quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Basquete - Liga Sul-Americana: Flamengo 76 x 75 San Martin


Em 2012 o Flamengo tirou uma diferença de absurdos 26 pontos do então tricampeão argentino Penãrol, e arrancou uma virada inesquecível por 79 x 78, na abertura do Final Four. Infelizmente o bicampeonato não veio.

No intervalo a diferença era de vinte pontos: 49 x 29. No último período caiu para apenas dez pontos.

Naquele jogo, o Rubro Negro não acertou nenhuma bola de três. O time foi cavando a virada dentro do garrafão, com Caio Torres, no auge, marcando 15 pontos em 18 minutos, e Olivinha, com 23 pontos e 15 rebotes, além dos incríveis 47 x 27 rebotes a favor do clube da Gávea.

A história completa pode ser conferida aqui.

Desta vez a diferença era mais modesta. O Flamengo foi para o quarto final perdendo por 63 x 52, sendo derrotado nos três primeiros quartos: 30 x 27, 16 x 10 e 17 x 15.

No quarto final o show foi de Ramon, Arthur Pecos e JP Batista. 

Com o placar apontando 73 x 70 para San Martin, Marquinhos e Ramon mataram duas bolas de três seguidas, para colocar o Rubro Negro na frente: 76 x 73. Na última posse de bola para os argentinos, Pecos interceptou e garantiu a sofrida vitória na estreia da Liga Sul-Americana: 76 x 75.

Ronald Ramon tem tudo para fazer sua melhor temporada na posição dois, onde gosta de jogar, agora que tem dois bons armadores. O dominicano foi o cestinha com 21 pontos. JP Batista terminou com 14 pontos. Olivinha anotou sete pontos e oito rebotes.

A decepção ficou por conta dos gringos: David Cubillan e M.J. Rhett.

Confira os melhores momentos da vitória:


Na outra partida do grupo, surpreendente vitória dos donos da casa Cimarrones da Colômbia frente Hebraica do Uruguai por 78 x 72. 

Hoje o Flamengo enfrentará os uruguaios, às 19h:45min.

3 comentários:

Flávio disse...

Virada suada!!! Na raça!!! Decepção também em relação ao Marquinhos. André, um amigo me indagou da autossuficiência dos esportes olímpicos dizendo que desde 2015 estes estão deficitários. Procede? Abraços.

Barreto disse...

Realmente Pecos, Ramon e JP foram os melhores do Flamengo, notadamente o Pecos. Acho que o Neto demorou muito para voltar com o Pecos porque Cubillan estava muito mal. Muita gente exagerou na corneta do time, após a derrota contra o time argentino no Peru, formado por jogadores sub 22, e agora há muita gente que não mede o tamanho dos elogios após esta vitória de ontem. Prefiro esperar mais para avaliar este time. Nem a derrota perante o Bahía Basket em Lima e nem esta vitória de ontem me permitem ainda avaliar o nível do elenco para esta temporada. Prefiro aguardar um pouco mais, muito embora já afirme que a contratação do Pecos foi certeira. Quem também contribuiu muito para a vitória do Flamengo foi a atuação ridícula do Justin Keenan com uma pança de dar inveja. Disseram que, ontem, o João Vitor marcou muito bem o pivô grandalhão Justin Keenan. Muito embora chamar um pivô de 2:O2 de grandalhão seja uma gafe, entendo que esta gafe seja justificável pela empolgação da vitória. Falando ainda sobre o time, acho que quando o Cubillan já estiver em forma e adaptado , acho que o Neto poderia também usar em alguns momentos a dupla armação com ele e o Pecos.

Pedro disse...

Concordo com o Barreto. Muito difícil fazer uma avaliação com dois meses de temporada. A situação do Flamengo nessa primeira fase da Sul Americana é como se fosse de um time na Pré-Libertadores no futebol jogando em janeiro com pouquíssimo tempo de treinamento. Mas o time parece mais equilibrado que no ano passado, mas o Cubillan e o MJ Rhet precisam mostrar muito mais para justificar as contratações.

O time argentino do San Martin havia jogado 10 jogos antes desse e ganho 9. Portanto, o mais importante é vencer e se classificar. Avaliações somente mais na frente, mas muito gostoso ver a camisa do Flamengo sendo respeitada como sempre no basquete. O Orgulho da Nação, sempre! Que diferença para o futebol ! Vinho e água.

Flávio, quanto aos esportes olímpicos, não sei em relação a esse ano, mas o André publicou uma entrevista com o Póvoa onde ele explicava que todos os esportes olímpicos são autossustentáveis. A exceção seria o basquete, que o clube adianta os recursos e recebe depois porque a Lei de incentivo sempre atrasa. Mas o André pode confirmar ou não.