Na partida dessa quarta-feira, o jovem Rubro Negro voltou a ser o atleta inoperante de sempre, e não pode ser considerado de forma alguma como reforço e muito menos titular.
No empate contra um fraco Santos na Vila Belmiro, que ocupava a 17ª colocação, o Flamengo perdeu a oportunidade de recuperar os pontos perdidos contra o São Paulo no Maracanã, e precisa torcer nessa quinta para o tricolor não vencer o Grêmio fora de casa.
O grande diferencial desse Flamengo antes da Copa do Mundo era Vinicius Jr. Pois era o único desse elenco a jogar no um contra um, atrair a marcação e quebrar as linhas defensivas.
No jogo de ontem, o time jogou com quatro meias. Não era o melhor caminho, diante de tantos espaços para explorar que o adversário permitia e, principalmente, após ter conseguido o gol logo no começo.
Tanto que bastou um irregular Geuvânio entrar para ser um dos destaques.
Com tantos meias, o Flamengo voltou a ser o time sem força ofensiva e que é insuportável de assistir, de tanto toque de bola sem objetividade. E olha que colocou três dos seus quatro atacantes em campo durante a partida - mesmo assim não conseguiu ser perigoso.
O melhor do setor ofensivo foi Éverton Ribeiro. No entanto, ninguém consegue superar Cuellar, que mantem uma regularidade impressionante.
Foram 61 passes, 100% de aproveitamento, nove desarmes e venceu 12 dos 16 duelos na partida (Fonte: @sofsacore).
Os laterais foram uma negação e espanta a diretoria não cogitar reforços nessa posição. Guerrero segue com clima de fim de festa na Gávea: nem cartão amarelo por reclamação leva mais. E Paquetá precisa voltar a jogar na posição que vinha se destacando: ao lado do Cuellar, e não formando a linha de quatro pela esquerda.
É fato que o Flamengo voltou pior do intervalo da Copa do Mundo. Seja por perdas de jogadores que foram decisivos: Vinicius Jr e até o Vizeu (que fez três gols em três jogos seguidos), e o pior: sem reposição até o momento, seja por escolhas ruins do Barbieri.
Aliás, bastou ser efetivado para começar o discurso de valorizar um empate fora de casa. A mentalidade não pode voltar a ser medíocre.
Um comentário:
André. Impressiona positivamente o acerto de seus comentários. Pós Copa do Mundo, o Flamengo perdeu a vontade de ganhar nestes três jogos! Voltou o toque de bola que dá sono e o ataque inoperante. Não é possível um time com meias de qualidade (Diego Ribas, Éverton Ribeiro), que se destacam no cenário nacional, não acharem um passe certo para o centroavante do Peru fazer um gol que seja!
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