quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Copa do Brasil 2015 - 1ª Fase: Brasil de Pelotas 1 x 2 Flamengo


Geralmente os primeiros jogos da Copa do Brasil são tranquilos e a recepção em se tratando de Flamengo é sempre positiva.

Porém, dessa vez, todo ambiente criado antes do jogo era de que seria um duro adversário, que chegou a liderar o campeonato gaúcho vencendo o Grêmio, e uma torcida que fazia do estádio um caldeirão.

Realmente o estádio tem essas características, mas o Flamengo soube se comportar de forma consciente durante a partida.

O jornal gaúcho Zero Hora disse que o Rubro Negro jogou com espírito de Libertadores: o ambiente era de final de Libertadores. O problema para os gaúchos é que o Flamengo entrou para jogar como Libertadores, e o Brasil, não. Tirando os cinco primeiros minutos, quando ainda estava empolgado, e os cinco finais, quando já estava desesperado, o Brasil assistiu ao time de Luxemburgo desfilar um futebol classicamente carioca, com toque de bola e cadência.

Luxemburgo mudou a característica do time exclusivamente para esse jogo. Jogou apenas com o Marcelo de referência para velocidade e escalou dois atacantes de toque de bola: Alecsandro e Eduardo da Silva. E com os três volantes, sendo dois que sabem trocar passes.

O Flamengo em nenhum momento permitiu que o jogo se incendiasse. Nem pressão inicial sofreu. A torcida adversária pouco se manifestou durante os noventa minutos, tudo isso graças a muito, mais muito toque de bola principalmente antes do meio de campo e com aceitação do Brasil de Pelotas que nem ousava avançar a marcação.

Marcelo foi o melhor do time. Além da força física e boas arrancadas, conseguiu com pouco espaço de campo bons dribles e criou claras situações de gol, mesmo jogando isolado.

Apesar de algumas chances na entrada da grande área, todas isoladas pelos atacantes, a equipe gaúcha não ofereceu perigo ao Paulo Victor, a não ser nos minutos finais. A escolha do Cáceres foi justificada pelo forte volume de cruzamentos do Brasil de Pelotas. Acertaram uma bola na trave, o goleiro Rubro Negro saiu esquisito em alguns lances, em outras a zaga tirou, mas no último minuto a defesa do Flamengo não conseguiu cortar e acabou levando o gol que obrigou a ter a segunda partida aqui no Rio.

Jonas fez sua estreia e foi interessante, precisa jogar mais para ser avaliado. E Luiz Antônio que nem vinha ficando no banco nos últimos jogos, entrou pela direita. Podem ser boas opções para o Luxemburgo.

Um comentário:

Anônimo disse...

Sinceramente pelo que eu vi do jogo de ontem e de domingo e os outros 7 jogos da temporada, ontem tivemos mais um retroceso burro e desnecessário. O Flamengo só fez gols de sorte e jogou para empatar de zero a zero com medo do Brasil... Ridículo. Se fosse o time com dois voltantes teria voltado classificado com sobras. Aliás o time com dois volantes com 7 jogos tomou 2 gols, com 3 volantes em 2 jogos tomamos 2 gols será que realmente botar mais volantes ajuda a defesa???? O ataque certamente foi prejudicado, não conseguiu atacar e o jogo ficou de intermediária a intermediária.
Meu medo e continuarmos a jogar com o mesmo esquema ruim do ano passado, parece que somente se contratar um super camisa 10 é que será possivel manter o time no mesmo padrão, ao invés de ficar com medinho de estádio e de estados.
Por isso que os times do Luxemburgo tem sido eliminados em mata mata em libertadores e copa do brasil, porque ele fica com time super retrancado cheio de volantes e zagueiros e que não ataca e só se defende.