Segundo interessante pesquisa da ESPN, apenas o Corinthians foi campeão com a média de gols igual ao Flamengo de 2016: 1,3 por jogo. Todos os outros campeões brasileiros, inclusive o Rubro Negro em 2009 com 1,5 gols por jogo, tiveram médias ofensivas maiores.
Contra o Internacional a equipe da Gávea seguiu o mesmo roteiro contra o São Paulo: parecia que era apenas mais um jogo, e não uma partida decisiva, apenas controlando as ações, não permitindo que o adversário atacasse, porém sem oferecer perigo.
O gol poderia ter sido uma válvula pro Flamengo se impôr diante de um Inter na zona do rebaixamento e perdendo por 1 x 0 em casa com 11 minutos do segundo tempo. Mas novamente serviu ao contrário: o time recuou e permitiu a pressão colorada, contando ainda com as entradas do Sasha e Valdívia no segundo tempo.
Antes sozinho, Vitinho, autor de incríveis oito finalizações, passou a ter companhia no ataque e a levar perigo. Muralha fez ótimas defesas.
A estratégia de ter o Allan Patrick no lugar do Gabriel para reter a bola e segurar o ímpeto do adversário outra vez não surtiu efeito.
Da mesma foram que Émerson no lugar do Márcio Araújo também não funcionou. Segue sem explicação o não aproveitamento do Mancuello após o gol decisivo e de categoria contra o Cruzeiro.
Poderia ter utilizado o Damião para fazer dupla com o Guerrero no ataque, que segue mal, mas segue isolado, precisando brigar por cada bola.
Por deficiência técnica os pontas que tão bem fecham o sistema defensivo e colaboram para o time ter esse controle das ações, não conseguem ter a mesma eficiência no ataque. Fernandinho foi o que mais avançou neste sentido nos últimos jogos, quando foi decisivo por algumas partidas. Porém, foi exceção à regra geral dos pontas do elenco.
A última grande atuação do Flamengo foi contra o Figueirense no Pacaembu. O Flamengo por ter mais jogos difíceis, vai precisar voltar a jogar melhor do que vem atuando nas últimas partidas. O Palmeiras pode se dá ao luxo até de jogar mal, pois tem uma tabela melhor pela frente.
Zé vai precisar se reinventar nesses últimos sete jogos e tirar alguns coelhos da cartola.
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