Foi um final de semana de gala para o esporte olímpico Rubro Negro. Nas piscinas de Paris, César Cielo conquistou três medalhas de ouro nadando com a touca do Flamengo: 50m borboleta, 100m livre e 50m livre.
Léo de Deus garantiu duas medalhas, prata nos 200m borboleta e bronze nos 200m costas. Henrique Rodrigues levou a prata nos 200m medley. Nicholas dos Santos ficou em segundo lugar nos 50m borboleta, prova que Cielo levou o ouro.
No remo, o Flamengo conquistou o Brasileiro Júnior, vencendo sete das dezessete provas. O remo feminino conquistou todas as provas, e o masculino levou a principal regata do dia, o Oito Com, deixando Botafogo e Vasco para trás. Na semana que vem acontece o Brasileiro sênior, com participação de todas as estrelas, inclusive de Fabiana Beltrame.
Já na natação nacional, o Flamengo que vai reestruturando a sua base, terminou na quinta posição no Brasileiro Junior, fechando com chave de ouro o 4 x 100m medley masculino.
Agora o grande destaque mesmo foi o lançamento do novo projeto olímpico do Botafogo. Um banho na diretoria do Flamengo, que mesmo com todas as estrelas de vários esportes não consegue reunir uma estratégia, um plano de administração sustentável desses esportes.
Com direito a volta olímpica dos seus atletas no Engenhão, e transmissão ao vivo pelo site do Sportv, o Botafogo inaugurou o "Fogo Olímpico", semalhante ao "Instituto Rubro Negro", que até hoje ninguém sabe como funciona e a maioria da torcida e do empresariado nem deve ter idéia desse projeto. A diferença é que o do Flamengo é feito abatendo no imposto de renda, já no Botafogo são doações simples, sem participação estatal. Uma união dos dois programas seria excelente.
Com o " adote uma estrela", o clube alvinegro abre um canal com pessoas físicas e jurídicas para apoiar o desenvolvimento dos atletas olímpicos através de cotas mensais, trimestrais, semestrais ou anuais. O programa tem adesão de jogadores de futebol, inclusive com a participação do Maicosuel gravando um vídeo promocional. Inclusive um Ronaldinho Gaúcho na divulgação dos esportes olímpicos do Flamengo?
Um torcedor, simples mesmo, pode fazer sua contribuição. Com valores de R$ 50,00 todo mês, R$ 150,00 a cada três meses, R$ 300,00 semestralmente ou em uma única parcela por ano o valor de R$ 600,00. Sensacional!
E aí Patrícia Amorim?
2 comentários:
Não chega a ser uma espécie de crowdfunding, como seu xará André Monnerat já comentou no blog dele (falando dos tijolinhos).
Mas, de qualquer forma, é algo muito simples de controlar e arrecadar.
Fora a ação de mídia que você citou, com transmissão em tv e utilização de atletas de outra modalidade.
No Flamengo isso será muito difícil e exigirá alguns anos de profundo planejamento, muitas consultorias contratadas e dezenas de projetos diferentes lançados para um mesmo fim.
Uma coisa que eu acho muito bacana na Champions e podia ser implantado no FLAMENGO é o seguinte: quando o jogador estivesse saindo da quadra ou campo e dando alguma entrevista colocar atrás dele um backdrop com os patrocinadores. É uma forma simples e eficiente de ativar o patrocínio. Creio eu que seja mais fácil de implantar no basquete. SRN
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