sábado, 18 de janeiro de 2014
NBB 2013/2014: Franca 70 x 80 Flamengo
Após a humilhante derrota por 22 pontos de diferença - sua pior na história do NBB, o Flamengo mudou de postura e conseguiu uma sequência de sete vitórias: Limeira, Bauru, Macaé, Mogi, Basquete Cearense, Uberlândia e hoje o Franca, fora de casa por 80 x 70.
Com essa campanha, terminou o primeiro turno líder com 13 vitórias e 3 derrotas.
As duas últimas vitórias foram sensacionais. Vencer Uberlândia e Franca fora de casa não é nada fácil.
Confira aqui a comemoração efusiva da equipe no vestiário após o jogo.
E hoje, contou com uma excelente visão de jogo do José Neto. Vendo que Meyinsse e Olivinha não estavam bem, começou o quarto final com Shilton e Felício. Foi daí que o Flamengo deslanchou e conseguiu abrir frente para vencer Franca.
Laprovittola (40 minutos) e Marcelinho (38 minutos) foram os cestinhas com 23 pontos cada um. O armador ainda distribuiu seis assistências.
O Flamengo sofreu com Paulão no garrafão e nos rebotes: 42 x 33 para o adversário. No primeiro quarto, Marcelinho segurou a diferença, mas viu o garrafão ser varrido pelo Paulão. Meyinsse errou todos os chutes: 0/8.
Nem Meyinsse, nem Shilton, nem Felício. Ninguém parava o Paulão. Franca abriu sua maior frente: 30 x 21, forçando José Neto a parar o jogo. Tony Washam veio pro jogo no lugar do Gegê e o Flamengo defendeu melhor. Paulão foi pro banco. No ataque, Laprovittola comandava a virada Rubro Negra com três bolas de três. 42 x 39.
O terceiro quarto foi o mais fraco tecnicamente e a vantagem ficou em quatro pontos: 59 x 55.
No quarto final, José Neto colocou os titulares Olivinha e Meyinsse no banco. Armou o time com Laprovittola, Marcelinho, Gegê, Felício e Shilton. Laprovittola matou duas bolas de três seguidas. Depois foi a vez de Marcelinho marcar sete pontos na sequência. Franca se desequilibrou, Paulão sofreu falta técnica e a vantagem chegou aos 17 pontos.
Bastou o time segurar a reação francana - que chegou a cair para nove pontos, e assegurar a belíssima vitória.
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5 comentários:
Amigos,
Bela reação e postura após aquela surra contra o São José. Com o Washman e Marquinhos voltando, vai ser difícil de nos parar.
A uníca observação que tenho é que o Meyinsse sempre que teve pela frente um pivô de força ele não sobressaiu. Lembro sua atuação contra o São José(Ed Nelson), Bauru( L.Tisher),B.Cearense (Devon) e agora Franca (Paulão).
Saudações,
Alan
Excelente observação Alan. Está completamente certo.
O Shilton, com todas suas limitações técnicas, mas tem a seu favor a força, entrou e parou o Devon e o Paulão.
É um alerta ao Neto mesmo.
Abs.
André
Caros amigos
Não consigo avaliar desempenho no basquete sem lançar mão de dados estatísticos.
Tirando este último jogo em que tanto ele como Olivinha não foram bem e fizeram menos pontos do que o Shilton, e também não foram bem nos rebotes nas demais partidas mencionadas, o Meynsse teve muito bom desempenho.
Nos demais jogos ele pontuou com dígito duplo e teve uma média boa de rebotes que também mede a eficiência de um jogador da posição 5.
Vamos aos números:
- Jogo contra o São José
Meyinsse fez 2 4 pontos e pegou 7 rebotes, sendo a sua pontuação maior que a do Caio (6) e a do Nelson(15) juntos.
- Jogo Contra o Bauru
Meyinsse fez 13 pontos e pegou 6 rebotes.
- Jogo contra o Basquete Cearense
Meyinsse fez 12 pontos e pegou 9 rebotes.
Não vejo nenhuma preocupação com o desempenho do Meynsse contra os pivots mais fortes, muito pelo contrário.
Outro ponto também que deve ser considerado é que o Paulão é disparado o melhor pivot deste NBB e tem deitado e rolado em todos os jogos. A sorte dos adversários e que ele cansa um pouco no final porque está visivelmente gordo.
Só como referência no jogo contra o Bauru o Paulão fez 28 pontos conta o Murilo ( 10) que também está entre os melhores .
Como sempre a análise do Barreto é sensata. Meyinsse é um grande jogador e bom pivô, mas parece que não é tão bom na defesa. De fato os pivôs citados pelo amigo Alan sobressaíram o jogo sobre o Meyinsse. Fazer o quê? O Caio
Torres era forte, mas foi embora. Resta apostar na força do elenco e que Shilton e Felício possam suprir a deficiência defensiva do pivô norte-americano, quando precisarmos de banco.
Quando me refiro ao pivô Caio Torres é aquele da final do NBB5 e não aquele que veste a camisa da agremiação rival.
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