— Flamengo (@Flamengo) 8 de março de 2018
O foco estava em Julio César, um ídolo que pediu para voltar ao Flamengo para encerrar sua carreira.
No entanto, o adversário era ingrato e não fazia força para atacar o Rubro Negro e tentar dar um mínimo de trabalho ao goleiro revelado pela Gávea.
É sempre bom ter ídolos que representaram momentos importantes para o Flamengo de volta. O clube precisa disso, em tempos de crise de identidade.
Dentro de campo, porém, o primeiro tempo foi deprimente. Com quatro meias, o time se satisfazia em ter apenas domínio da bola. Os adversários devem curtir muito aquele toque de bola sem objetividade, pro lado, sem agredi-los, sem tentar quebrar a linha defensiva.
Quem buscava alguma coisa de diferente era Paquetá. Mas que pecava na hora de finalizar. Não houve nenhum chute perigoso do Flamengo em 45 minutos.
O segundo tempo mudou. Parecia ser muito mais uma questão de postura do que tática. O problema é: o time joga quando quer, quando precisa?
Com destaque para Éverton Ribeiro, que jogava mais centralizado, mais perto da área e conseguiu seu tradicional passe vertical, nas costas da defesa, para chute do Éverton em cima do goleiro. As chances aumentaram: Henrique Dourado perdeu um gol sozinho. Depois marcou outro em impedimento.
O gol só saiu, na verdade, graças ao avanço do zagueiro Rhodolfo pela direita. A jogada resultou em escanteio, após finalização ruim de Diego e, no rebote, Rodinei acertou um belo chute.
Com o gol, à exemplo da final da Taça Guanabara, o Flamengo se comportou melhor e foi encontrando mais facilidade. Coube a Diego e Paquetá cobraram com perfeição duas faltas para o Rubro Negro chegar aos 3 x 0.
Um placar enganoso. O esquema com quatro meias começou bem, mas agora começa a dar sinais de deterioração. Carpegiani terá que escolher por dois meias centralizados: Paquetá e Everton Ribeiro que, além de acelerar o jogo, tem o passe vertical, porém falta alguém pra acompanhar o facão e cair nas costas dos zagueiros. Tem que ter dois jogadores velozes. Um precisa ser o Vinicius Jr, artilheiro do ano.
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1. Passou despercebido por alguns, mas não pela torcida, que protestou quando Éverton Ribeiro, na metade do primeiro tempo, sentiu e Carpegiani rapidamente pediu que Arão aquecesse, mostrando que em nada aprendeu com o empate na semana passada.
2. Sem falar na montagem ridícula do banco de reservas com dois volantes - em um esquema que utiliza apenas um, e apenas um atacante. E, novamente, sem relacionar Marlos Moreno, que na verdade era reforço pretendido pelo ex-treinador Reinaldo Rueda.
3. O vídeo acima é a fala de Julio Cesar na prelação, que, infelizmente, em nada motivou seus colegas no primeiro tempo.
3 comentários:
Bom dia.
André, eu gostaria de falar sobre Felipe Vizeu.
Sabemos pela imprensa que o jogador teve alguns problemas com a diretoria, provável por comportamento, que não sabemos ao certo o que houve. Em alguns jogos ele não era sequer relacionado.
Também houve a notícia de que ele tinha multa rescisória de 70 milhões de euros, multiplicando por 4, dá R$ 280 milhões. Sabemos que não é jogador para isso tudo, mas vamos lá.
O fato é que ele foi vendido para a Udinese (e não para a Juventus, como havia sido cogitado antes) por US$ 6,5 milhões (isso mesmo, de dólares, câmbio multiplica por 3, que dá R$ 19,5 milhões, um pouco mais, pois o câmbio é uns R$ 3,30).
Como é que um jogador com multa de mais de R$ 200 milhões é vendido por algo em torno de R$ 20 milhões?
E o silêncio do Conselho Fiscal, Deliberativo do Clube? Tá tudo liberado no Depto. de Futebol?
Já sabemos que para ser VP de futebol do Flamengo a qualificação profissional é irrelevante. A experiência no cargo, firmeza, cobrança de resultados, falar a linguagem dos jogadores, é algo desnecessário.
Vagabundos que se dizem rubro negros usam o cargo para pretensões pessoais, o time não honra a camisa, envergonha a torcida e tudo bem.
Perdemos dois títulos ano passado (e respectivas premiações) a Copa do Brasil e a Sul Americana porque o time não estava preparado profissionalmente para isso. Do goleiro até a vontade de vencer.
Voltando ao Felipe Vizeu, uma coisa mais surpreendente ainda foi saber que o Flamengo só tinha 60% do passe.
Que estranho, um Clube que está bem financeiramente, um jogador que está sempre sendo convocado pela seleção e 20% do passe dele é repassado para grupos econômicos? E a Fifa não tinha proibido isso?
Eu gostaria que alguém do Clube explicasse essas duas situações: por que venderam por um valor tão baixo um atacante promissor de seleção, com o Flamengo recebendo cerca de R$ 12 milhões ( 1 ano de salário do Guerrero) e por que o Flamengo só tinha 60% do passe dele.
E se amanhã a Udinese vender Felipe Vizeu para a Juventus, por exemplo, por 40, 50 milhões de euros? Nossos "gênios" vão se dizer surpresos?
Já estão falando em vender Lucas Paquetá, craque do time no momento. Se o Flamengo receber na mão menos de 20 milhões de euros (R$ 80 milhões) então interdita os falsos rubro negros e chama gente equilibrada para comandar o futebol.
Chega de amadores "enrolados", omissos, decidindo situações relevantes, se omitindo de cobrar jogadores e treinador, no setor mais importante do Clube.
abraços.
O primeiro tempo foi ruim, porque Diego e Everton Ribeiro estavam mal, errando tudo que tentavam.
No segundo tempo Everton Ribeiro melhorou muito o seu rendimento, o Diego parou de errar passe e o time dominou totalmente o Boavista.
O banco não tem opções para o meio porque o técnico está usando todos os meias no time titular, logo só vai ter atacante ou volante já que os meias que podem jogar é o sub-20 Pêpe e o Jean Lucas. E de qualquer maneira nossos volantes reservas no momento estão em dificuldade, o Arão tentando voltar e o Rômulo tentando jogar num nível razoável.
O lance todo é que a filosofia atual das categorias de base é vender e não municiar o time profissional. Assim que a proposta aparece os caras vendem mesmo. O São Paulo já é assim há um tempão. Fora que, essa diretoria precisa vender pra suprir o rompo das contratações, tanto no que se refere as compras, mas, principalmente em relação a folha. No começo do ano passado o Flamengo vendeu o Jorge, porque já se sabia que se não vendesse fecharia o ano no vermelho. No ano passado eu chamei muito a atenção sobre o que o Rodrigo Caetano e cia iriam fazer com a grana do Vinícius Jr, agora já era. Com a grana do Jorge eles compraram o Renê e o Trauco, já o dinheiro do Vizeu, quase metade foi pro Fluminense e o resto pra pagar parte do salário do Henrique Dourado. Eu preferiria contar com a evolução e vontade do Vizeu a contar com o Dourado que tem 29 anos e até o ano passado era um jogador de mediano pra baixo. Tem gente no Flamengo que acredita que ele repetirá o mesmo do ano 2017, como se fosse simples assim, é por isso que o Luxa falou que no Flamengo ninguém entende nada de futebol.
Nunca acreditei que um vídeo pode realmente motivar alguém, o que motiva é o trabalho duro, que além de motivar cria autoconfiança.
Tem gente que pergunta pra que serve os estaduais? Serve exatamente pra isso, ludibriar, consolar o torcedor. O time toma fumo na Libertadores e no Brasileiro e aí tem o estadual pra acalmar tudo de novo. Em maio começa o brasileirão esse sim é o calvário do Flamengo.
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