quinta-feira, 23 de maio de 2019
Os preparativos para o segundo jogo da final do NBB: Franca x Flamengo, às 20h
O Flamengo entra em quadra nessa quinta-feira, às 20h, pela segunda partida da final do NBB contra Franca. No primeiro jogo, vitória Rubro Negro jogando no Maracanãzinho por 82 x 68.
Na fase de classificação, Franca venceu em casa por 84 x 77. Porém, na final do Super 8, torneio que reuniu os oito primeiros colocados do primeiro turno do NBB, no Pedrocão, o Flamengo foi campeão ao vencer a equipe paulista por 79 x 75.
Confira entrevista exclusiva com Gustavo de Conti, treinador do Rubro Negro:
No primeiro jogo da final foram 31 quintetos diferentes. Sem entregar o ouro pro bandido, mas como administra todas essas rotações? Tem tudo na cabeça? Ou há variantes de acordo com o jogo?
Quanto às rotações, não é nada programado ou “planilhado”. As substituições ocorrem de acordo com o que o jogo está pedindo, de acordo com o que o Flamengo está necessitando naquele determinado momento. Pode ser que em algum jogo futuramente façamos poucas trocas, isso não tem como prever, é a percepção do momento.
Qual o objetivo prático em sempre ter rotação alta? Franca fez 17, por exemplo.
Acredito que, no caso específico desse primeiro jogo, nós mantivemos sempre com muita energia e intensidade durante grande parte dos 40 minutos. Porém, como te disse, isso não é receita de bolo. As coisas variam de jogo para jogo, e as necessidades da próxima partida podem ser diferentes.
O Flamengo fez Franca anotar 20 pontos abaixo da sua média na temporada. O adversário é forte nas bolas do perímetro e no jogo de velocidade. O Flamengo conseguiu anular essas duas armas?
Anular não, porém conseguimos diminuir bastante os pontos fortes de Franca. No entanto, trata-se de uma equipe tão qualificada que ainda terminaram o jogo com 40% nas bolas de 3pts.
Qual tem sido sua orientação pro Balbi? Chutador ou um armador clássico? Mesmo com baixo aproveitamento ofensivo, quase terminou com um triplo-duplo.
A orientação tem sido a mesma durante toda a temporada. Ele pode ser mais agressivo no ataque, pode também organizar mais, passar mais a bola. Ele tem capacidade para fazer, e tem uma leitura de jogo muito boa para saber em qual momento se comportar mais agressivo ou não. Ele tem a minha total confiança.
O duro jogo na semifinal contra o Botafogo, ao contrário de Franca contra Mogi, teve algum reflexo em quadra, na sua opinião?
Não sei dizer se foi melhor jogar uma série mais dura (Botafogo), ou uma série mais tranquila (Mogi). Nunca saberemos isso, mas independente dos adversários, o Flamengo sempre treina muito forte, em ritmo e intensidade de jogo mesmo, e isso nos ajuda muito a estarmos sempre preparados.
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