Certa vez um jogador de futebol disse: "Quando eu nasci Papai do Céu apontou o dedo e disse, esse é o cara". Neste mesmo momento em algum lugar da Bahia um adolescente fitando o televisor diante da declaração, retrucava: "Voce pode ser o cara, o rei, o príncipe, o bobo ou quem você quiser, mas nunca será iluminado como eu".Obina. Cinco letras. Um personagem. Foclórico? Talvez. Mas, o que dizer desta figura?
Obina é uma pessoa simples que nos conquista com sua humildade. Um jogador que é motivo de piada e ironia pelas torcidas rivais, e muitas vezes também pela própria torcida. Um ser humano que se acostumou a conviver com críticas e questinamentos de sua capacidade.
Mas Obina também é um profissional extremamente dedicado, que superou lesões em bem menos tempo que o previsto. Um jogador que possui um misto de sorte e competência. Um baiano que aprendeu a ser rubro-negro, demonstrando seu amor com a raça dentro dos campos. Um jogador decisivo, que brilha em todas as finais. E não foi diferente ontem...
Obina, simplismente, iluminado.
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