Por Cléber Grabauska:
Sucesso nas trocas:
As substituições feitas por Renato não funcionaram. Leonardo Gomes não conseguiu manter o nível da atuação de Léo Moura, que saiu por cansaço. Jael, que entrou no lugar de André, torceu o tornozelo, terminou a partida fazendo figuração e não pôde ajudar na marcação da saída de bola do adversário. E Marinho ficou bem abaixo do esperado quando precisou ocupar a vaga de Everton, até então o principal nome gremista. Por sua parte, Barbieri teve sucesso ao promover a estreia de um Vitinho “ligado” no lugar de Marlos Moreno. E mais ainda quando apostou no garoto Lincoln, que entrou na vaga de Uribe, e acabou marcando o gol do empate.
Controle do meio-campo:
Maurício Barbieri, na coletiva de terça, disse que o Flamengo não poderia deixar o Grêmio sentir-se confortável, tendo a posse da bola e pode do ditar o ritmo de jogo. E essa ideia foi posta em prática. Com a qualidade da sua linha de armação, o Flamengo teve superioridade no duelo de meio-campo durante o segundo tempo. Maicon, a referência gremista, não manteve o ritmo, desgastou-se e o time não teve quem coordenasse as jogadas. Arthur, definitivamente fora do Grêmio, fez muita falta. Por sua vez, Lucas Paquetá cresceu no jogo e contou com as parcerias de Everton Ribeiro e Cuéllar para dominar o setor. Ramiro, tão importante para o funcionamento do esquema gremista, não teve uma boa atuação e isso também influenciou para que o Flamengo aumentasse o seu domínio.
Preparo físico:
Muitos estão colocando no preparo físico a diferença entre os times no segundo tempo. O Flamengo, sem pausas no calendário, teve alta intensidade até o final. O Grêmio, que poupou os titulares em Chapecó, não resistiu e perdeu o fôlego. Mas antes disso, o que aconteceu é que o Flamengo inverteu uma rotina nos jogos do Grêmio. Dessa vez foi o adversário que ficou com a posse de bola e o Tricolor precisou correr atrás. Aliás, correr atrás para marcar é algo que o Grêmio não está acostumado a fazer, pois fica praticamente todo tempo com a bola no pé. E essa situação inédita a que ficou submetido, criou um desgaste maior do que o esperado.
Por Diego Olivier:
Teve superioridade sobre o adversário, ainda que a posse de bola tenha sido quase a mesma e Marcelo Grohe tenha feita defesas importantes. O Grêmio foi atacado, portanto, embora tenha agredido mais. Nos 45 minutos iniciais, somou 14 a 7 em finalizações. Eis aí a mudança crucial da segunda etapa. O Grêmio termina a partida com as mesmas 14 finalizações, mas vê as conclusões do Flamengo subirem para 24. A posse carioca fecha em 58%. É raro o Grêmio não ter a bola. No conjunto da obra, portanto, o Flamengo foi superior. O empate nos acréscimos foi fruto de mérito e não de acaso, assim como o lingo gol de Luan, em jogada cerebral de Leo Moura e Ramiro, além da leitura do próprio Luan de se posicionar na área a fechar a triangulação com um chute seco.
A polêmica da hora é a parte física. O Grêmio mostrou cansaço no segundo tempo. Mas como, se usou reservas no domingo, enquanto o Flamengo escalou titulares?
O Grêmio cansou cansou no segundo tempo porque teve de correr atrás do Flamengo e, também, por alguns jogadores egressos de parada, como Leo Moura e Everton, que teve conjuntivite, além de Marcelo Henrique sem ritmo.Sucesso nas trocas:
As substituições feitas por Renato não funcionaram. Leonardo Gomes não conseguiu manter o nível da atuação de Léo Moura, que saiu por cansaço. Jael, que entrou no lugar de André, torceu o tornozelo, terminou a partida fazendo figuração e não pôde ajudar na marcação da saída de bola do adversário. E Marinho ficou bem abaixo do esperado quando precisou ocupar a vaga de Everton, até então o principal nome gremista. Por sua parte, Barbieri teve sucesso ao promover a estreia de um Vitinho “ligado” no lugar de Marlos Moreno. E mais ainda quando apostou no garoto Lincoln, que entrou na vaga de Uribe, e acabou marcando o gol do empate.
Controle do meio-campo:
Maurício Barbieri, na coletiva de terça, disse que o Flamengo não poderia deixar o Grêmio sentir-se confortável, tendo a posse da bola e pode do ditar o ritmo de jogo. E essa ideia foi posta em prática. Com a qualidade da sua linha de armação, o Flamengo teve superioridade no duelo de meio-campo durante o segundo tempo. Maicon, a referência gremista, não manteve o ritmo, desgastou-se e o time não teve quem coordenasse as jogadas. Arthur, definitivamente fora do Grêmio, fez muita falta. Por sua vez, Lucas Paquetá cresceu no jogo e contou com as parcerias de Everton Ribeiro e Cuéllar para dominar o setor. Ramiro, tão importante para o funcionamento do esquema gremista, não teve uma boa atuação e isso também influenciou para que o Flamengo aumentasse o seu domínio.
Preparo físico:
Muitos estão colocando no preparo físico a diferença entre os times no segundo tempo. O Flamengo, sem pausas no calendário, teve alta intensidade até o final. O Grêmio, que poupou os titulares em Chapecó, não resistiu e perdeu o fôlego. Mas antes disso, o que aconteceu é que o Flamengo inverteu uma rotina nos jogos do Grêmio. Dessa vez foi o adversário que ficou com a posse de bola e o Tricolor precisou correr atrás. Aliás, correr atrás para marcar é algo que o Grêmio não está acostumado a fazer, pois fica praticamente todo tempo com a bola no pé. E essa situação inédita a que ficou submetido, criou um desgaste maior do que o esperado.
Por Diego Olivier:
Teve superioridade sobre o adversário, ainda que a posse de bola tenha sido quase a mesma e Marcelo Grohe tenha feita defesas importantes. O Grêmio foi atacado, portanto, embora tenha agredido mais. Nos 45 minutos iniciais, somou 14 a 7 em finalizações. Eis aí a mudança crucial da segunda etapa. O Grêmio termina a partida com as mesmas 14 finalizações, mas vê as conclusões do Flamengo subirem para 24. A posse carioca fecha em 58%. É raro o Grêmio não ter a bola. No conjunto da obra, portanto, o Flamengo foi superior. O empate nos acréscimos foi fruto de mérito e não de acaso, assim como o lingo gol de Luan, em jogada cerebral de Leo Moura e Ramiro, além da leitura do próprio Luan de se posicionar na área a fechar a triangulação com um chute seco.
O Grêmio não está acostumado a correr atrás do adversário, mas forçá-lo a isso. Exagerou na estratégia de dar a bola ao Flamengo e reagir no contra-golpe. Fez isso e não mais a encontrou. O Grêmio se acostumou ao contrário: os adversários, na Arena, procurarem seus jogadores sem achá-los. E correr atrás sem achar a bola cansa. O pecado foi, na segunda etapa, radicalizar na estratégia de dar a bola ao Flamengo e apostar só no contra-ataque. Uma coisa é dar a posse para a Chape, Atlético-MG ou até Corinthians. Outra é fazer isso com o Flamengo, cheio de jogadores de habilidade.
3 comentários:
Bem legal essas matérias com a visão do outro lado, André.
Algo que você já faz tem tempo e sempre muito bem.
Cadê o Joza para falar de Uribe e Piris da Mota?rs
Joza me abandonou, meu amigo...rs...está de olheiro em um time argentino.
Sou viciado em opiniões e análises "do outro lado".
Postar um comentário