Após dois anos longe do título nacional, o basquete do Flamengo recuperou a hegemonia do basquete brasileiro.
O Rubro Negro superou todas as adversidades de uma torcida adversária que esgotou todos os ingressos e uma série perdendo por 2 x 1, ao vencer por 81 x 72, fazer 3 x 2 na grande final e conquistar seu sexto NBB.
Os números são impressionantes: são sete títulos brasileiros nos últimos 12 anos. Sendo cinco troféus do NBB nas últimas sete edições.
À exemplo da final do Super 8, quando o Rubro Negro também foi campeão na casa do adversário ao vencer Franca por 79 x 75, outra vez o Flamengo, de Gustavo de Conti, derrotou a equipe paulista, dessa vez valendo o título nacional.
Marquinhos foi o cestinha da grande final com 18 pontos. Balbi terminou com 15 pontos, seis rebotes e seis assistências. Deryk anotou 12 pontos, todos no quarto final.
Mas o grande nome foi Olivinha, MVP do quinto jogo da final, ao anotar duplo-duplo: 12 pontos e pegar 10 rebotes.
O JOGO
Após Franca abrir 4 x 2, o Flamengo fez uma corrida de 12 x 0 e assumiu a dianteira do placar ao fazer 14 x 4. Gustavo de Conti escalou Crescenzi de titular para tirar David Jackson da partida. E deu certo.
Com uma bola de três de Mineiro, a vantagem subiu para 21 x 6. Com nova bola de três, dessa vez de Marquinhos, o Flamengo encerrou o primeiro período ao vencer por 24 x 10.
Era impossível não lembrar do terceiro jogo, também no Pedrocão, quando o Rubro Negro abriu 17 pontos no primeiro quarto (32 x 15) e permitiu a virada de Franca. Dessa vez os erros não poderiam voltar a acontecer.
No segundo quarto, Franca tentou iniciar cortando a diferença, ao fazer 4 x 0, colocando 24 x 14. Porém, logo na sequência, cesta de três de Marquinhos para esfriar a euforia da torcida adversária: 27 x 14.
Balbi comandava com maestria as ações ofensivas e distribuiu bela assistência para Crescenzi matar de três: 37 x 21, obrigando Helinho a pedir tempo técnico.
O Flamengo seguia forte na defesa e forçava Franca a desperdiçar vários ataques, que teve 0/10 Na linha de três.
A diferença aumentou para 18 pontos: 39 x 21 para fechar em 45 x 29 no primeiro tempo.
A diferença aumentou para 18 pontos: 39 x 21 para fechar em 45 x 29 no primeiro tempo.
Na volta do intervalo, veio o fatídico apagão. Franca conseguiu uma corrida de 11 x 0 e voltou de vez pra partida: 45 x 40. Só então Gustavo de Conti pediu tempo, talvez o único erro do treinador Rubro Negro.
Somente com quase seis minutos de jogo o Flamengo marcou sua primeira cesta, com Marquinhos. Para sorte Rubro Negra, Franca não soube aproveitar.
Para alívio da torcida, Balbi matou de três e impediu a reação francana: 50 x 40 e o Flamengo fechou em 56 x 44.
Um dos nomes do período final foi Deryk, que vinha zerado e marcou seus 12 pontos nos últimos dez minutos. Foi dele a primeira cesta: 58 x 44, em assistência fenomenal de Balbi.
Franca reagiu com uma bola de três de Jimmy, mas, na volta, Deryk deu o troco na mesma moeda: 61 x 47.
Com cinco pontos seguidos, Franca tentava a última cartada e voltar pro jogo, ao baixar a diferença para quatro pontos: 63 x 59. Balbi saiu do banco de reserva para desenrolar a jogada para Deryk acertar cesta importante: 65 x 59.
Franca não desistia e, David Jackson, acertou apenas um lance livre em dois que tinha direito, e fez a diferença ir para a casa de três pontos: 67 x 64.
Balbi desafogou o Flamengo no ataque, porém, Cipoline matou de três e a diferença ficou em apenas dois pontos: 69 x 67.
Com a posse de bola, o Flamengo teria o ataque do campeonato. Olivinha fez a jogada individual, mas errou o chute. Entretanto, Anderson Varejão estava lá e pegou um precioso rebote ofensivo, entregou para Deryk, que matou de três: 72 x 67.
Com Elinho de Franca sem confiança, Franca desperdiçou importante ataque. Na volta, novo rebote ofensivo decisivo de Varejão, que sofreu falta. Na sequência, cesta de Olivinha no tapinha, na garra e na vontade: 74 x 67.
Em tentativa errada de três de Hettsheimeir, o monstro Olivinha pegou outro rebote e, na sequência, sofreu falta.
Nos minutos finais, frieza do Flamengo e desespero francano. Balbi acertou os dois lances livres: 79 x 72. Olivinha ainda pegou mais um rebote, outra vez sofreu falta. E converteu os dois lances livres para fechar em 81 x 72.
Muito sintomático essa equipe ser campeã com uma sequência de rebotes decisivos, uma das marcas do Flamengo nessa temporada.
O grito de campeão ecoou do lado Rubro Negro, calando os francanos.
O Flamengo está de volta ao topo do basquete nacional.
Nos minutos finais, frieza do Flamengo e desespero francano. Balbi acertou os dois lances livres: 79 x 72. Olivinha ainda pegou mais um rebote, outra vez sofreu falta. E converteu os dois lances livres para fechar em 81 x 72.
Muito sintomático essa equipe ser campeã com uma sequência de rebotes decisivos, uma das marcas do Flamengo nessa temporada.
O grito de campeão ecoou do lado Rubro Negro, calando os francanos.
O Flamengo está de volta ao topo do basquete nacional.
7 comentários:
Jogo tenso, difícil, com apagão, ginásio lotado e time adversário forte. E o Flamengo passou por cima disso tudo com uma atuação maravilhosa. Título com autoridade. Nosso título mais difícil do NBB
Obrigado pela excelente tradução da partida. A história contada pelo lado vencedor. Lembrando que na fase de classificação uma vitória para cada lado. Nos play offs, duas vitórias para cada mandante. Tudo igual? Não! Nas duas finais, Super 8 e NBB, deu Mengão, ambas no Pedrocao, para o orgulho da Nação!
André. Comemoramos todos os seus títulos nesta página! Faça um revival das conquistas para compararmos os títulos. Certamente esta a disputa mais difícil, sem Laprovitollace Marcezico!
O Orgulho da Nação será recepcionado no gramado do Maraca hoje no Fla x Flu? Se não for já era, tendo em vista que o último jogo será em Brasília.
Na sexta passada a LNB publicou em seu site, uma matéria com palpites de oito comentaristas sobre o quinto jogo. Ninguém apostou no Flamengo, ou ficaram em cima do muro ou apostaram em Franca, até o primo do Olivinha pipocou.
Eu procurei essa página agora para colar o link aqui mas não achei, suspeito até que foi apagada.
O portal do UOL sequer noticiou a conquista, sendo que, nas duas últimas temporadas quando os títulos foram pra SP eles noticiaram.
A exemplo do país a cronica esportiva anda pra trás de forma tendenciosa.
O Flamengo tem que se aprontar rápido, no fim de outubro já começa a primeira fase da duríssima LDA. A equipe tem que se apresentar mais sedo, pra não repetir as campanhas frustrantes das Ligas Sul Americanas das duas temporadas anteriores.
Gustavinho, Marquinhos, Deryk, Jonathan com mais um ano de contrato à cumprir. Balbi perto de renovar e o americano Zach Graham muito próximo, este último foi o gringo de maior sucesso do forte basquete venezuelano da última década. É muito agudo no ataque, dará mais repertório ofensivo, na posição 2, infiltra, chuta curto, médio e de três. É top, tipo um Shamell ou Holloway nos melhores dias.
Vai precisar, pois além da disputa da LDA, as demais equipes estão pensando grande, o Botafogo promete uma equipe mais forte, o Timão não para de contratar e o São Paulo disse que terá orçamento pra brigar por título.
Promessa de mercado agitado no NBB e NBA.
Vitória pra lavar a alma. Os francanos estavam numa soberba absoluta, agora certamente estão amargando duramente o vice. Duas vezes dentro de casa em um ano. Tinham time pra ganhar, mas amarelaram incrivelmente. Erraram muito. Muitas vezes por merito do Flamengo, mas amarelaram.
Trabalho excelente do time e do Gustavinho. Ano positivo apesar do fracasso continental.
Agora é comemorar e preparar um time melhor, pois a nação pede a Liga das Américas novamente.
Foi um título maiúsculo do Flamengo. O "político" Paulo Skaf tem injetado muito dinheiro em Franca, e nesse ano eles fizeram de tudo para serem campeões. Tentaram até nos tirar Marquinhos no início da temporada. Ganhar deles na terra do sapato foi lindo! Parabéns a todos - diretoria, comissão técnica, jogadores.
Já ventilaram a contratação do Zach Graham para a próxima temporada. Deve ser no lugar do Crescenzi, que infelizmente contribuiu apenas na defesa.
Acho que soma bastante, se conseguirmos renovar com todos. Com Balbi, Davi, Zach Graham e Deryk, temos a possibilidade de jogar mais minutos com uma formação "small ball" com 3 deles, deslocando Marquinhos ou Jhonatan para a posição 4. Seria um pesadelo para qualquer time, pois todos eles (o Davi menos) correm, infiltram e arremessam bem de fora.
Pensaria também em outro estrangeiro para a posição 4, acho que Nesbitt é apenas mediano.
Poderíamos pensar num 4 capaz de jogar aberto, com bom arremesso de 3, ou em um 4 forte e alto, capaz de jogar alguns minutos como pivô, numa eventualidade do jogo ou substituindo Varejão e Mineiro.
Nesbitt é forte e versátil defensivamente, mas não conseguia jogar tão bem aberto, pois seu % de 3 pts não passou de 25%.
De qualquer maneira, chegando o Graham e renovando com os demais, já temos um time mais forte do que o que foi campeão, e pronto para a liga das américas.
Paulo Jr.
Uma conquista épica, uma das mais marcantes da história do Flamengo. E o melhor: na temporada, vencemos dois títulos no Pedrocão. É um feito que nenhum time teve na história. Estamos de volta ao topo.
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