sexta-feira, 18 de julho de 2014

"Estive lá e a impressão foi pior ainda", por João Duarte

O amigo e parceiro deste blog, João Duarte, esteve lá em Macaé no jogo de ontem e conta que ao vivo a situação lhe pareceu bem pior.

Confira:

Antes de Paulinho sair com lesão o time jogava na pratica com 3 linhas. A primeira, tinha Wallace aberto na direita e Samir na esquerda, no meio Chicão e Recife (que subia um pouco mais para compor a linha do meio campo em algumas jogadas). Quando o time recuava, Leo e André Santos voltavam às laterais e os 3 zagueiros centralizavam, com o Recife indo a frente dar o primeiro combate. No meio campo outra linha de 4 com Leo e Andre santos nas pontas e Elano e Recife. Na frente, Everton pela direita, Paulinho na esquerda e Alecsandro centralizado.

O problema é que a linha central ficava na linha do meio campo enquanto a outra ficava na altura da área, deixando um buraco enorme no nosso meio campo. As nossas únicas jogadas eram os "lançamentos" de Elano ou uma eventual subida dos alas. O Everton ainda voltava pra tentar criar alguma coisa, mas claramente sem competência para isso. Com Elano errando tudo e os Laterais sem vontade alguma, simplesmente não criávamos nada e víamos um buraco entre meio e ataque. E pra piorar, quando um pegava a bola, os outros se afastavam ao invés de chegarem para dar opção de jogada.

Mas a coisa que mais me preocupou foi ver o banco de reservamos no final do jogo. Enquanto o do time paranaense estava todo de pé, pedindo o fim do jogo, o do Flamengo estava inteiro sentado, resignado. Parecia que a derrota já era certa, ninguém ali parecia ter esperança de um empate ao menos, ou ninguém parecia se importar... Dentro de campo a mesma coisa, nenhum jogador pedia a bola, nenhum gritava com o outro tentando corrigir algo.

O time é ruim, mas da pro gasto. Taticamente está perdido, mas da pra achar. Mas o time não quer. E se não quer, não temos chance.

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