A boa vitória serviu para afundar ainda mais o rival, com salários atrasados e sérios problemas técnicos.
Em 10 jogos, a equipe cruzmaltina acumula sete derrotas.
O JOGO
O JOGO
Sem Fúlvio pelo Vasco e Cubillam pelo Flamengo, o time de São Januário iniciou melhor a partida.
Após 8 x 8 no placar, o Vasco fez uma corrida de 13 x 2, abriu 21 x 10 e fechou o período em 26 x 15.
É preciso servir de alerta os começos ruins da equipe. É o segundo jogo seguido: contra Franca o Flamengo levou 36 x 13 e não conseguiu mais reagir. Hoje foi 26 x 15.
No segundo período Marcelinho tratou de vir do banco pra colocar o Flamengo novamente na partida.
Com uma bola de três do capitão e duas cestas de Ramon, o Rubro Negro conseguiu uma corrida de 7 x 0 e obrigou o banco adversário a parar o jogo com 26 x 22.
Na volta do tempo, com duas bolas de três seguidas de Marcelinho, destaque do período com 12 pontos, o Flamengo virou o duelo: 32 x 31.
E o jogo seguiu equilibrado até o final. O problema foi que no estouro Giovanoni matou de três pontos para o rival: 42 x 40.
No terceiro quarto o time da Gávea voltou melhor e abriu sua maior frente: 57 x 49. Entretanto, a defesa falhou no final e o Vasco cortou a boa vantagem para 63 x 62.
O período final foi inaugurado com uma cesta de três de Marcelinho, cestinha com 22 pontos, seis rebotes e quatro assistências.
Os dois pivôs reservas, Rhett e João Vitor, funcionaram no garrafão e colocaram o Flamengo novamente com vantagem.
O americano, que desfalcou o time nas últimas partidas, estava impossível. Deu toco e foi o destaque no quarto final para colocar o Rubro Negro com 72 x 63.
No entanto, outra vez o Vasco reagiu e tratou de destruir a diferença para apenas um ponto: 72 x 71.
Era evidente que um clássico seria emocionante até o final. O Flamengo segurou a pressão no final com ótimo jogo de Rhett: matou de três, deu assistência e converteu os lances livres.
Mesmo com 80 x 73 a favor do time da Gávea, faltando pouco mais de dois minutos, não tinha nada ganho.
Os 40 segundos finais duraram uma eternidade, mas no fim a festa foi Rubro Negra.
Contando ainda com a enterrada de Rhett no final, pra irritação do patético Nezinho, que não queria mais jogo.
4 comentários:
Ganhar do Vasco é sempre bom. E deixa o time com moral de novo antes de uma sequência importantíssima, Pinheiros e Mogi em sequência no Rio e a chance de ficarmos praticamente empatados com Mogi na liderança.
Mas 4 mil torcedores não é bem a lotação da Arena Carioca? Pelo menos nas finais contra o Bauru foram mais de 8 mil. É um bom público, mas para o padrão de público do Flabasquete que já teve jogos no Tijuca com público baixíssimo. Penso que o jogo reunia os fatores pra ter um público maior (preço do ingresso, jogo contra rival, time vencedor, época do ano, 'abstinência' do futebol).
Luis, senão me engano, as cadeiras superiores da Arena Carioca estão fechadas para o público por questão de custos. Por isso a capacidade reduzida para 4000.
Exatamente isso. Todo o anel superior estava fechado nesse jogo.
A Arena Carioca onde o Flamengo jogou a final contra o Bauru é a Arena 2, com capacidade máxima de 8 mil lugares. Na época foram liberados 7 mil.
A Arena onde os clubes estão jogando atualmente é a Arena 1, com capacidade total de 13 mil lugares, porém como só o anel inferior está liberado, a capacidade é limitada em 6500 lugares. Para uma eventual final de NBB, toda a capacidade da arena estará disponível.
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