Matéria do jornal O Globo desse domingo revela que o Pinheiros é o recordista e pioneiro na captação de
verba
federal
desde
que
a
Lei
de
Incentivo
ao
Esporte
entrou
em
vigor,
em
2007.
Foi criada uma gerência específica para a captação de aporte via renúncia fiscal, assim como também o Minas TC tinha sob o comando de Marcelo Vido, agora executivo de esportes olímpicos do Flamengo.
O Pinheiros teve
cerca
de
R$
93
milhões
aprovados
e
R$
50,5
milhões
captados
(12
projetos).
Para
o
último
ciclo
olímpico
(entre
2008
e
2012),
conseguiu
cerca
de
R$
38
milhões
(oito
projetos).
O
clube
investe
em
16
modalidades
olímpicas
(alto
rendimento
e
formação)
e
atualmente
está
captando
para
quatro
projetos
já
aprovados
(R$
12
milhões). Não há lucro no meio olímpico. O lucro na visão dos pinheirenses é a ideologia, é a referência histórica.
Sua força é na categoria de base. Cerca de 70% dos atletas de alto rendimento são provenientes das categorias de base, como deve ser o pensamento de qualquer clube social, além da estrutura para os atletas de alto rendimento.
O Flamengo, via Instituto Atleta Rubro Negro, conseguiu aprovar uma série de projetos, mas o Ministério do Esporte barrou essa captação porque o Instituto estava ligado ao Clube que, até então, era devedor e não tinha a Certidão Negativa de Débito.
Por grande esforço dessa atual gestão conseguiram uma série de parcelamento e a Certidão Negativa chegou. Das seis necessárias, falta apenas uma, a da Fazenda Municipal. Com isso o Clube pode receber receitas pelos benefícios fiscais.
A matéria ainda fala dos clubes de futebol que ignoram os esportes olímpicos, mas o foco são os clubes de São Paulo. Cita, por exemplo, que o Santos não tem as Certidões, o São Paulo as tem, mas usa a Lei de Incentivo para seu CT de Cotia e um projeto de atletismo em uma comunidade carente. Já o Corinthians conseguiu recentemente sua Certidão e aprovou três projetos, totalizando R$ 41 milhões, mas também para investimentos em seu CT.
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