sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Uma volta ao passado!

Somente se voltarmos ao nosso passado tão glorioso, saberemos sair do abismo em que estamos inseridos ao término desta temporada. Primeiramente, deveríamos investir nas equipes de base, dali poderemos retirar promessas futuras ou mesmo jovens já aptos a defender o clube em campeonatos importantes. Claro que não encontraremos jogadores de tamanho talento se comparados a Zico, Júnior, Leandro e companhia, neste tempos jamais em razão das mudanças que tem passado o futebol brasileiro como um todo e pela própria escassez de craques.

Mas nem só de jovens promessas se faz um elenco vencedor, logo, para á próxima temporada, mesclando jogadores experientes, e não mais "medalhões", com atletas oriundos das categorias de base, que realmente amem o clube que defendam, teremos então um elenco apto a disputar o campeonato carioca, onde tentaremos mais um tricampeonato, e que a meu ver é sim um campeonato importante; a Copa do Brasil onde tentaremos o um outro tricampeonato, e onde sempre fazemos excelentes campanhas, chegando a diversas finais e semifinais; a Copa Sulamericana e o Campeonato Brasileiro, quando tentaremos o Hexacampeonato.

Enquanto ao técnico, já anunciada a recusa do convite feito a Carlos Alberto Parreira, cabe a diretoria optar por um profissional experiente, com uma "boa bagagem profissional", que conheça as dificuldades financeiras do clube, bem como a pressão da torcida e da imprensa; para assim, com humildade, impor um sistema de trabalho que vise à valorização dos jovens talentos, acrescida da experiência de atletas já gabaritados, que venham a acrescentar ao time nos momentos decisivos e que estabeleça, sobretudo, um esquema tático bem definido, valorizando a capacidade de cada atleta.

No tocante a Petrobrás, não me surpreende sua saída, posto que em colunas anteriores já havia relatado as vantagens e desvantagens desta parceria de tantos anos. Além disso, o contrato da mesma com o clube nunca correspondeu com a grandeza do Clube de Regatas Flamengo, vide as cotas de patrocínio pagas ao mesmo, excessivamente baixas. Mas que, ainda sim, manteve uma parceria tão danosa e duradoura, quando poderia, a diretoria, desde já buscar novos contratos com empresas que pagassem bem mais pela honra de estampar o "manto sagrado" rubro-negro; que tanto trouxe publicidade à referida estatal brasileira do petróleo.

No mais, vindo a Nestlé ou não, reestruturando o clube e fazendo um planejamento realmente profissional, poderemos, no presente, pois quem olha para o passado não vive, devendo tirar-lhe do mesmo tão somente os bons exemplos, formar um elenco vencedor, que muito há de nos orgulhar com títulos.

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