosofia, o dirigente amador se afasta do dia-a-dia do clube, deixando a cargo dos profissionais de confiança a execução do plano estratégico de cada área (traçado pelo Comitê Gestor).
O que você pode trazer da atuação no setor empresarial, gestão de negócios, para a administração de esportes olímpicos do Flamengo?
Fui atleta e hoje trabalho no setor privado. Já trabalhei em grandes bancos, hoje sou um dos sócios controladores de uma empresa de gestão de recursos. Aprendi, no esporte e na vida profissional, que o sucesso na vida depende 80% de transpiração inteligente e apenas 20% de sopros de talento. Foi assim que consegui ter certo destaque no basquete (muita raça, sempre era o primeiro a chegar para treinar e o último a sair).
Não existe sucesso sem princípios profissionais aliados ao amadorismo de quem ama o que faz ou o clube. A Chapa Azul não poupará esforços para nos colocar em um patamar muito superior ao atual, dentro da estatura que merece a grandeza do Flamengo.
Qualquer boato ou informação contrária devem ser imediatamente repelidos. Sabemos que o nosso papel de montar uma estrutura profissional, condizente com as exigências do Século XXI, só alcançará frutos se combinado com a competência, talento e, sobretudo, raça, amor e paixão dos atletas, comissões técnicas, professores, funcionários, mães, pais e filhos, com quem temos o prazer de conviver diariamente na Gávea.
O esporte olímpico terá uma equipe de marketing exclusiva?
Trabalharemos em conjunto com o futuro Vice-Presidente de Marketing para definir esse assunto, ainda em aberto.
Já existe um nome para ser o executivo contratado para tocar os esportes olímpicos?
Não há um nome, mas existe um perfil ideal definido: Tem que ser um profissional de reconhecido sucesso, que alie conhecimento técnico ao perfil gerencial. O cargo é importantíssimo, já que será o link com os gerentes executivos que teremos em cada esporte. Portanto, não pode ser uma pessoa que pense somente em esporte, mas também tenha uma visão maior do clube e do negócio; mas não pode ser um profissional somente de “gabinete”, tem que conhecer esporte para interagir com os atletas, diversos profissionais e gerentes de cada esporte.
Em 2010 o Flamengo teve uma receita de R$ 18 milhões, em 2011 foi de R$ 19 milhões. Mas as despesas sempre foram maiores: em 2010 R$ 45 milhões e 2011 gastos R$ 35 milhões. Como equilibrar as contas, como tornar os esportes olímpicos superavitários?
Temos que nos organizar de forma competente para arrecadar os recursos necessários – através do aproveitamento de leis de incentivo fiscal (por que não criar um grupo especialista no assunto, como existem no Minas Tênis e Pinheiros?), atração de patrocínios via credibilidade de quem negocia (esse é o grande trunfo de nossa chapa), conquista de maior número de sócios (campanha competente de sócio-torcedor e outros) e/ou garantia de maior frequência nas escolinhas (consequência de um clube mais forte).
A idéia é que as receitas correntes - escolinhas + sócios + captações de leis de incentivo sejam suficientes para manter a estrutura do clube funcionando. O ideal é que os patrocínios sejam usados basicamente para fazermos grandes times ou trazermos atletas de ponta.
Como explicar o fato do Clube ter um campeão olímpico e bicampeão mundial e a imagem do Cielo não ser utilizada, a piscina não ter sido reformada. Tem explicação?
Não conheço o contrato do Cielo, seria leviano criticar. Portanto, tudo que eu vou falar é em tese. Acho importante a atração de ídolos, para ganharmos campeonatos no curto prazo e atrair jovens para a formação de atletas e cidadão nos longo prazo.
Agora, o ídolo tem que treinar no Flamengo, estar presente no dia-a-dia do clube e se colocar à disposição para campanhas do clube, a qualquer momento. Afinal, ele é atleta do Flamengo, que sempre será muito mais importante que qualquer um de nós.
Contratar um atleta olímpico para que ele não apareça no clube e, ainda por cima, com a sua “arena” (no caso, a piscina) em péssimo estado me parece contraproducente inclusive para a motivação dos atletas que estão lá, vivendo o dia-a-dia do Flamengo. Fui atleta e sei exatamente o efeito psicológico nefasto que isso pode trazer nos atletas da casa. Eles são o nosso maior ativo, que devem ser valorizados sempre.
O que poderia dizer para os profissionais sérios e competentes dos esportes olímpicos do Flamengo que ainda não se decidiram pela chapa Fla Campeão do Mundo?
Aos atletas e técnicos, a certeza que nosso compromisso é com a excelência. A condição para que o Flamengo participe de uma competição de alto nível é que as equipes tenham a estrutura de preparação disponível e o compromisso inegociável com a vitória. Nas categorias de base, nossa meta sempre será a boa formação da pessoa e do atleta, exatamente nessa ordem.
Com planejamento estratégico, execução profissional e fim da interferência amadora, as chances de alcançarmos os resultados esperados aumentarão exponencialmente.
Aos professores de escolinhas, a certeza de que o belo trabalho de vocês, junto com um suporte mais forte de nossa parte, será continuado de uma forma muito mais produtiva, através da busca permanente de melhor infraestrutura e condições de trabalho.
Às mães e pais, como eu, de atletas federados e das escolinhas, nosso profundo respeito (sei como sofremos e torcemos!!!) e a certeza que o nosso maior investimento será na formação de nossos filhos como cidadãos capazes de seguir a construção de um clube e um país que sonhamos.
E por fim, o Fluminense acaba de abrir as portas do clube para o torcedor alterando seu estatuto, dando uma série de benefícios e o direito a voto. A expectativa é que 20 mil sócios entrem no programa ano que vem, ajudando também na receita do Clube. Existe da chapa o interesse em logo quando assumir, pedir a alteração do estatuto para fazer um sócio-torcedor tratando o seu torcedor como cliente de fato do Clube e democratizando o colégio eleitoral?
O Flamengo conta hoje com 40 milhões de torcedores em todo o território nacional, simplesmente a maior torcida do mundo. Em contrapartida a esse orgulho, a triste realidade de um clube que conta com um número de apenas 6 mil sócios com condições de votar e decidir o futuro da maior paixão brasileira. Desse grupo, nas últimas eleições, apenas cerca de 2 mil se dispuseram a sair de suas casas para votar. Nada mais lamentável, mas cada sócio rubro-negro deve ter a consciência de que está representando cerca de 7 mil flamenguistas por todo o planeta.
O ciclo vicioso, então, se repete a cada eleição. Um pequeno grupo de rubro-negros elege uma chapa que simplesmente não consegue fazer que na eleição seguinte o quadro mude. Estes mesmos dirigentes trabalham em suas atividades particulares e chegam ao final do dia no clube para começar a se inteirar dos problemas e tomar decisões. Enquanto isso, as empresas de marketing, os empresários de jogadores e os patrocinadores trabalham vinte quatro horas por dia, de forma completamente profissional, para atender legitimamente os seus interesses. Infelizmente, nos últimos anos, a reunião de dirigentes amadores normalmente despreparados com profissionais preparados defendendo seus interesses sobre uma marca como o Flamengo, tem gerado enormes prejuízos financeiros e, sobretudo, morais ao nosso clube.
A marca Flamengo merece se melhor tratada. Outra lenda que foi completamente desmistificada nos últimos anos foi de que “um clube, para ter um aumento de sua base de sócios torcedores, necessitaria possuir um estádio”. Acreditando nessa outra mentira que virou verdade de tanta repetição, vimos diversos times, com e sem estádio, aproveitarem a onda do sócio-torcedor e chegarem a mais de 100 mil sócios (caso do Inter) e entre 50 e 70 mil (casos de Grêmio, Corinthians e São Paulo) e entre 20 e 40 mil (Vasco, Santos, Atlético Paranaense e Cruzeiro). É triste ver uma classe de rubro-negros se orgulhando que o Flamengo ultrapassou a marca de 10 mil sócios, enquanto o Ceará, com todo o respeito que merece, conta com 16 mil sócios. É muito triste assistirmos ano após ano a falta de uma mínima competência para transformar a força do Flamengo em renda para o clube. A verdadeira obsessão pelo famoso patrocínio master cega a mais óbvia conclusão de que há muito mais que um competente departamento de marketing profissional pode executar. Qual a empresa no mundo que não gostaria de contar com 40 milhões de clientes fiéis, na alegria ou na tristeza, e que nunca vão migrará para outra companhia, por mais incompetente que seja a direção dessa companhia?
A quem interessa, então, esse modelo? Parece tão óbvio que a profissionalização total do clube é o caminho, que somente interesses menores e pessoais justificam a resistência. De repente, profissionais de sucesso em suas respectivas atividades resolvem se juntar para formar uma chapa para disputar as eleições no Flamengo. Para dar um basta entre a triste Escolha de Sofia nas últimas décadas entre optar pelos bem intencionados desprovidos de competência e os aproveitadores de plantão. Tudo que os flamenguistas sonharam para fechar o gap entre o esporte que se tornou altamente profissional e a estrutura amadora dos dirigentes rubro-negros.
Por isso, me senti na obrigação de colaborar e tentar retribuir tudo que o Flamengo já me deu na vida. Votando na CHAPA AZUL, teremos o nosso Flamengo de volta.
Ele é atleta laureado de basquete do Flamengo e economista formado pela MBA na Stern School of Business (New York University). Desde 2012 é Sócio e CEO da CanepaAsset Brasil.
Confira como foi:
Você foi atleta de basquete do Flamengo. Que ano foi, como foi e porque abandonou as quadras?
Fui atleta do Flamengo entre 1984 e 1995 (12 anos). Joguei em categorias de base e na categoria profissional, até o final do meu último ano de faculdade de Economia na UFRJ.
Deus me propiciou a dádiva de vestir o manto sagrado durante doze anos, e com muita luta tipicamente rubro-negra (nunca fui um grande talento, mas sempre fui capitão dos times que joguei), sagrei-me cinco vezes campeão carioca e duas vezes campeão brasileiro de basquetebol. Fui convocado diversas vezes para seleções carioca e brasileira. Meu apelido no basquete era Pocotov (em homenagem a um atleta russo).
Infelizmente, quando terminei a faculdade, tive que escolher um caminho – a Economia ou o esporte. Minha decisão racional foi pela primeira opção, até porque não era exatamente um “Michael Jordan” (rs).
Recebi da Chapa Azul o convite de assumir a vice-presidência de esportes olímpicos do Flamengo (função que será estratégica, com executivos tocando o dia-a-dia do clube, em um formato completamente diferente do atual). Impossível recusar a convocação, até porque me considero um privilegiado e devedor de tantas alegrias.
Vivi boa parte de minha juventude dentro do nosso clube, nas décadas de 80 e 90. No basquete, tive a honra de participar de uma das gerações mais vitoriosas de nossa rica história, tendo jogado, mesmo muito jovem, com jogadores-símbolos flamenguistas, como Carioquinha, Almir e Pedrinho. Pouco vi o Flamengo perder, em qualquer categoria ou esporte, em nosso pequeno alçapão do Ginásio Togo Renan Soares (Kanela), que também abrigava grandes embates de futebol de salão. Na pequena quadra improvisada do lado, assistia ao treino do vôlei, onde o grande capitão olímpico Nalbert surgia. Andando pelo clube sempre lotado, passava pelo sempre destacado judô e a vitoriosa ginástica olímpica, com a Luiza Parente exibindo os seus primeiros saltos. Um pouco mais adiante, nadava Ricardo Prado, que mais tarde seria medalhista olímpico. No espaço do remo, fazíamos a nossa musculação, sob o olhar atento do lendário técnico Buck e dos irmãos Carvalho, que surgiam sob a admiração da juventude. Escolinhas lotadas, todos disputando espaço. Tempos em que uma ajuda de custo e um vale-lanche eram os principais sonhos de consumo dos atletas, ainda amadores.
No campo de futebol, então, era um êxtase chegar todo dia um pouco mais cedo, para sentar naquela velha arquibancada e se deliciar com o nosso ídolo maior, Zico, além de Júnior, Leandro, Adílio, Andrade, Renato Gaúcho, Bebeto, entre tantos craques.
Enfim, está na hora de voltar aos velhos tempos de vitória.
Quais serão os pilares de sua administração com os esportes olímpicos?
O clube se degradou em vários aspectos ao longo dos anos. O esporte olímpico foi maltratado por algumas administrações e não é surpresa a existência de certo estado de insegurança, caso a chapa da situação não ganhe a eleição. Quero dizer que respeito o trabalho realizado pela atual diretoria em relação aos esportes olímpicos, mas acredito que o nosso Flamengo, na sua grandeza como instituição, merece e pode fazer muito mais para desenvolver o nosso verdadeiro potencial esportivo. (grifos próprios)
A defasagem entre o desenvolvimento dos esportes olímpicos dentro das arenas e do amadorismo da estrutura diretiva é flagrante. Enquanto os atletas se profissionalizaram e, com todo o mérito, passaram a ter seus trabalhos valorizados, alguns grupos políticos acreditam que ineficientes estruturas, literalmente do século passado, ainda servem para o nosso Flamengo. O modelo atual de gestão simplesmente faliu e nem o dirigente amador com a maior boa vontade e paixão do mundo será capaz de ressuscitá-lo.
Acreditamos que somente uma organização esportiva 100% profissional terá competência para arrecadar os recursos necessários – através do aproveitamento de leis de incentivo fiscal, atração de patrocínios via credibilidade de quem negocia, conquista de maior número de sócios e/ou garantia de maior frequência nas escolinhas – para construir um clube do tamanho que merecemos. Diferentemente do "bonde" que o Flamengo literalmente perdeu com o evento da Copa do Mundo (clubes conseguiram até estádios financiados pela boa vontade do Governo Federal), temos que aproveitar de forma integral o evento das Olimpíadas de 2016 no Rio para melhorar nossas instalações esportivas, desenvolver e atrair atletas de ponta e, sobretudo, criar e formar a base da talentosa geração rubro-negra do futuro.
Nosso trabalho: Vice-Presidências estratégicas + Estrutura executiva totalmente profissionalizada + espírito amador da comunidade rubro-negra = Vitória no campo humano e esportivo. Voltaremos a ser imbatíveis! -
A gestão do Clube será feita através de um Conselho de Administração, no qual os vice-presidentes farão parte. Qual de fato será a missão desse Conselho e qual sua importância para a tomada de decisões.
O modelo é simples: Teremos um conselho formado por até 9 vice-presidentes (tentaremos manter abaixo de 10, porque passou de uma dezena há pressão para aumentar), que discutirão todos os assuntos do clube, em reuniões semanais. A partir das deliberações, o Diretor Geral e os Diretores Executivos das quatro unidades autônomas– Futebol, Esportes Olímpicos, Fla- Gávea e Remo – terão total liberdade de atuação. Será realizado um planejamento estratégico com orçamento e metas, como em qualquer empresa, que será reavaliado semanalmente. A estrutura abaixo dos diretores executivos será também totalmente profissionalizada.
Os profissionais serão avaliados periodicamente, sendo premiados os que cumprirem as metas e “punidos” quem não for bem. Com essa filosofia, o dirigente amador se afasta do dia-a-dia do clube, deixando a cargo dos profissionais de confiança a execução do plano estratégico de cada área (traçado pelo Comitê Gestor).
O que você pode trazer da atuação no setor empresarial, gestão de negócios, para a administração de esportes olímpicos do Flamengo?
Fui atleta e hoje trabalho no setor privado. Já trabalhei em grandes bancos, hoje sou um dos sócios controladores de uma empresa de gestão de recursos. Aprendi, no esporte e na vida profissional, que o sucesso na vida depende 80% de transpiração inteligente e apenas 20% de sopros de talento. Foi assim que consegui ter certo destaque no basquete (muita raça, sempre era o primeiro a chegar para treinar e o último a sair).
Não existe sucesso sem princípios profissionais aliados ao amadorismo de quem ama o que faz ou o clube. A Chapa Azul não poupará esforços para nos colocar em um patamar muito superior ao atual, dentro da estatura que merece a grandeza do Flamengo.
Qualquer boato ou informação contrária devem ser imediatamente repelidos. Sabemos que o nosso papel de montar uma estrutura profissional, condizente com as exigências do Século XXI, só alcançará frutos se combinado com a competência, talento e, sobretudo, raça, amor e paixão dos atletas, comissões técnicas, professores, funcionários, mães, pais e filhos, com quem temos o prazer de conviver diariamente na Gávea.
O esporte olímpico terá uma equipe de marketing exclusiva?
Trabalharemos em conjunto com o futuro Vice-Presidente de Marketing para definir esse assunto, ainda em aberto.
Já existe um nome para ser o executivo contratado para tocar os esportes olímpicos?
Não há um nome, mas existe um perfil ideal definido: Tem que ser um profissional de reconhecido sucesso, que alie conhecimento técnico ao perfil gerencial. O cargo é importantíssimo, já que será o link com os gerentes executivos que teremos em cada esporte. Portanto, não pode ser uma pessoa que pense somente em esporte, mas também tenha uma visão maior do clube e do negócio; mas não pode ser um profissional somente de “gabinete”, tem que conhecer esporte para interagir com os atletas, diversos profissionais e gerentes de cada esporte.
Em 2010 o Flamengo teve uma receita de R$ 18 milhões, em 2011 foi de R$ 19 milhões. Mas as despesas sempre foram maiores: em 2010 R$ 45 milhões e 2011 gastos R$ 35 milhões. Como equilibrar as contas, como tornar os esportes olímpicos superavitários?
Temos que nos organizar de forma competente para arrecadar os recursos necessários – através do aproveitamento de leis de incentivo fiscal (por que não criar um grupo especialista no assunto, como existem no Minas Tênis e Pinheiros?), atração de patrocínios via credibilidade de quem negocia (esse é o grande trunfo de nossa chapa), conquista de maior número de sócios (campanha competente de sócio-torcedor e outros) e/ou garantia de maior frequência nas escolinhas (consequência de um clube mais forte).
A idéia é que as receitas correntes - escolinhas + sócios + captações de leis de incentivo sejam suficientes para manter a estrutura do clube funcionando. O ideal é que os patrocínios sejam usados basicamente para fazermos grandes times ou trazermos atletas de ponta.
Como explicar o fato do Clube ter um campeão olímpico e bicampeão mundial e a imagem do Cielo não ser utilizada, a piscina não ter sido reformada. Tem explicação?
Não conheço o contrato do Cielo, seria leviano criticar. Portanto, tudo que eu vou falar é em tese. Acho importante a atração de ídolos, para ganharmos campeonatos no curto prazo e atrair jovens para a formação de atletas e cidadão nos longo prazo.
Agora, o ídolo tem que treinar no Flamengo, estar presente no dia-a-dia do clube e se colocar à disposição para campanhas do clube, a qualquer momento. Afinal, ele é atleta do Flamengo, que sempre será muito mais importante que qualquer um de nós.
Contratar um atleta olímpico para que ele não apareça no clube e, ainda por cima, com a sua “arena” (no caso, a piscina) em péssimo estado me parece contraproducente inclusive para a motivação dos atletas que estão lá, vivendo o dia-a-dia do Flamengo. Fui atleta e sei exatamente o efeito psicológico nefasto que isso pode trazer nos atletas da casa. Eles são o nosso maior ativo, que devem ser valorizados sempre.
O que poderia dizer para os profissionais sérios e competentes dos esportes olímpicos do Flamengo que ainda não se decidiram pela chapa Fla Campeão do Mundo?
Aos atletas e técnicos, a certeza que nosso compromisso é com a excelência. A condição para que o Flamengo participe de uma competição de alto nível é que as equipes tenham a estrutura de preparação disponível e o compromisso inegociável com a vitória. Nas categorias de base, nossa meta sempre será a boa formação da pessoa e do atleta, exatamente nessa ordem.
Com planejamento estratégico, execução profissional e fim da interferência amadora, as chances de alcançarmos os resultados esperados aumentarão exponencialmente.
Aos professores de escolinhas, a certeza de que o belo trabalho de vocês, junto com um suporte mais forte de nossa parte, será continuado de uma forma muito mais produtiva, através da busca permanente de melhor infraestrutura e condições de trabalho.
Às mães e pais, como eu, de atletas federados e das escolinhas, nosso profundo respeito (sei como sofremos e torcemos!!!) e a certeza que o nosso maior investimento será na formação de nossos filhos como cidadãos capazes de seguir a construção de um clube e um país que sonhamos.
E por fim, o Fluminense acaba de abrir as portas do clube para o torcedor alterando seu estatuto, dando uma série de benefícios e o direito a voto. A expectativa é que 20 mil sócios entrem no programa ano que vem, ajudando também na receita do Clube. Existe da chapa o interesse em logo quando assumir, pedir a alteração do estatuto para fazer um sócio-torcedor tratando o seu torcedor como cliente de fato do Clube e democratizando o colégio eleitoral?
O Flamengo conta hoje com 40 milhões de torcedores em todo o território nacional, simplesmente a maior torcida do mundo. Em contrapartida a esse orgulho, a triste realidade de um clube que conta com um número de apenas 6 mil sócios com condições de votar e decidir o futuro da maior paixão brasileira. Desse grupo, nas últimas eleições, apenas cerca de 2 mil se dispuseram a sair de suas casas para votar. Nada mais lamentável, mas cada sócio rubro-negro deve ter a consciência de que está representando cerca de 7 mil flamenguistas por todo o planeta.
O ciclo vicioso, então, se repete a cada eleição. Um pequeno grupo de rubro-negros elege uma chapa que simplesmente não consegue fazer que na eleição seguinte o quadro mude. Estes mesmos dirigentes trabalham em suas atividades particulares e chegam ao final do dia no clube para começar a se inteirar dos problemas e tomar decisões. Enquanto isso, as empresas de marketing, os empresários de jogadores e os patrocinadores trabalham vinte quatro horas por dia, de forma completamente profissional, para atender legitimamente os seus interesses. Infelizmente, nos últimos anos, a reunião de dirigentes amadores normalmente despreparados com profissionais preparados defendendo seus interesses sobre uma marca como o Flamengo, tem gerado enormes prejuízos financeiros e, sobretudo, morais ao nosso clube.
A marca Flamengo merece se melhor tratada. Outra lenda que foi completamente desmistificada nos últimos anos foi de que “um clube, para ter um aumento de sua base de sócios torcedores, necessitaria possuir um estádio”. Acreditando nessa outra mentira que virou verdade de tanta repetição, vimos diversos times, com e sem estádio, aproveitarem a onda do sócio-torcedor e chegarem a mais de 100 mil sócios (caso do Inter) e entre 50 e 70 mil (casos de Grêmio, Corinthians e São Paulo) e entre 20 e 40 mil (Vasco, Santos, Atlético Paranaense e Cruzeiro). É triste ver uma classe de rubro-negros se orgulhando que o Flamengo ultrapassou a marca de 10 mil sócios, enquanto o Ceará, com todo o respeito que merece, conta com 16 mil sócios. É muito triste assistirmos ano após ano a falta de uma mínima competência para transformar a força do Flamengo em renda para o clube. A verdadeira obsessão pelo famoso patrocínio master cega a mais óbvia conclusão de que há muito mais que um competente departamento de marketing profissional pode executar. Qual a empresa no mundo que não gostaria de contar com 40 milhões de clientes fiéis, na alegria ou na tristeza, e que nunca vão migrará para outra companhia, por mais incompetente que seja a direção dessa companhia?
A quem interessa, então, esse modelo? Parece tão óbvio que a profissionalização total do clube é o caminho, que somente interesses menores e pessoais justificam a resistência. De repente, profissionais de sucesso em suas respectivas atividades resolvem se juntar para formar uma chapa para disputar as eleições no Flamengo. Para dar um basta entre a triste Escolha de Sofia nas últimas décadas entre optar pelos bem intencionados desprovidos de competência e os aproveitadores de plantão. Tudo que os flamenguistas sonharam para fechar o gap entre o esporte que se tornou altamente profissional e a estrutura amadora dos dirigentes rubro-negros.
Por isso, me senti na obrigação de colaborar e tentar retribuir tudo que o Flamengo já me deu na vida. Votando na CHAPA AZUL, teremos o nosso Flamengo de volta.
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Chapa Fla Campeão do Mundo anuncia três nomes para a futura gestão
A Chapa Fla Campeão do Mundo começa a baixar suas cartas e revelar aos sócios e a torcida o que tem de melhor: seus quadros e sua gestão.
Foram anunciados os nomes de: Claudio Pracownik (vice-presidência de Administração e TI), Alexandre Póvoa (vice-presidência de esportes olímpicos) e Rodolfo Landim (vice-presidência de patrimônio).
Os cargos de vice-presidente agora ganham um novo sentido. Primeiro por não serem uma pura e simples indicação política, segundo que não vão trabalhar sozinhos, mas sim, juntos, formarão o Conselho de Administração, para por meio de reuniões semanais, elaborarem o planejamento, fixar e fiscalizar o cumprimento de metas estabelecidas para o funcionamento do clube. A única semelhança com o quadro atual é que não serão remunerados, como manda o estatuto. A chance de errar nesse modelo de gestão será bem menor.
Todas as questões serão resolvidas por votação pelo Conselho. Se envolver patrocínio por empresa do grupo, o representante da companhia estará impedido de votar, para não haver conflito.
Também foi confirmado o nome de Wallim Vasconcelos como o CEO, ou diretor executivo, que será a ligação entre o Conselho de Administração e os executivos que serão contratados, especialistas em cada área, para trabalhar dentro do Flamengo.
Para o futebol, por exemplo, eu faria todo esforço para ter o Rodrigo Caetano. Faria uma proposta de camisa dez e já o traria pra cá, depois do título do Fluminense confirmado.
Para os esportes olímpicos, escolheria Marcelo Vido, gerente de negócios e marketing do Minas TC.
Segue a hierarquia:
Presidente
Vice-Presidente - Conselho de Administração
CEO
Executivos contratados.
Foram anunciados os nomes de: Claudio Pracownik (vice-presidência de Administração e TI), Alexandre Póvoa (vice-presidência de esportes olímpicos) e Rodolfo Landim (vice-presidência de patrimônio).
Os cargos de vice-presidente agora ganham um novo sentido. Primeiro por não serem uma pura e simples indicação política, segundo que não vão trabalhar sozinhos, mas sim, juntos, formarão o Conselho de Administração, para por meio de reuniões semanais, elaborarem o planejamento, fixar e fiscalizar o cumprimento de metas estabelecidas para o funcionamento do clube. A única semelhança com o quadro atual é que não serão remunerados, como manda o estatuto. A chance de errar nesse modelo de gestão será bem menor.
Todas as questões serão resolvidas por votação pelo Conselho. Se envolver patrocínio por empresa do grupo, o representante da companhia estará impedido de votar, para não haver conflito.
Também foi confirmado o nome de Wallim Vasconcelos como o CEO, ou diretor executivo, que será a ligação entre o Conselho de Administração e os executivos que serão contratados, especialistas em cada área, para trabalhar dentro do Flamengo.
Para o futebol, por exemplo, eu faria todo esforço para ter o Rodrigo Caetano. Faria uma proposta de camisa dez e já o traria pra cá, depois do título do Fluminense confirmado.
Para os esportes olímpicos, escolheria Marcelo Vido, gerente de negócios e marketing do Minas TC.
Segue a hierarquia:
Presidente
Vice-Presidente - Conselho de Administração
CEO
Executivos contratados.
Chapa Fla Campeão do Mundo concede entrevista nessa segunda-fera
Nessa segunda-feira às 11h acontece coletiva de imprensa com o candidato da chapa Fla Campeão do Mundo, Eduardo Bandeira, o candidato a vice-presidente Walter D’Agostino e Wallim Vasconcelos, que será o diretor-geral do Clube, ou o CEO.
A expectativa é de apresentação formal da nova composição da chapa e a revelação de algumas boas novidades.
O prazo é curto, terão que correr contra o tempo. A chapa terá que baixar algumas cartas e mostrar seu jogo. É hora mesmo de sufocar os golpistas com o que têm de melhor: projetos, profissionais capacitados, planejamento estratégico.
Vamos acompanhar!
sábado, 10 de novembro de 2012
A chapa Fla Campeão do Mundo não está centralizada em um nome, mas na gestão profissional. O Clube não pode perder essa chance!
A chapa Fla Campeão do Mundo continua viva e forte. Eduardo Bandeira de Mello será o candidato à presidência e Walter D'Agostino, novo vice da chapa. Agora é correr contra o tempo e refazer todo o trabalho de divulgação com os sócios para emplacar o novo nome.
Até as mídias sociais precisam também correr contra o tempo. Nem mesmo a fanpage da chapa alterou a foto do Wallim.
Porém essa chapa tem um diferencial: não está centralizada na figura única do presidente. O que a Fla Campeão do Mundo tem de valor, de conceito, é seu novo modelo de gestão. E o Flamengo não pode perder a chance de ter essa nova fórmula de gestão.
Um Conselho de Administração formado por grupos notáveis de empresários, liderados, por exemplo, pelo BAP, que contrata um CEO, que será o Wallim, e abaixo deste vários executivos com currículo no mercado remunerados no marketing, finanças, futebol que trabalham dentro do planejamento estratégico estabelecido pelo Conselho.
Com metas a cumprir, cobranças por resultado. Cada área com seu orçamento próprio e uma estrutura profissional como das grandes empresas.
E que fique claro, o objetivo não é transformar o Flamengo em empresa ou S/A, mas sim fazer da gestão Rubro Negra semelhante à de uma empresa, com planejamento estratégico, resultados, currículos avaliados e profissionais capacitados e conhecidos do mercado.
O Flamengo não pode mais ficar parado no tempo por dirigentes sedizente amantes do Flamengo, que trocam a razão pela emoção e acumulam o Clube em dívidas e mais dívidas.
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Wallim impugnado. Mas a chapa Fla Campeão do Mundo não morreu, pelo contrário, vem mais forte ainda
O golpe foi dado, e a candidatura de Wallim Vasconcelos e do seu vice Rodolfo Landim foram impugnadas pelo Conselho Administrativo. As candidaturas de Patrícia Amorim e Jorge Rodrigues foram aprovadas.
Nem vale a pena tecer argumentos técnicos a favor da candidatura de Wallim e Landim, visto que a própria Comissão Eleitoral do Flamengo deu dois pareceres favoráveis a dupla. Pela primeira vez o Conselho Administrativo não segue parecer da Comissão Eleitoral.
O que vimos ontem foi a maioria, porque maioria, se unir para impedir algo da minoria porque minoria. Típico jogo político para tentar derrubar a chapa favorita sob a égide da defesa do estatuto.
As comemorações, a festa, o gozo de alegria com o resultado desfavorável da chapa Fla Campeão do Mundo é a prova disso.
Pois bem, o jogo é jogado, não sei se subestimaram a força da situação, ou depositaram confiança na força política dos ex-presidentes, o fato é que agora à tarde a chapa vai se pronunciar e indicar o novo presidente e o vice-presidente.
Em seguida, os nomes passarão por uma avaliação pela mesma Comissão Eleitoral do Conselho de Administração, ainda existindo o risco de sofrer impugnação. No término da sessão desta sexta, todas as chapas aprovadas serão homologadas oficialmente.
O problema agora é outro. É recuperar o tempo perdido, pois o nome do Wallim era o que estava em evidência, sendo trabalhado, sendo comentado por todos, conhecido dos sócios. É fato que perdeu-se um bom tempo de trabalho, agora terá que emplacar outro. É desgastoso, mas o sentimento de injustiça pelo golpe pode ser na verdade um tiro no pé naqueles que comemoram a derrota ontem na votação secreta.
O projeto coletivo da chapa é maior que um ou dois nomes e terá a chance de provar que tem um time forte e com vários nomes capacitados e projetos de um novo modelo de gestão profissional unificado.
E se antes a chapa era perseguida, imagina agora que ela está mais visada. Todos estarão de fora, já prontos para participar da eleição, fazendo de tudo para impedi-lá de concorrer.
Eleição que já tem data marcada. Será numa segunda-feira, 03 de dezembro. Realmente querem o máximo de abstenções. Pobre do sócio Off-Rio. É ridículo.
Nem vale a pena tecer argumentos técnicos a favor da candidatura de Wallim e Landim, visto que a própria Comissão Eleitoral do Flamengo deu dois pareceres favoráveis a dupla. Pela primeira vez o Conselho Administrativo não segue parecer da Comissão Eleitoral.
O que vimos ontem foi a maioria, porque maioria, se unir para impedir algo da minoria porque minoria. Típico jogo político para tentar derrubar a chapa favorita sob a égide da defesa do estatuto.
As comemorações, a festa, o gozo de alegria com o resultado desfavorável da chapa Fla Campeão do Mundo é a prova disso.
Pois bem, o jogo é jogado, não sei se subestimaram a força da situação, ou depositaram confiança na força política dos ex-presidentes, o fato é que agora à tarde a chapa vai se pronunciar e indicar o novo presidente e o vice-presidente.
Em seguida, os nomes passarão por uma avaliação pela mesma Comissão Eleitoral do Conselho de Administração, ainda existindo o risco de sofrer impugnação. No término da sessão desta sexta, todas as chapas aprovadas serão homologadas oficialmente.
O problema agora é outro. É recuperar o tempo perdido, pois o nome do Wallim era o que estava em evidência, sendo trabalhado, sendo comentado por todos, conhecido dos sócios. É fato que perdeu-se um bom tempo de trabalho, agora terá que emplacar outro. É desgastoso, mas o sentimento de injustiça pelo golpe pode ser na verdade um tiro no pé naqueles que comemoram a derrota ontem na votação secreta.
O projeto coletivo da chapa é maior que um ou dois nomes e terá a chance de provar que tem um time forte e com vários nomes capacitados e projetos de um novo modelo de gestão profissional unificado.
E se antes a chapa era perseguida, imagina agora que ela está mais visada. Todos estarão de fora, já prontos para participar da eleição, fazendo de tudo para impedi-lá de concorrer.
Eleição que já tem data marcada. Será numa segunda-feira, 03 de dezembro. Realmente querem o máximo de abstenções. Pobre do sócio Off-Rio. É ridículo.
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Detalhes da reunião dessa noite do Conselho Administrativo
Como será a sessão do Conselho Administrativo dessa noite? O jornalista Tiago Cordeiro (@cronistaesporte) conta:
1) Reunião que definirá a impugnação ou não de três chapas no Flamengo ocorrerá hoje, às 19h30. O voto será secreto e o encontro fechado.
2) O Conselho de Administração definiu a seguinte ordem na análise: 1- Patrícia Amorim, 2 - Jorge Rodrigues e 3 - Wallim Vasconcellos.
3) A decisão de voto secreto foi do presidente do Conselho, Maurício Gomes de Mattos. Ele defendeu Gamarra contra o Flamengo anos atrás.
1) Reunião que definirá a impugnação ou não de três chapas no Flamengo ocorrerá hoje, às 19h30. O voto será secreto e o encontro fechado.
2) O Conselho de Administração definiu a seguinte ordem na análise: 1- Patrícia Amorim, 2 - Jorge Rodrigues e 3 - Wallim Vasconcellos.
3) A decisão de voto secreto foi do presidente do Conselho, Maurício Gomes de Mattos. Ele defendeu Gamarra contra o Flamengo anos atrás.
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