quinta-feira, 4 de setembro de 2014

MPF recomenda corte de repasse de verba pública ao Pinheiros

A divulgação da lista de clubes aptos a participarem da partilha da verba da Confederação Brasileira de Clubes causou uma grande surpresa: a ausência do Pinheiros.

Mas pode haver uma explicação. Confira duas notas da coluna Painel Futebol Clube da Folha de São Paulo de hoje:

A lei que obriga clubes e entidades esportivas a realizarem mudanças estatutárias, visando transparência na gestão, pode fazer uma vítima. O Ministério Público Federal recomendou ao Ministério do Esporte que corte o repasse de verbas ao Clube Pinheiros. 
A procuradoria do MPF apontou que o Pinheiros não cumpriu a lei que exige, entre outros temas, "gestão democrática" e "transparência da gestão da movimentação de recursos". Segundo o MPF, entre 2011 e 2014, o clube recebeu mais de R$ 30 milhões em recursos públicos.

Como é de conhecimento, o Flamengo teve que alinhar seu estatuto à Lei Pelé e incluiu alterações como a limitação do mandado do dirigente (quatro anos), permitida uma recondução, exigência de total transparência, participação de atletas nos diversos órgãos internos, obrigatoriedade de autonomia do Conselho Fiscal e veto ao nepotismo. 

O problema de gestão vivido pelo exemplar Esporte Clube Pinheiros dá uma dimensão do feito Rubro Negro.

Um comentário:

Luiz Filho disse...

É. Causou espanto essa informação.
O Paulistano é um clube muito mais "fechado" do que o Pinheiros e entrou na lista. Tenho um primo que trabalha no clube e fala como é.
Se adequou e o pinheiros ficou de fora. Danem-se!
Vamos Flamengo!