Com contrato até o final de 2010, o Flamengo aceitou a oferta do Milan e concretizou a venda de Lucas Paquetá por 35 milhões de euros, sendo devido ao Rubro Negro 70% desse valor, ou seja, R$ 105 milhões.
O acordo ainda conta com variável de até 10 milhões de euros em bônus - na proporção 70/30 entre clube e jogador, durante o contrato de cinco anos.
Para efeito comparativo, ter ido à final da Copa do Brasil garantiria mais de R$ 30 milhões ao Flamengo, e ser campeão, um total de 60 milhões.
Ao contrário da venda do Vinicius Jr, não ajuda na visibilidade do Flamengo vender o seu melhor jogador, que lidera diversas estatísticas e é o líder do bola de prata, bem abaixo da multa e da forma parcelada. Passa muito a impressão que o primeiro que ofereceu, levou.
Até janeiro o clube italiano terá que pagar € 5 mi agora na assinatura do contrato; € 25 mi em 2019, sendo € 15 mi em janeiro e € 10 mi em julho; finalizando com € 5 mi em janeiro de 2020
Que moleza, não?
Outros dois clubes: Barcelona e PSG também demonstraram interesse. Por que não buscaram um leilão para tentar elevar o valor da venda perto da multa? Isso com a janela de transferências já fechada e o jogador só podendo entrar em campo em janeiro.
Paquetá valeria muito mais com o título Brasileiro e premiações de bola de prata em dezembro, não?
Um Flamengo que brigou para se reestruturar financeiramente deveria fazer mais jogo duro em seus negócios. Parecia um clube com pagamentos atrasados e graves dificuldades financeiras.
Faltou postura também ao Flamengo de entender que, restando dez rodadas, o objetivo de todos precisaria ser os trinta pontos a serem disputados. Era o momento de ignorar propostas e fechar o grupo rumo ao heptacampeonato. O que não deve estar passando na cabeça do Paquetá nesse momento?
Até o CEO, Bruno Spindel, viajou rapidamente para Itália para concluir a negociação. Coisa que não fazem nem quando estão contratando.
Além da perda técnica, o time já carece de uma identidade Rubro Negra. Sem Vinicius Jr e agora sem Paquetá, será grande a dificuldade de recriar e fazer do Flamengo uma equipe onde a torcida possa se identificar.
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