Guerrero perdeu chances claras e deixou de sair consagrado nos dois clássicos da semana passada. Impressionante como ele só chuta em cima do goleiro, que nem precisa fazer muito esforço pra defender. Sem contar o pênalti tosco do Wallace e as inconstâncias do Paulo Vitor na saída do gol.
Gostei mais do Flamengo de quarta contra o Vasco do que o de sábado contra o Botafogo. Piorou ainda mais neste último jogo quando Muricy voltou a usar o esquema de três atacantes.
Com três atacantes o time fica muito dependente da ligação direta pelas pontas e perde o meio de campo. Tem volume de jogo, mas os passes são mais laterais e o time chega com dificuldade ao ataque. Já no 4-4-2 a criação de jogadas é mais qualificada pelo meio, apesar do Ederson não ser o jogador para preencher esse pedaço de campo ao lado do Allan Patrick.
Mancuello sim, é o jogador que pode fazer muito bem essa função e, principalmente, pelo fato do argentino ser mais rápido e recompor melhor a defesa.
É uma semana decisiva para Muricy preparar o time neste novo esquema tático, pois, depois de muito tempo, terá dias livres para organizar o Flamengo.
São duas ótimas notícias: o treinador não vai morrer no mesmo esquema por vaidade e Émerson deixou de ser titular absoluto.
Poderia ter uma terceira: a opção pelo Léo Duarte na zaga no lugar do Wallace.
Manteria Cirino ao lado do Guerrero. Com Ederson, Gabriel e o Émerson como opções, mas sem perder de vista o 4-4-2.
Um comentário:
André, você falou bem: o time domina o jogo, mas dá gols para os adversários, infelizmente a palavra é essa: demos gol para o Vasco e demos dois gols para o Botafogo.
Você lembra de chances reais do Botafogo no jogo? Eu não lembro. Pois é. Manter o Wallace na zaga é dizer: pode errar. Tudo bem. Onde está o ditado: joga quem está melhor? Titular é quem está bem?
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