E essa burocracia política do Clube já está conhecida no mercado. Saiu na coluna Painel Esporte Clube da Folha de São Paulo:
Gabriela Rocha, diretora da Hypermarcas, sobre a dificuldade de o clube fechar patrocínio:
"O Fla é amado, mas lá o conselho manda e o presidente tem pouca força".
Leonardo Ribeiro, presidente do Conselho Fiscal, sobre críticas de empresas à política no clube:
"Melhor ter um conselho forte do que uma camisa fraca"
6 comentários:
O problema dos Conselhos do Flamengo, principalmente o Deliberativo, é a demora, simplesmente isso. Atrapalha? Sim, claro que atrapalha, mas se o presidente do Flamengo tivesse amplos poderes? Será mesmo que seria o ideal? Já ouvi falar até em sistema parlamentarista dentro de um clube, honestamente não idéia formada. Mas ainda acho que a camisa do Flamengo vale muito a pena.
Márcio
Um departamento de futebol profissional, a parte do Clube, com um conselho diretor, um diretor de marketing, finança, logística e um executivo prto futeol seria o ideal.
Respeito você e alguns conselheiros e sócios, mas o mercado está dando sinais de alerta de que caminho o Flamengo precisa seguir para se modernizar e ter uma estrutura profissional, capaz de responder rapidamente as exigências do mercado.
Obrigado André. O Flamengo é grande e complexo, e merece ser discutido a fundo. O estatuto do clube é pra lá de arcaico. Quem pode mudá-lo não toma a iniciativa. Ser sócio e participar de forma mais efetiva das decisões do clube, é um grande passo. O problema é que o Flamengo como instituição é um gigante mundial com 40.000.000 de apaixonados, mas como clube social, é apenas um espaço confortável na zona sul do Rio.
Márcio Fazer o que se o clube se fcha pra sua torcida, por ex vamos acabar mais um mandato de dirigente sem um projeto plausível pra aumentar o número de sócios... O Problema do Fla é pensar como república não como empresa, uma S/A por ex pode ter Conselho de Administração e Conselho Fiscal, Diretoria, Assembléias e outros órgãos consultivos e nem por isso são burocráticas e lentas como o Fla.
André, vou dar meu palpite nisso.
Duvido que a questão seja simplesmente os processos lentos dos conselhos. Você se lembra de algum patrocinador que tenha ido a votação na Gávea e não tenha fechado contrato? Houve uma vez em que alteraram um contato, acho que com a BMG, e só - e ele acabou sendo aprovado de qualquer forma. Sempre é aprovado. Não há motivo pra qualquer empresa temer a votação no conselho deliberativo.
Mesmo a questão da demora, no caso de que se falou no basquete, acho dificílimo que realmente tenha pesado. A NBB começa quando? Se fechassem acordo agora, haveria tempo de sobra, muita sobra, para um patrocínio ser aprovado no Conselho.
Então, por que a diretora da Hypermarcas citou isso?
Meu palpite é que as empresas estão aparecendo com propostas de fatiar a camisa, colocar marcas gigantes e multicoloridas, coisas do tipo. E nas negociações a diretoria, em vez de dizer que não topa, manda o "o Conselho não vai aprovar isso".
É um bom palpite André, ainda mais pela resposta do Leonardo Ribeiro, que se depender do Conselho o Flamengo não vai fazer fatiar a camisa, ou seja, sempre terá um manto mais limpo possível.
Mas tem o outro lado também, o da empresa. Não sei como funciona, mas imagino que pelo fato do NBB começar no segundo semestre, os interessados precisam fechar o orçamento, interno mesmo de cada empresa, o mais rápido possível.
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