Finalmente os esportes olímpicos do Clube estão livres do contrato exclusivo da Petrobrás e poderão buscar outras empresas interessadas em investir. A verba da Petrobrás será exclusiva para o futebol, e os outros esportes dentro do Clube poderão fazer contratos de patrocínio sem a interferência da estatal.
Agora é a vez desses esportes mostrarem que são capazes de atrair investidores, de fazer parcerias com prefeituras e também exigir uma parte da Lei Agnelo/Piva, que atualmente destina ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB) 2% da arrecadação de loterias federais.
No último Ciclo olímpico, o COB recebeu 288 milhões desta lei, e segundo o presidente do Conselho Nacional de Clubes Formadores de Atletas Olímpicos, Sergio Coelho, que também é presidente do Minas Tênis Clube será reivindicado do governo 30% dessa valor que o COB recebe.
Nada mais justo, são os clubes que a todo custo lutam para manter os esportes amadores, mesmo sem apoio do COB, continuam lutando e investindo nesses esportes.
O fato é que vale à pena as empresas investirem suas marcas em Clubes, do que se associar a empresas.
Imagina o Rexona patrocinando o Flamengo no vôlei feminino, Flamengo/Rexona, ginásios lotados, venda de camisa pelo Brasil todo. Com todo respeito a cidades que investem nos esportes olímpicos, mas fica claro que entre Flamengo/Rexona, Flamengo/Finasa, Flamengo/Cimed, o retorno é muito mais expressivo com o Clube do que ficar restrito aos torcedores das cidades: Rio de Janeiro, Osasco e Florianópolis.
Por exemplo, quem no Nordeste ficará interessado na final da Superliga Feminina entre Finasa/Osasco e Rexona/Rio de Janeiro, ou na masculina com Cimed/Florianópolis e Minas/Telemig?
A Patrícia Amorim, tem nas mãos o maior clube do Brasil, com uma capacidade imensa de atrair empresas, com um mercado consumidor incrível, basta agora saber trabalhar os esportes olímpicos, saber divulgar as vantangens que é investir no Flamengo e trabalhar com transparência, que o Clube larga na frente.
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