"Precisamos ganhar as dez partidas que restam. Essa é a meta que propusemos. Sabemos que será difícil, mas esse é o nosso comprometimento na reta final"
São palavras do treinador Reinaldo Rueda, em coletiva nessa semana, diante de uma posição bem ruim do Flamengo no Brasileirão.
E deve começar hoje, contra o Bahia em casa. Vencendo, passa o Botafogo, fica a um ponto do Cruzeiro e a quatro do Grêmio.
Este deveria ser o espírito, o discurso: um pacto pelas 10 vitórias.
Mas não é o pensamento unânime no Flamengo hoje não.
O CEO do clube, Fred Luz, afirmou em entrevista que não tem dúvida que o Flamengo vai engrenar, só que não sabe quando. Confirma o que tem sido a percepção: acreditam que por ter o maior orçamento do Brasil, um bom CT, pagar em dia, ter bons jogadores em campo seja o suficiente e que, uma hora ou outra, a bola vai entrar.
Vamos para o último ano de mandato dessa gestão em 2018 e por enquanto os únicos títulos foram dois estaduais e uma Copa do Brasil lá em 2013.
O problema é que essa mentalidade da diretoria desce até os jogadores. Diego foi na mesma linha em entrevista: "O trabalho será recompensado em algum momento".
Aí está o desafio do campeoníssimo Rueda: transformar um elenco caro, onde se acha missão cumprida terminar entre os quatro primeiros do Brasileirão, como afirmou Fred Luz, em um time que lute até o fim pelo Brasileiro, depois de ser eliminado da primeira fase da Libertadores, perder a Copa do Brasil e ter uma constrangedora participação no Brasileiro, quando ver seus rivais do Rio com campanhas melhores ou quase empatadas.
Que os jogadores sejam contagiados pela meta proposta pelo treinador colombiano. O pacto deve ser pelas 10 vitórias. E começa hoje, contra o Bahia.
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