No último dia 22 de novembro foi apresentado o reformulado estatuto do COB. Dentre as novidades, os atletas passaram a ter mais peso nas decisões, passando de uma para cinco cadeiras na composição da Assembleia Geral, sendo extintos os membros vitalícios e eleitos. Antes indicados pelo presidente, agora os membros do Conselho Fiscal serão deliberados. Foi criado também o Conselho de Ética - cuja formação será eleita pela Assembleia Geral, e foi extinto o Conselho Executivo sendo criado em seu lugar o Conselho de Administração.
É neste Conselho, cujos membros serão o presidente e o vice, dois atletas, cinco representantes das Confederações e dois membros independentes, que os clubes buscam espaço dentro do COB.
Mais especificamente na vaga dos membros independentes. No entanto, na nova redação do estatuto, dirigentes de clubes não poderão ocupar essa espaço.
Ou seja, em todo o processo do Comitê Olímpico Brasileiro os clubes, os verdadeiros formadores de atletas olímpicos, não terão voz, ao contrário das confederações, que terão cinco vagas disponíveis.
Em reunião realizada na sede do Flamengo, na Gávea, dirigentes dos principais clubes de esportes olímpicos do Brasil, entre eles Minas e Pinheiros, se uniram para formar uma associação que busca representatividade para participarem diretamente da divisão de recursos da Lei Agnelo-Piva, até hoje feita exclusivamente pela Confederação, cuja verba é toda destinada para as Confederações.
No início do mês os 10 maiores clubes de esportes olímpicos do Brasil divulgaram uma nota em conjunta.
O Estadão fez uma boa matéria sobre o assunto, confira:
Um comentário:
O dinheiro da sociedade te que ser revertido para a sociedade e não para meia dúzia de parasitas que "montam empresas" usando parentes e laranjas para desviarem esse dinheiro para seus bolsos.
Que tenhamos uma ótima participação nas Olimpíadas de Tóquio com o dinheiro público muito bem utilizado só no esporte.
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