Em comunicado divulgado nessa quarta-feira, o consórcio que administra o Maracanã informa que já iniciou os trâmites para a entrega do estádio ao governo do estado do Rio de Janeiro.
Após o Decreto assinado por Wilson Witzel e publicado no Diário Oficial, o consórcio tem até o dia 18 de abril para deixar o Maracanã, e parece bastante satisfeito com essa opção.
No anúncio da extinção do contratado por decisão unilateral do executivo, foi levantada até a possibilidade de judicialização do ato, o que está claro, não irá acontecer.
Se bobear, devolvem até antes do prazo.
Confira:
O Complexo Maracanã Entretenimento (CME) comunica que deu início a um processo de transferência administrativa do estádio para o Governo do Estado do Rio do Janeiro. O rito obedece ao decreto governamental que determinou o encerramento unilateral da concessão do complexo.
Neste processo de devolução do ativo, o CME designou o executivo Marcelo Furquim para concluir as atividades remanescentes e realizar a transição das funções que vinham sendo executadas por Mauro Darzé, que renunciou ao cargo após a decisão do governo. No período em que esteve sob a administração da Concessionária, o Maracanã tornou-se o estádio que mais recebeu jogos de futebol num mesmo ano no Brasil. Apenas em 2018 foram 57 partidas, sendo que seis estão entre os dez maiores públicos do país naquele ano. Em 2019, apenas até o final de março, 23 jogos terão sido disputados, o que permite projetar um novo recorde. Até a primeira quinzena deste mês, o Complexo foi visitado por mais de meio milhão de pessoas que puderam desfrutar de espaços plenamente conservados através de uma eficiente gestão de zeladoria, que em todo este período foi realizada sem a necessidade de recursos públicos.
A Concessionária Maracanã, pautada pelo compromisso de manter o estádio com plena capacidade de operação e em respeito ao público, aos clubes, parceiros e patrocinadores, está neste momento fazendo todas as gestões necessárias para que o equipamento retorne às mãos do Governo do Estado no menor prazo possível dentro do limite já pré-estabelecido, que é o dia 18 de abril do ano corrente.
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