domingo, 8 de maio de 2011

Final do Maria Lenk, Flamengo temina em terceiro lugar. Mas e o futuro da natação?


Final de Troféu Maria Lenk e o Minas conquistou o campeonato depois de 14 anos. O Flamengo conseguiu uma grande reação no sábado e terminou na terceira posição, com 1.697,50 pontos superando a quinta posição ano passado e os 634 pontos.

O dia começou com uma medalha de bronze para Léo de Deus nos 100m costas. E a dobradinha Rubro Negra veio nos 50m borboleta, com César Cielo batendo o recorde do campeonato e Nicholas dos Santos ficando com a medalha de prata.

Nos 800m livres, Armando Negreiros terminou na sétima colocação.

E foi nos revezamentos que vieram as grandes emoções do dia. No 4 x 100m medley feminino, o Minas TC era imbatível, mas o tempo que o Flamengo fez ontem com Monique Ferreira, Jéssica Hardy, Mireya Belmonte e Naira Saturno garantiu a medalha de bronze.

Agora o revezamento masculino foi sensacional. O Flamengo começou com  Léo de Deus no costas, Henrique Barbosa no peito, César Cielo no borboleta colocou o time na frente com boa vantagem, e entregou para Nicholas dos Santos fechar. Mas do lado da raia tinha o Bruno Fratus, que saiu de terceiro e com um final sensacional ameaçou a vitória Rubro Negra. Por um centésimo, na batida de mão, a vitória foi do Flamengo.

Dos quatro revezamentos masculinos, o Flamengo levou três ouros e um bronze. No feminino, foi uma prata e três bronzes.

César Cielo marcou 118 pontos e foi o terceiro mais eficiente do Maria Lenk no masculino, e terminou com cinco medalhas de ouro. Léo de Deus foi o quarto mais eficiente com 89 pontos. O tunisiano Oussama Mellouli ficou em primeiro lugar marcando 298 pontos para o Corinthians. Thiago Pereira foi o grande nome da competição e atualmente é o nadador mais completo do Brasil. Venceu todas as provas que disputou e ajudou o time paulista com 193 pontos.

Entre as mulheres o Minas acertou em cheio nas contratações de Kirsty Coventry. Venceu três provas, bateu três recordes sul-americanos e conseguiu 345 pontos. E a americana Rebecca Soni ajudou com 258 pontos. Já a Jéssica Hardy brilhou no sábado com dois recordes sul-americanos, e terminou com 310 pontos para o Flamengo. Mireya Belmonte foi importante nos revezamentos, porém decepcionou nas provas individuais, fez apenas 130 pontos.

Foi legal ver a evolução do Clube. Já se fala em conquistar o título ano que vem, para isso vai precisar contratar mais atletas, entretanto, a preço de que? A preço de um sufoco passado ano passado do time de futebol?

Enquanto o Minas levou o campeonato com sobras e com um patrocínio excelente da Fiat, o Pinheiros mesmo com todas as perdas tem a Sabesp, o Corinthians com apoio da prefeitura de São Bernardo. E o Flamengo? Já vamos para o segundo ano de ressurgimento das cinzas da natação Rubro Negra e nenhum patrocínio, seja para a base, seja para o time principal.

Até o Botafogo fechou patrocínio da Harbalife para seus esportes olímpicos da base. Alguma coisa precisa ser feita, essa situação precisa ser revista.

Pontuação final:

1º Minas 2.775 pontos
2º Pinheiros 1.934 pontos
3º Flamengo 1.697,50 pontos
4º Corinthians 1.544 pontos
5º Unisanta 804 pontos
6º Fluminense 498 pontos

3 comentários:

Anônimo disse...

Patricia Amorim é uma das pessoas mais incopetentes do universo.
Essa mulher vai conseguir o que o seu mestre ESS não conseguiu acabar com o Flamengo!

Nem o basquete ganha mais.

Fora pé frio, fora omissa, fora sua incopetente!

Marcio disse...

Olá amigos, não sou tão radical qnt meu amigo anônimo. Patrícia Amorim tem qualidades que outros presidentes não tinham. O terreno do Ct o Fla tem há anos e estava abandonado, assim como a sede do morro da viúva. O basquete, foi ela como diretora que montou esse time antes vencedor. O que ela escolheu muito mal foi o vice de marketing, muito fraco para o Flamengo.

Marcelo disse...

Realmente a falta de patrocínio é lamentável. Não é possível que não haja interessados em patrocinar um clube com grande torcida e visibilidade. E ainda com o grande nome do esporte brasileiro nos últimos 3 anos. Lindo mesmo foi ver as arquibancadas cheias! A Nação sempre dá show!